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Recauchutagem do meu ciclismo II

por Pedro Silva, em 14.05.14

Passado quase uma semana depois do meu regresso ao ciclismo eis que as notícias são boas e animadoras.

 

Os “tremelicos” e medo no arranque já é coisa do passado. Posso dizer que já ando normalmente de bicicleta e que já a domino quase que por completo. Digo quase porque em certas zonas mais apertadas em termos de espaço (não esquecer que cá pelo Porto as ruas são na sua maioria são tudo menos largas) não me sinto muito à vontade ao pedal e o mesmo sucede nas descidas onde as mãos vão sempre no travão como manda o “Código” do Ciclista.

 

De resto as grandes dificuldades são as subidas. Nem as mudanças da Sakura (sim a minha “Bicla” tem um nome em homenagem a uma personagem do Naruto) tornam a tarefa mais fácil. Não que não consiga subir as rampas que abundam pela Invicta, mas não tenho paciência para estar a dar ao pedal ao ritmo de um caracol. Para mais não tenho a mesma forma de há uns anos atrás e para a recuperar tenho de levara s coisas com calma para evitar males de maior.

 

A outra dificuldade que tenho tido no meu vai e volta na Sakura são as pessoas. Como não me sinto completamente á vontade opto muitas vezes por seguir pelo passeio, o que me obriga a ter de desviar as pessoas que tem umas palas nos olhos e apenas conseguem ver em frente: E mesmo quando tal sucede podem ver-me a aproximar que não são capazes de deixar passar, sendo que lhes basta um simples “chega para o lado”… Tarefa complicada para certa malta. Até vos digo mais, os condutores dos automóveis respeitam-me mais que os peões por mais incrível que tal possa parecer.

 

Para terminar deixo-vos aqui uma foto minha devidamente equipado. Bem sei que estou com cara de zangado mas nunca gostei de tirar fotografias e a “engraçadinha” que tirou a dita sabe bem disto…

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publicado às 15:51


Recauchutagem do meu ciclismo I

por Pedro Silva, em 06.05.14

Desde muito jovem que tive uma paixão pelas duas rodas. A culpa é toda dos meus Pais, principalmente do meu Pai, que até eu ter passado por uma doença deveras complicada me brindou sempre com uma bicicleta.

 

Mas tal como as nossas namoradas e esposas a relação não foi fácil e teve momentos de elevada tensão.

 

As minhas primeiras pedaladas no comando de uma Bicicleta foram sempre acompanhadas do meu Pai e das… famosas rodinhas. Para me ver livre das tais rodinhas foi um dia de juízo… Mas lá consegui e passei a subir e descer a minha primeira rua montado numa Bicicleta.

 

O tempo foi passando e a minha pequena amiga de duas rodas teve de ceder o sue lugar a uma bicicleta para graúdos. Na altura a moda eram as BMX que tinham um selim desconfortável mas que eram de uma resistência impressionante. O que a pobre da Bicla passou comigo sentado em cima dela até ter sido encostada.

 

Muito mais tarde, salvo erro quando eu tinha os meus 15 anos, seguiu-se outra sucessão. Desta vez para uma de montanha que era uma novidade na altura. Com tal Bicla e idade os desafios eram outros e a viagem até ao labiríntico jardim perto de minha casa passou a ser o pão nosso de cada fim-de-semana. Pouco me importava com as manobras que tinha de fazer no elevador onde a pobre desgraçada não cabia. O que eu queria era ir dar umas quantas voltas de bicicleta e o resto era música.

 

Chegados aos meus 16 anos o Destino pregou-me uma partida e a doença obrigou-me a colocar de lado a minha “carreira” de Ciclista. Foram anos duros e a bicicleta sentiu tal abandono forçado “na pele”. Acabou esquecida nos arrumos do prédio onde ainda hoje permanece a ser torturada pela ferrugem.

 

Passou-se o Liceu, a Faculdade, Licenciatura, Estágio e abertura de escritório sem voltar a pensar em voltar a dar ao pedal. A paixão continuava lá mas nunca conseguiu voltar aos tempos de antigamente.

 

Isto até à semana passada. Farto que estava de fazer o trajecto casa/escritório, escritório/casa a pé e com pouca paciência para os Transportes Públicos, eis que resolvi comprar uma Bicicleta. Desta vez não é uma BMX e muitos menos uma de Montanha dado que o meu objectivo não é o de andar a trilhar montanhas (embora aqui para o Porto mais pareça). A ideia é ter um meio de transporte barato, seguro e fácil de se estacionar. Como tal eis que com 36 anos feitos agarrei nas poupanças e comprei uma Bicla Citadina.

 

A experiência tem sido engraçada. Confesso que não tem sido fácil pois em 20 anos muita coisa mudou para melhor (e eu notei tal coisa quando recomecei a pedalar…), mas nada que me impeça hoje de fazer o trajecto habitual de uma forma bem mais rápida. O problema é que tenho “muita ferrugem para tirar”, mas isto é outra história que contarei noutra altura.

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publicado às 15:24


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