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Regressa o carrossel

por Pedro Silva, em 24.08.15

Imagem Crónica Repórter Sombra.jpg 

Agosto está quase a terminar- E seria um “terminar” como qualquer outro não fosse suceder ao Agosto um Setembro de campanha eleitoral pois as eleições legislativas estão aí à porta. O mesmo é dizer que um tal de carrossel vai regressar em força para nos dar cabo do juízo dia sim, dia sim.

Mas afinal que carrossel é este?

A campanha eleitoral não o é certamente até porque é salutar que a Democracia mostre a sua força “nesta altura do Campeonato” pois foi por causa disto que se fez o 25 de Abril.

O carrossel a que me refiro é ao vazio que os nossos Partidos apresentam na campanha eleitoral. Isto porque, invariavelmente, todos os Partidos Políticos perdem o sue tempo de antena com troca de galhardetes e contar espingardas entre eles em vez de darem a saber aos Cidadãos aquilo que pretendem fazer e como o pretendem fazer quando chegarem ao Poder por intermédio do voto. Aliás, mais importante que dizerem-nos o que vão fazer e o que pretendem fazer é darem-nos a saber como vão aplicar as suas propostas e se estas são realmente viáveis no actual contexto nacional e internacional!

 

Leia o resto do artigo no Repórter Sombra.

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publicado às 23:27


Ela anda nervosa

por Pedro Silva, em 02.10.14

Confesso que não tenho vontade alguma de falar sobre Política. E não o faço porque aquilo já foi Mundo para gente séria. Actualmente não é mais que uma espécie de pântano onde uma vasta maioria procura o seu lugar ao sol mesmo que tenha de ser à custa da sua dignidade.

 

Um bom exemplo disto mesmo é o vasto rol de reacções não institucionais que temos visto da parte da Direita Portuguesa, e da franja Jornalística que a apoia, ao facto de António Costa ter vencido as Primárias no Partido Socialista com a consequente demissão de António José Seguro de quase todos os seus cargos Políticos. O de Deputado parece ter ficado num conveniente esquecimento, mas isto é história para outras núpcias.

 

Já li e ouvi que com António Costa vamos regressar ao passado dado que com este vêm aí um descalabro económico tal que tudo o que foi feito de bom pelo actual Executivo vai cair por terra.

 

O discurso não institucional da Direita Portuguesa está de tal forma enervado que tudo o que sirva para desviar as atenções do óbvio é atirado para cima da mesa.

 

Sócrates é que conduziu o País para a armadilha da Troika, diz a Direita! Esquece-se a mesma de que o CDS-PP, Partido de Direita liderado por Paulo Portas, celebrou acordos sectoriais com o último Governo Sócrates e como tal também terá a sua quota-parte de culpa na queda económica e financeira do nosso País.

 

Depois temos a questão da Dívida Pública. E aqui a coisa toma contornos muito engraçados.

 

Segundo a Direita os Socialistas levam sempre a cabo uma governação irresponsável a nível financeiro e económico de tal ordem que depois temos de recorrer a ajuda externa. Esquece-se a nossa Direita do facto de a Crise das Dívidas Soberanas ter sido fruto de uma estratégia keynesiana assumida pela União Europeia. E ainda neste sentido a mesma ignora que a explosão do Défice Público se dá com Durão Barroso, que Sócrates curiosamente...baixou! Em 2005 o Défice era de 6,1%, e foi isto que o Governo de Sócrates recebeu do PSD e conseguiu em 2007 baixar para 2,6, o valor mais baixo dos últimos 30 anos.

 

E já agora, dizer que o Défice com Cavaco Silva em 1993 bateu nos 8,1% e que Guterres o tinha em 1999 nos 2,8%. Mas desta parte a nossa amiga não se lembra.

 

Para remate final há que dizer que a Direita ignora por completo o facto de a Deflação ter passado a ser uma terrível realidade nestes quase quatro anos em que esteve no Poder na União Europeia. Um feito inédito em tão curto espaço de tempo! E nem aqui vou falar na tremenda embrulhada em que meteu a Ucrânia.

 

Depois admirem-se que eu passe muitas vezes ao lado das questões Políticas.

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publicado às 17:33


Cheira a terra queimada

por Pedro Silva, em 28.03.14

Na Segunda Guerra Mundial quando as tropas nazis do Ocidente da Europa foram obrigadas a recuar por força e graça dos Aliados, estes tomaram uma atitude radical que marcou pela negativa os Países Baixos. Os nazis eram apologistas da velha máxima de que se não há para mim também não há para ninguém e antes da retirada bombardeavam com uma violência atroz as cidades que ocuparam.

 

A este tipo de estratégia vingativa chama-se política da terra queimada. Ora esta história da terra queimada também se usa na política dos nossos dias.

 

Os cortes permanentes na despesa do Estado, o nunca mais voltarmos ao que eramos dantes, da reforma forçada da Segurança Social, da reforma do Estado, do aumento de impostos que é para se manter dê por onde der e outras tretas tais são reflexos de um Governo que já percebeu que vai ter de dar o sue lugar a António José Seguro e seus pares.

 

Só os papagaios que são associados do Clube PSD/CDS é que se fartam de berrar em tudo quanto é sítio que é tudo por obra e graça da famigerada Troika e que tudo tem de ser assim para o bem de todos nós, dado que no passado vivemos sempre numa riqueza fictícia (mesmo quando os Governos anteriores eram da mesma cor política e se meteram a contruis estádios e a comprar submarinos).

 

A armadilha está pronta e dê por onde der a vingança vai ser servida num prato frio. Já estou a imaginar o sucessor de passos Coelho na Bancada Parlamentar do Partido Social Democrata (na do CDS vai lá estar Paulo Portas porque lata o Homem tem que chegue) a tecer um vasto rol de críticas ao Sr. Ministro José Seguro porque este teve forçosamente de seguir determinadas políticas que jurou a +és juntos que nunca seguiria.

 

Sinceramente já estou farto deste jogo do gato e do rato. O cheiro a terra queimada já incomoda e depois da palhaçada de governação que estamos a aturar seria de bom-tom que as coisas mudassem para melhor, mas pedir seriedade ao Mundo Político Português é o mesmo que pedir aos Porcos que voem.

 

p.s. Para que não hajam aqui confusões, eu não estou a apelidar o PSD/CDS de nazis. Este tipo de gentinha mora lá para a Ucrânia e Câmaras Municipais de França. Cá pelo burgo, felizmente, ainda vão sendo uma microscópica minoria.

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publicado às 18:54


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