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1 - Após ter seguido o “bate boca” entre Comissão Europeia e Governo Português por causa do rascunho do Orçamento de Estado de 2016 eis que retiro uma conclusão: lá para o Norte acham mesmo que somos o México.
Aos olhos dos Comissários Europeus - e dos Técnicos do FMI já agora – somos um Povo que pode e deve ser explorado de todas as formas e feitios. Não podemos ser iguais a eles. Nem pensar! Temos de ser inferiores porque somos naturalmente preguiçosos e altamente descuidados com as nossas Finanças Públicas. E de pouco, ou nada, lhes interessa que Portugal tenha abdicado ao longo de várias décadas da sua capacidade produtiva em nome de uma Europa da qual os do Norte se dizem Donos e Senhores.
E como senão bastassem os rótulos do estrangeiro eis que temos cá pelo nosso pequeno rectângulo à beira mar plantado quem acene com a cabeça a tudo o que venha de fora. Seja mau, ou até mesmo péssimo, para Portugal o que venha de fora é inquestionavelmente bom. E de nada interessa o facto de o que importamos nos últimos quatro anos tenha transformado o nosso País numa espécie de exportador de mão-de-obra barata e altamente qualificada. Isto porque - tal como no México - é assim porque tem de ser e ponto.
2 – Obviamente que não estou aqui a querer alimentar a guerra entre Portugal e um órgão cujas competências não estão previstas em algum Tratado. Estou antes a tentar retratar, da forma mais fiel possível, o que se passa neste momento.
E o que se passa neste momento é que para muitos Europeus existem Países Europeus que estão condenados a ser pobres porque nasceram para o ser. Basicamente é esta a forma como Donald Trump e muitos Norte-americanos olham para o seu vizinho México.
E é precisamente esta forma de ver as coisas que temos de fazer força para que mude sob pena de todo um projecto cair por terá. Portugal não foi abdicando da sua soberania e da sua capacidade produtiva em nome de um projecto europeu que o condena agora à pobreza eterna porque tem de ser.
Se a Europa se uniu em nome da solidariedade e respeito mútuo entre os Povos, então que se siga esta trave mestra. Nenhum País é gerido através de uma folha de excel.
É de todo impossível que a União Europeia venha algum dia a ser um enorme Estado Federado se no seu interior existe quem pense que as pessoas são números descartáveis. Assim como nunca poderemos ter um País onde no Norte se trabalham pouco e se ganha bem e no Sul se trabalha muito e se ganha muito mal.
3 – Não estou com isto a dizer que não se deva exigir um certo rigor nas contas públicas. Muito pelo contrário! Contudo faça-se a dita exigência tendo em consideração a real capacidade de cada Estado-membro e não segundo as variadíssimas e incertas teoria economicistas.
4 – Como não somos o México, nem queremos algum dia vir a sê-lo, é perfeitamente natural que o actual Governo tente seguir um rumo diferente daquele que foi seguido por Passos Coelho e Paulo Portas nos últimos quatro anos.
Não aceitar tal facto é digno de uma qualquer consulta psicológica pois já diz o povo português que “contra factos” não há argumentos.
Para mais ainda estou para perceber por que razão a Europa muda s regras do jogo quando os Ingleses assim o desejam e impõe os seus obtusos e ultrapassados ditames aos outros. Sim, os Tratados -argumento dos defensores do empobrecimento eterno do nosso País para que nada se mude – estão desactualizados e necessitam de ser urgentemente revistos. A Europa continua presa na crise que nos entrou pela cada dentro em 2008 e não sabe como sair dela porque insiste nuns quantos Tratados que não dispõem de mecanismos que a ajudem a sair do imbróglio em que está metida.
5 – Quanto à questão do Orçamento de Estado do corrente ano cível tenho que dizer que acho uma piada imensa à malta da Direita.
Tanta desgraça, ventos e tempestades europeus se irão abater sobre o nosso Portugal e por aí adiante.
Tudo isto me dá vontade de rir. E sabem porquê? Porque o que tem sido utilizado pela Direita para desejar o pior é somente um rascunho do Orçamento…
O documento propriamente dito ainda vai ser apresentado na nossa Assembleia da República, debatido e alterado onde tiver de ser alterado.
Quando o dito Orçamento vir a luz do dia voltamos a conversar. Até lá façam-me rir.
Artigo publicado no Repórter Sombra
1 – Ao contrário de Marisa Matias a mim não me contaram uma anedota. Contaram-me antes várias durante a semana que passou.
Na semana passada, mais ou menos até meio, foi sendo ecoado com alguma força e insistência uma enorme desgraça. Ia cair sobre o nosso País uma desgraça bíblica. Inclusive já se dizia, em tudo quanto era site de informação, que Portugal era novamente a “criança problemática da Europa e que íamos todos cair na mesma desgraça em que caíram os Gregos pois o nosso Governo é de Esquerda, o tal que “come investidores ao pequeno-almoço”.
No meio de tantas profecias de desgraça e de condenação eterna ao inferno financeiro eis que Portugal emitiu dívida pública e os mercados reagiram muito bem. A procura superou em larga escala a oferta. Neste preciso momento o “Moisés da Direitola” meteu a viola ao saco e passaram a noticiar outra coisa. Viraram-se para o estado do tempo em Portugal Continental e nas Ilhas.
2 – A outra anedota que ouvi foi contada num programa da SIC Notícias que tenho por hábito ouvir. Na “Quadratura do Círculo” Pacheco Pereira disse, sem se rir, que os Políticos em Portugal ganham mal. Isto quando comparados com o que auferem ao serviço das grandes empresas. Obviamente que António Lobo Xavier e Jorge Coelho assiram por baixo tal declaração.
Perante tal declaração pus-me a pensar… Os Políticos ganham mal mas não falta por aí malta que quer fazer carreira na política. Até há quem “passe pro ciam de tudo e de todos” e se esqueça dos princípios básicos da Humanidade e nom senso para ser político. E se tal sucede não deve ser porque os políticos aufiram €500 por mês… E ainda estão para vir dificuldades (mesmo que mínimas) na formação de equipas governamentais!
3 – Uma outra anedota que me contaram na semana passada prende-se com uma das candidatas à Presidência da República. Maria de Belém disse, e por mais do que uma vez, que foi alvo de “assassinato político” por causa da polémica das subvenções dos políticos.
Quer dizer, Maria de Belém sabendo como o Povo Português olha para a sua classe política profissional e vai-se meter a pedir a fiscalização constitucional da norma que acabava com as ditas subvenções? Mas a Sra. é tolinha ou é somente distraída? Claro que, mais cedo ou mais tarde, tal lhe ia “rebentar nas mãos” dado que era candidata à Presidência da República!
Contudo tudo isto é elucidativo da forma como a dita “ala Segurista” queria conduzir os destinos do Partido Socialista. Já não lhes chegou terem sido a anedota da Direitola de Passos e Portas durante quatro anos.
4 – A própria Marisa Matias também contou a sua anedota. E contou-a tantas vezes durante a semana passada que a determinada altura já não ninguém suportava ouvir.
Dizia a Eurodeputada que sempre abdicou de uma parte do seu salário em prol de instituições de caridade.
Não coloco em causa a palavra da Sra. Eurodeputada. Nem me passa pela cabeça tal coisa contudo quando alguém sente necessidade de dizer a mesma coisa inúmeras vezes é porque algo está mal. Para mais quando confrontada com o seu próprio argumento a Marisa não apresentou provas daquilo dizia.
Acredito contudo que a Sra. Eurodeputada estivesse a contar uma anedota. Quem não deve ter achado assim muita piada foi o eleitorado que a elegeu para o cargo de Eurodeputada que a Marisa Matias colocou em “pausa” enquanto contava anedotas por todo o País.
5 – Ao que parece a Troika vai estar de regresso ao nosso País. E como os elementos que a compõem costumam ser muito “aprumadinhos” e já nos contaram a sua anedota. Nós é que ainda não a percebemos.
Diz a Troika que para acelerar o investimento há que flexibilizar o despedimento para tornar o mercado de trabalho mais competitivo. Isto porque Portugal vai passar a competir com a China e Bangladesh no que ao mercado de trabalho diz respeito.
E que na Bélgica (por exemplo) a tal flexibilização do despedimento existe para os estrangeiros (Europeus inclusive) que lá trabalham. Já para os Belgas não existe tal coisa. E ai de quem ouse tentar implementar tal coisa aos trabalhadores Belgas senão os Sindicatos “viram Bruxelas do avesso”. Ah, e a economia Belga é bastante competitiva.
6 – Quem não tem jeito para contar anedotas é Mariano Rajoy.
O Presidente do Partido Popular (PP) Espanhol declinou o convite do Rei de Espanha para se submeter a votação de investidura no Congresso dos Deputados porque terá percebido que não tem apoios suficientes para poder formar Governo.
Um acto sério que finalizou com uma semana cheia de anedotas.
E bem que Passos Coelho e Paulo Portas poderiam aprender alguma coisa com Rajoy que mostrou ter “cojones”. Ou será que estou a pedir muito aos políticos Portugueses que ganham tão mal?
Nota: A malta que anda para aí a barafustar com a reposição das 35H semanais de trabalho na Função Pública que utilize toda esta energia para “fazer a cabeça” aos seus Patrões. Exijam ser iguais aos da Função Pública e não que os da Função Pública sejam uns “pategos” explorados como vocês.
Aerugo publicado no Repórter Sombra
1 – Começo pelo facto político que marcou a última semana de 2015- Paulo Portas anunciou a sua retirada da liderança do CDS e terá, inclusive, dado a perceber que deixará o seu lugar de Deputado na Assembleia da República.
Portanto, em suma, Paulo Portas bateu com as portas. Mas será que bateu mesmo? É que já são inúmeras as vezes em que este bate a porta com força (por vezes até com um estrondo tal que o Governo cai) e depois volta a abrir a dita porta com uma velocidade e vontade impressionante. Com Portas nunca se sabe verdadeiramente se a porta está verdadeiramente fechada, mas como o Paulo não falou em linhas vermelhas é porque desta vez a sua milésima retirada da vida política nacional é mesmo irrevogável.
2 – Partindo então do pressuposto de que Paulo Portas estará, em meados de Abril de 2016, a passear num dos seus Jaguares pelas terras de Portugal de chapéu de palha na cabeça e camisa branca posso dizer, com alguma relutância, finalmente.
Sim. Finalmente o raio da Direitola chegou ao seu fim. Foram precisos quatro longos anos em que Portugal foi sendo destruído aos poucos por um conjunto de marretas neo liberais que passavam a ideia de que tudo podiam e nada deviam para que a nossa política voltasse a ser saudável e, sobretudo, mais moderada e racional.
3 - Na sua última comunicação ao País como Presidente da República Cavaco Silva disse estarmos a viver tempos de incerteza.
Mas que tempos de incerteza? Os que se vivem dentro da sua família política que se encontra completamente desmembrada? Ou será que cavaco Silva se estava a referir aos tempos de crise que se vão viver no PSD dado que António Costa e PS vão mesmo cumprir os quatros anos da sua legislatura?
Efectivamente só Cavaco Silva saberá o que quis dizer com tal frase, contudo repito o que já tinha dito anteriormente: Nunca a nossa Democracia esteve tão bem pois isto de se ter um Governo de apoio parlamentar obriga a que se promova a cultura do diálogo em detrimento do eu quero, posso e mando de que Cavaco Silva tanto gosta.
4 – Já que aqui falei no Presidente da República eis que aproveito a ocasião para observar um pouco o que tem sucedido na campanha eleitoral das próximas presidenciais.
E sobre a tal campanha apenas me apraz dizer o seguinte: Para quando Políticos que se preocupem somente em expor as suas propostas e predispostos a debater as suas ideias na Praça Pública?
É que os primeiros tempos da campanha eleitoral têm sido marcados por ataques ferozes entre candidatos. E se a coisa se ficasse pelo Sr./Sra. x ou y disse uma coisa durante um determinado período de tempo e agora diz outra que lhe seja mais conveniente eu ainda era como o outro, mas o que mais tenho visto, lido e ouvido são ataques à personalidade de determinado candidato.
Meus Senhores e minhas Senhoras mostrem que são verdadeiramente dignos de serem candidatos a ocupar o mais alto cargo da nossa 3.ª República! E sobretudo mostrem que tem perfeito conhecimento dos poderes de um Presidente da República Portuguesa. Já nos bastou um Cavaco Silva!
5 – Entretanto lá por fora está tudo na mesma como a lesma. Esta é a imagem que a nossa Comunicação Social tem passado. A imagem de uma Europa que está-se marimbando para a crise na Ucrânia que sofreu novos desenvolvimentos com os recentes embargos de produtos levados a cabo pela Rússia e Ucrânia num aguerria que no terreno não dá sinais de ter um fim á vista.
E quanto ao Médio Oriente vai ser engraçado ver que posição vão os Países da União Europeia tomar agora que Arábia Saudita e Irão extremaram posições devido ao último incidente internacional.
Já quanto à questão Síria apenas me apraz dizer o seguinte: Tanta festa com o recuo o Daesh em território Iraquiano… E na Síria como está a coisa? É que os malucos do Daesh têm no território Sírio a maior parte da sua logística.
Artigo publicado no Repórter Siombra
1 - A leitura que faço do que tem sucedido nos últimos tempos é que vamos poder, finalmente, viver em paz.
Não estou com isto a dizer que os nossos problemas se resolveram. Muito pelo contrário! Eles estão aí e são muitos, mas a forma como o actual Governo vai tentar dar a volta a uma crise que fora agudizada pela Direitola que fazia o que queria e lhe apetecia sem apelo nem agravo traz, a meu ver, uma nova esperança a todos os Portugueses.
Para além disso, o actual panorama político, e a forma como as últimas eleições distribuíram os Partidos na nossa Assembleia da República, foi um enorme tónico para a nossa democracia que vinha, aos p9oyucos, perdendo a sua vitalidade e seriedade. O facto de termos um Governo do Partido Socialista suportado no Parlamento por Bloco de Esquerda Partido Comunista Português e Partido Ecologista os Verdes força o diálogo entre forças, o debate de ideias e impede o famoso “quero, posso e mando” que tão mal tem feito à nossa Democracia nos últimos anos.
Nunca Portugal esteve tão bem a nível democrático e espero, sinceramente, que no futuro esta fase tenha servido de lição aos nossos políticos para que os cidadãos portugueses voltem a acreditar no seu país.
2 - Pedro Passos Coelho anunciou o fim da coligação PSD/CDS. Dito de outra forma; o líder do Partido Social Democrata disse publicamente que a Direitola teve, finalmente, o seu fim.
Em boa hora aconteceu tal coisa. Num panorama onde o diálogo terá de imperar para que Portugal volte a ter um rumo e a ser um País respeitado no Mundo e na Europa é fundamental que a Direita ouça e se faça ouvir.
Há quem diga que Passos Coelho optou pelo caminho da moderação porque Rui Rio mostrou interesse e disponibilidade para lhe suceder na liderança dos Socais Democrata.
Sinceramente não me interessa se tal é verdade ou não. O que me interessa verdadeiramente é que, finalmente, o PSD percebeu que não lhe se4rve de nada insistir na sua postura de troglodita ignorante.
Um bem-haja à lucidez e à Direita que volta a estar presente na nossa sociedade.
Evidentemente que falta ainda passar das palavras aos actos dado que Paulo Portas, líder do Centristas, ainda berra e insulta muito, mas não creio que esta postura à Direitola da parte do CDS se vá manter por muito tempo dado que por esta altura Paulo Portas já deve saber que os seus tempos de líder estão a terminar.
3 - Como disse no início desta crónica, Portugal parece estar no bom caminho mas os problemas ainda são mais do que muitos. A única coisa boa é que estão todos no mesmo sector: Banca!
Ora a Crise das Dívidas Soberanas de 2011 e os excessos do último Governo Sócrates obrigaram o nosso País a ter de pedir, mais uma vez a intervenção Internacional abrindo desta forma a porta do Poder a Pedro Passos Coelho e Paulo Portas. E aquando da chegada da famosa Troika foi diagnosticado um problema na nossa Banca que deveria ter sido resolvido pelo último Governo. Contudo como a orientação política deste era de “Direitola” eis que Passos Coelho e Paulo Portas ase preocuparam muito mais em destruir a Classe Média Portuguesa e em distribuir dinheiro pelos amigos através de programas de privatizações obscuros.
A Troika podia ter muitos defeitos mas desde cedo alertou o Governo Passos/Portas que era urgente uma intervenção na Banca Portuguesa. O colapso do antigo Banco Espírito Santo (BES) estava devidamente sinalizado e para mais sinais de que isto ia acabar mal eram mais do que muitos. Por exemplo o Millennium bcp já se encontrava à beira do abismo (só não caiu nele porque a Troika não deixou). Em suma, Passos e Portas sabiam muito bem que era urgente fazer alho opara que o BES não acabasse como acabou e para que não parecesse outro Banco na mesma situação. Mas estes em vez de fazerem aquilo que se lhes exigia viram no colapso do BES uma oportunidade de negócio que nunca se concluiu) e vamos a ver se tal se conclui sem ter um grande prejuízo para todos nós.
Agora tenhamos em atenção que os Bancos funcionam na base do “dinheiro faz dinheiro”. Dito de outra foram os Bancos fazem lucro através dos Depósitos (especialmente Depósitos a Prazo), Obrigações, Planos Poupança Reforma, Seguros e Empréstimos.
Graças aos quatro anos de destruição maciça do rendimento da Classe Média levada a cabo pro Passos e Portas o que aconteceu? Muitas famílias retiraram o dinheiro que tinham a render no Banco para poderem fazer faxe às despesas. Deixaram de subscrever Seguros. Deixaram de ter capacidade de poder pagar os empréstimos (aumentado o crédito mal parado). Para além disto a Crise das Dívidas de 2011 fez com que o Banco Central Europeu e a Reserva Federal Norte-americana baixassem as taxas de juro para valores negativos. A Banca foi ficando com cada vez menos dinheiro disponível o que fez com que tivesse muitas dificuldades em cumprir com as Obrigações que muitos dos seus Clientes subescreveram.
Não admira portanto que agora tenhamos o problema BANIG para resolver. E a ver vamos se não vai aparecer outro… Este é Um dos maiores legados da Governação desastrosa, mentirosa, falaciosa e autoritária do Governo Passos/Portas. Até custa a perceber que haja quem defenda esta gente.
Vamos a ver se António Costa consegue dar a volta ao problema através do aumento dos rendimentos da nossa Sociedade, mas é também importante que este faça aquilo que Passos e Portas não quiseram nunca fazer: restruturação profunda da Banca Portuguesa.
4 - Em jeito de despedida queria dizer-vos que não existem limites para os nossos sonhos, basta acreditar.
Feliz Natal!
Texto publicado no Repórter Sombra
1 - Agora que está, finalmente, virada a página da questão Governo eis que agora vemos, com a maior das clarezas, quem são os radicais. E não, os radicais não se encontram à Esquerda embora Pedro passos Coelho e Paulo Portas insistam nesta mentira pois para eles uma mentira contada muitas vezes torna-se verdade.
Os verdadeiros radicais encontram-se na Direitola liderada há já muito tempo pro Pedro passos Coelho e Paulo Portas. Isto porque somente os radicais vão para a Assembleia da República chorar de tanto rir dos discursos daqueles que não são da sua cor política. Só os radicais abandonam, à força, um Governo minoritário que os próprios criaram com a ajuda e colaboração do Presidente da República. Só os radicais é que se lembrariam de gastar o mais possível do dinheiro disponível nos cofres do Estado ao saberem que irão sair do Governo para que o próximo Governo tenha dificuldades em apresentar a Bruxelas um Défice de 3% que lhe permita tomar outro rumo senão o da austeridade bruta e cega. Por último, só mesmo os radicais é que se lembrariam de levar a cabo a venda ruinosa da TAP (e outros do sector dos Transportes Públicos) e o maior número possível de nomeações para cargos intermédios do Estado.
E como se não bastasse as taxas de juro da Dívida Pública Portuguesa tem vindo a baixar (neste momento estão em valores negativos) desde que foi anunciado o fim do Executivo Passos/Portas e a formação do Executivo de António Costa, apoiado por Bloco de Exerda, Partido Comunista Português e Partido Ecologista Os Verdes.
Radicais meus Srs. e Sras. apoiantes da Direitola são os vossos amados líderes do PSD e CDS-PP e não os outros. As provas de tal são mais do que muitas e só não vê quem não quer.
2 - Já que falei aqui na TAP aproveito para demonstrar, mais uma vez, quem são os radicais.
Quando o Executivo Passos/Portas traçava como objectivo a privatização de determinada empresa qual era a estratégia seguida? Primeiro fazia tudo por tudo para arruinar as contas da dita Empresa para que esta veja na privatização a única hipótese de sobrevivência ou caso tal não fosse possível criava-se um Concurso Público e quando não aparecia algum interessado ou não vencia o grupo desejado eis que o Executivo passos/Portas partia de imediato para o ajuste directo.
Ora face ao exposto pergunto: Serão tais atitudes próprias de um Governo moderado?
E já para que não se retirem aqui conclusões precipitadas há que dizer, desde já, que não sou contra a privatização da Empresas como a TAP, STCP, Metro do Porto, Estaleiros de Viana, etc.. Sou é contra a “chio espertice” que com o tempo cria situações embaraçosas como a que vimos na semana passada quando veio a público a intenção que o novo dono da TAP tem de encerrar o Aeroporto Sá Carneiro.
3 - Só para encerrar o capítulo dos radicais gostaria de trazer até aqui a figura patética, ridícula e absolutamente desrespeitosa como Pedro Passos Coelho, Marco António e Luís Montenegro se comportaram quando Mário Centeno, actual Ministro das Finanças, esclarecia a nossa Assembleia da República sobre a forma como irá tentar lidar com a nossa frágil Banca.
O assunto é demasiado sério e complexo para que três Deputados tenham a distinta lata de se rir às gargalhadas como se de um filme cómico se trate. È uma enorme falta de respeito para com todos nós, Portugueses, dado que ainda hoje estamos apagar as aventuras Banif e Novo Banco, dois enormes “buracos Negros” problemáticos que assolam todo o nosso sistema bancário.
Relembro que foi esta gente que disse, por mais do que uma vez, estar disponível para negociar uma solução para a sua vitória minoritária nas últimas eleições legislativas
Resumindo e concluindo: Radicai? Só os da Direitola Portuguesa com certeza!
4 - Ttudo está na mesma relativamente ao Daesh. E não me admira o facto de a Turquia ter iniciado agora uma espécie de “Guerra fria” com a Rússia. Isto porque a NATO, como máquina de Guerra que é, está muito mais preocupada em manter os seus membros a “brincar aos soldadinhos de chumbo” próximo da fronteira com a Rússia e ir anexando Países do Leste (violando o T5rtado celebrado com os Russos em 1990) do que em acabar com um grupo de assassinos de pessoas inocentes.
E mais não digo porque não é preciso.
Artigo publicado no Repórter Sombra