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imagem retirada de zerozero
Pois é meu caro Sérgio Conceição. Isto é a Champions. E na Champions das duas, uma; ou jogas como deve ser ou levas uma pancada tal que não sabes de onde vieste. Optaste por jogar diante do Liverpool da mesma forma que jogas contra o Tondela, Chaves, Moreirense, Portimonense e outras equipas do nosso campeonato que derrotaste com sorte, e pagaste um preço bem elevado. Entraste para a história do Futebol Clube do Porto como o treinador que obteve a pior derrota caseira de sempre da história do clube azul e branco na Liga dos Campeões. Bravo Sérgio! Bravo para ti e para aqueles que teimam em fazer dos meus avisos semanais uma espécie de “patetice”.
No jogo diante do Chaves do passado domingo eu tinha aqui feito referência a um aspecto negativo deste FC Porto: a incapacidade de “matar” o jogo. Logo fui ripostado por um comentário que desvalorizou a situação. Agora que todos vimos o Liverpool FC (equipa cuja matriz de jogo é muito ofensiva) a jogar e a esmagar o FC Porto no Estádio do Dragão será que ainda querem insistir na tese de que este FC Porto de Sérgio Conceição não tem uma clara e manifesta incapacidade de controlar os seus jogos?
E não. Não vou embarcar nesta do siga para a frente que eles eram mais fortes. Também não vou massacrar a equipa técnica e jogadores do Futebol Clube do Porto, mas há que retirar sérias ilações de tudo o que aconteceu hoje em campo. Especialmente se tivermos em linha de conta que num passado não muito distante foi um resultado parecido com este que determinou o princípio do fim do FC Porto de Julen Lopetegui.
O aspecto psicológico é agora, mais do que nunca, importante.
E é também importante que Sérgio Conceição perceba – de uma vez por todas - que os jogos não se ganham jogando sempre ao ataque. Por vezes há que aproximar os sectores da equipa para que se criem linhas de passe. Especialmente quando a equipa adversária pressiona muito a linha defensiva, como fez hoje o Liverpool. E há também que começar a perceber que o futebol é, muitas vezes, um jogo que se joga em velocidade e não devagar, devagarinho até que alguém se lembre de ter a felicidade de criar um lance para golo. Já agora, para finalizar este capítulo, acrescente-se ainda que estes “problemas” de que aqui falei já marcaram presença em vários jogos dos Dragões em que Danilo Pereira alinhou como titular. Por isto deixem de lado a tese de que o que faltou hoje ao FC Porto foi a presença de Danilo.
Duas notas finais.
Uma para quem vai fazer de José Sá o “diabo” que deve ser crucificado por toda a nação Portista. É um facto que o guardião português foi muito mal batido no primeiro golo da equipa inglesa, mas é também verdade que este não teve culpa alguma nos outros quatro.
A outra nota é tão-somente para realçar que o Futebol Clube do Porto de Nuno Espírito Santo fez muito melhor figura nos oitavos-de-final da Liga dos Campeões diante de uma equipa que veio a ser a finalista da prova na época passada. Jogou com dez nas duas mãos e na altura teve ao seu dispor um plantel com menos opções. Mas lá está, o NES é uma besta. Já o Sérgio é bestial.
MVP (Most Valuable Player): Otávio. Até ao intervalo o brasileiro era o melhor em campo da equipa portista. Eram dele que vinham quase todos os lances que fizeram com que os Dragões ameaçassem a baliza inglesa. Otávio chegou, inclusive, a quase marcar o golo inaugural da partida. Golo que poderia ter ditado um desfecho diferente para os portistas. Acabou por ter substituído ao intervalo por uma questão de gestão de esforço (Sérgio Conceição dixit) e a equipa ressentiu-se disto.
Chave do Jogo: Apareceu ao intervalo aquando da substituição de Otávio por Corona. Com a saída do brasileiro deixou de haver no meio campo portista quem fizesse com que a bola chegasse em condições jogáveis aos extremos. Aproveitando-se de tal, o Liverpool limitou-se a gerir o jogo a seu belo prazer dado que os azuis e brancos simplesmente desapareceram no que ao aspecto ofensivo dizia respeito.
Arbitragem: Arbitragem regular, sem erros graves a apontar.
Positivo: Inexistente.
Negativo: Incapacidade portista (mais uma vez). É certo e sabido que a sorte também faz parte do futebol, mas este importante factor nem sempre marca presença. Convinha que o FC Porto percebesse isto (e outras coisas) de vez.
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Jogo com pouca - ou nenhuma - história que os azuis e brancos souberam tornar fácil não obstante o “nome” do adversário. É o que se me apraz dizer acerca de mais uma goleada portista (desta vez a contar para os oitavos-de-final da Taça de Portugal).
Defrontar o Vitória SC (Vitória de Guimarães) nunca é uma tarefa fácil. Mesmo quando se joga em casa como foi o caso do Futebol Clube do Porto que recebeu os vimaranenses no seu Estádio do Dragão, mas o actual Guimarães está longe de ser aquele Guimarães aguerrido que luta sempre até ao fim por um dos pouquíssimos lugares europeus da nossa Liga. Claro que a juntar a isto há o (não menos importante) facto de os Dragões não terem nunca virado a “cara à luta” mesmo quando já se encontravam a vencer no minuto 12' da partida.
Esta foi uma partida que correu de feição a Sérgio Conceição. O técnico portista fez descansar algumas das suas “pedras nucleares” (Brahimi e Ricardo Pereira) e ainda teve a oportunidade de dar tempo de jogo a quem dele precisa como é o caso de Óliver, Reyes e Corona. Com tudo isto a moral no Dragão está em alta. E ainda bem que tal é assim pois na próxima Segunda-feira o FC Porto vai “fechar” o calendário competitivo de 2017 diante de um fortíssimo e muito bem orientado CS Marítimo.
Uma última nota para aqui levantar a seguinte questão. O que será que Pedro Martins vê de bom no guardião Miguel Silva? O moço até que se posiciona bem na baliza mas é muito fraquinho em todos os outros aspectos. Espacialmente nos lances de bola pelo ar… Em Guimarães as coisas não devem estar mesmo muito famosas no que à tesouraria diz respeito.
MVP (Most Valuable Player): Vincent Aboubakar. Hoje o internacional camaronês lutou contra a frágil defesa vimaranense, criou espaços para os seus colegas de equipa, procurou fazer assistências para golo e até visou na partida. Vincent Aboubakar está efectivamente em grande forma!
Chave do Jogo: O golo inaugural do FC Porto marcado no minuto 12. Este golo acabou por ser o factor determinante de tudo o que viria a suceder até ao fim do jogo. Tal como no jogo anterior diante do Vitória FC.
Arbitragem: Boa arbitragem da parte de Carlos Xistra e restante equipa. Boa decisão no lance da grande penalidade cometida por Victor García. A esse momento seguiram-se, ao longo do encontro, outras decisões menos marcantes, mas globalmente correctas. Um lance entre Hélder e Marcano suscita algumas dúvidas, mas o jogador vitoriano pareceu ter forçado a queda.
Positivo: Querer sempre mais, Este FC Porto de Sérgio Conceição bem que pode ser acusado de ser um tudo ou nada “vertiginoso”, mas é sempre importante para a moral da equipa e dos adeptos quando este FC Porto procura fazer sempre mais e mais mesmo quando já está a vencer por uma boa margem de golos.
Negativo: Horário dos jogos. Não cabe na cabeça de ninguém marcar-se uma partida dos oitavos-de-final da segunda competição mais importante de Portugal para as 20h15 de uma Quinta-feira (dia de trabalho para muito boa gente). Haja mais respeito pelos adeptos dado que quem não trabalha não pode pagar a entrada nos Estádios e a transmissão televisiva dos jogos.
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Derrota “natural” de um Futebol Clube do Porto em construção diante de uma equipa da Juventus FC que está consolidada há mais de cinco épocas. Não deixa é de ser engaçado que foi preciso reduzir o FC Porto a dez elementos para que a natural superioridade italiana viesse ao de cima nas duas partidas da eliminatória. Daí os ““ no natural.
Lamento mas eu não vou embarcar no discurso dos coitadinhos. É verdade que a equipa azul e branca está ainda em construção e que o embate com a Juventus era desigual, mas há que dizer que foi preciso expulsar um jogador do dragões em ambas as partidas(!) para que a Juventus ficasse por cima em ambas as partidas. E mesmo a jogar com 10 o FC Porto de NES foi sempre capaz de criar problemas à “toda poderosa” Juve.
É óbvio que a Juventus é mais forte do que o FC Porto. Mas há que dizer que este Porto de NES - tão criticado e mal tratado num passado não muito distante - foi capaz de lutar até ao fim pela passagem à fase seguinte da Liga dos Campeões. E isto quer dizer muita coisa, especialmente se tivermos em linha de conta que uma outra equipa portuguesa bem mais rotinada e apetrechada levou uma tremenda “tareia” do quarto classificado da liga alemã.
E pouco mais há a dizer sobre a partida de Turim. O Futebol Clube do Porto foi derrotado mas caiu de pé e com o sentimento de dever cumprido. E isto é de extrema importância pois vai ser fundamental dar a devida resposta no próximo domingo diante do Vitória FC no Estádio do Dragão.
MVP (Most Valuable Player): Felipe. Incansável, lutador, aguerrido e arrojado q.b. O central brasileiro foi hoje. Sem sombra de qualquer dúvida - o melhor em campo da parte da equipa portista. Felipe foi o “porta-estandarte” do Porto combativo que lutou até ao fim contra a Juventus. E era o moço tão criticado e rebaixado no início da época pelos “crânios da bola”.
Chave do Jogo: Se olharmos somente para a eliminatória tenho de dizer que a estúpida expulsão de Maxi colocou um ponto final na partida, mas no jogo jogado no Juventus Stadium não se pode dizer que tenha havido um qualquer lance que tenha resolvido a contenda a favor de qualquer um dos lados. Em suma; chave de jogo inexistente.
Arbitragem: Nada a apontar ao trabalho do Sr. Ovidiu Haţegan e restante quipá de arbitragem. Ao contrário do que tinha sucedido no jogo do Dragão, Ovidiu Haţegan procurou sempre ser o mais justo e imparcial possível no julgamento dos lances nesta partida de Turim. Maxi Pereira é bem expulso e a grande penalidade bem assinalada.
Positivo: Nuno Espírito Santo (NES) e adeptos do FC Porto. NES porque “montou” bem a equipa e “mexer” bem quando esta se viu reduzida a dez elementos. Os adeptos do FC Porto pelo apoio incansável à equipa do Futebol Clube do Porto.
Negativo: Maxi Pereira. Não quero individualizar a derrota do FC Porto, mas é de todo impossível não criticar o uruguaio por ter sido tão infantil no lance da grande penalidade. Maxi é um jogador internacional muito experiente que não pode – nem deve – fazer tamanha figurinha.
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Penso que o título resume bem a derrota europeia do Futebol Clube do Porto. Os portistas até que entraram bem no jogo - Nuno Espírito Santo (NES) “montou” a estratégia - e deram uma boa resposta a uma equipa italiana que não já á italiana. A Juventus pressionou muito, mas os azuis e brancos deram sempre uma boa resposta à forte pressão da Juve. E até que a coisa podia ter resultado caso Alex Telles não tivesse tido uma espécie de “paragem cerebral”… Isto e se um Sr. chamado Felix Brych tivesse tido a veleidade de ajuizar todos os lances por igual e não consoante a cor da camisola.
A somar a tudo isto temos um outro factor muito importante que os comentadores da nossa praça se estão a esquecer (para não variar) quando analisam este FC Porto 0 x Juventus 2: o banco de suplentes. Bem vistas as coisas Nuno Espírito Santo (NES) não tem ao seu dispor o mesmo banco de que dispõe Massimiliano Allegri. A prova disto mesmo é que o técnico italiano foi ao banco buscar o resultado final da partida. Já NES teve no banco mais uma das razões para a derrota caseira de hoje.
E pouco mais há a dizer senão que o próximo jogo é fundamental. Não que a eliminatória da Champions esteja irremediavelmente perdida (no futebol tudo é possível), mas após uma derrota tão amarga como a de hoje vencer no Bessa é fundamental para que a moral da equipa se mantenha em alta. A partir de hoje é fundamental que não se deite por terra todo o bom trabalho que NES e Jogadores têm vindo a levar a cabo nos últimos tempos.
Uma nota final: não entremos no triste “joguinho” do linchamento público do jogador A ou B. Já são muitos os jogos em que Alex Telles foi fulcral para a vitória do FC Porto. Repito; a partir de agora é fundamental que não se deite por terra todo o bom trabalho que NES e Jogadores têm vindo a levar a cabo nos últimos tempos. Há uma Liga NOS para conquistar e todos contam (Alex Telles inclusive).
MVP (Most Valuable Player): Desta vez o MVP portista não foi um jogador, mas sim dois. Felipe e Marcano mostraram hoje o que é uma dupla de centrais de nível mundial. Nada passou por eles e foram eles os “bombeiros> de serviço” do FC Porto nos momentos em que a equipa de Turim mais pressionou.
Chave do Jogo: Veio tarde. Veio tarde para resolver a contenda a favor da equipa forasteira dado que foi somente no minuto 72´ que a Juventus se adiantou no marcador. Até esta altura a equipa portista ia controlando - com maior ou menor dificuldade – o jogo. Após este golo toda a concentração e organização dos dragões “caiu por terra”, entregando, desta forma, a partida à equipa de Turim.
Arbitragem: Parece ser uma triste sina, mas sempre que o Futebol Clube do Porto defronta a Juventus numa fase a eliminar tem a pouca sorte de ser brindado com uma equipa de arbitragem tendenciosa. Na minha perspectiva Alex Telles até que é bem expulso. O problema é que o Sr. Felix Brych e restante equipa de arbitragem esqueciam-se com muita facilidade do rigor arbitral quando eram os atletas da Juve a fazer o mesmo que Alex Telles. Em suma; Felix Brych realizou hoje no Estádio do Dragão uma má arbitragem com influência directa no resultado final.
Positivo: A boa organização ad equipa do Futebol Clube do Porto. Muito boa a resposta que o Futebol Clube do Porto deu a uma Juventus superior e com mais opções. Só foi pena o momento de desconcentração que deu origem ao golo inaugural dos italianos.
Negativo: “Manias UEFEIRAS”. Porquê razão as equipas portuguesas tem - quase sempre - de lidar com arbitragens pouco ortodoxas e nada isentas nas competições da UEFA. Será tal fruto de algum complexo?
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Portugal despertou (finalmente) para a realidade e percebeu que tem de entrar em campo desta forma. Para tal foi “somente” preciso um adversário mais forte que obrigou a que Fernando Santos percebesse que o lateral direito da equipa tem – e deve ser sempre – o Cédric e que no meio campo Adrien Silva deve ser titular enquanto João Moutinho não conseguir recuperar a sua boa forma. É verdade que com Adrien no “miolo” da turma das Quinas Portugal perde alguma qualidade de passe mas em contrapartida ganha força – muita força - e inteligência. Que o diga Luka Modric que hoje não conseguiu explanar, na sua plenitude, o seu fabuloso futebol.
Uma palavra para a grande exibição de Pepe (o melhor em campo sem sombra de qualquer dívida) e de Raphael Guerreiro. E já agora queria também deixar aqui uma enorme nota de agradecimento a Cristiano Ronaldo que não se deixou levar pela “palermice” que o tem atacado nos últimos tempos ao ter mostrado hoje – mais uma vez - os seus dotes de verdadeiro comandante dado que foi por sua indicação que o golo de Quaresma se tornou realidade.
De resto a equipa de Todos Nós fez o jogo que tem andado a preparar desde que garantiu o apuramento para o EURO 2016. Uma forma cínica e arriscada de estar no futebol é verdade, mas quando se chega à fase a eliminar o mais importante é vencer nem que seja por “meio a zero”. Se há quem venha agora queixar-se de que Portugal não jogou nada tem boa solução: Teatro nacional São João e comprar bilhetes para a Ópera.
É o que dá ser realista até porque quem não tem cão caça com gato e foi o que Portugal fez ante a Croácia - se os Lusos tivessem entrado em campo de peito feito de certeza que estaríamos aqui a dissecar mais uma daquelas vitórias morais que os nossos velhos do restelo tanto gostam.
Apesar de tudo existem aspectos que convêm limar o quanto antes. Fernando Santos acertou na generalidade das substituições que fez neste jogo - coisa rara neste EURO - mas eu não teria colocado o Renato tão cedo no jogo dado que este entrou bem mas rapidamente mostrou (mais uma vez) não ter “estofo” para jogos deste calibre tantos que foram os passes falhados e as faltas desnecessárias. Rui Patrício continua a ser aquele desastre em certas bolas cruzadas para a área. Nani não aguenta mais do que uma parte de jogo, como tal de nada serve andar a insistir no moço mesmo que se o coloque na sua posição preferida (extremo direito). E, por último, é sempre bom saber trocar a bola com velocidade entre os jogadores mas há que haver progressão no campo senão dá-se sempre tempo a que os defesas adversários se voltem a posicionar no campo.
Em suma; gosto muito mais deste Portugal realista do que aquele que se “armou” em grande na fase de grupos. Venham os Polacos!
Chave do Jogo: Minuto 116'. È nesta altura que Ivan Perisic atira uma bola ao ferro da baliza portuguesa. Este falhanço retirou muita da confiança dos Croatas que perderam, por completo, a concentração e logo a seguir sofreram o golo vitorioso dos lusos.
Positivo. Pepe. Enorme jogo este que o central do Real Madrid CF levou a cabo. Uma autêntica “parede” que ajudou a manter inviolada a baliza de Patrício. A repetir Pepe!
Negativo. Renato Sanches. Tem de melhorar no timing de passe. Repito o que já aqui disse: os jogos do EURO 2016 não são iguais aos do campeonato português.