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Enquanto isto, no Médio Oriente Israel continua o seu massacre na Faixa de Gaza, destruiu a única Central Elétrica da zona, tem arrebentado com instalações das Nações Unidas e todos os esforços diplomáticos para terminar com o conflito tem falhado rotundamente.
Fica a pergunta:
Estando o Estado de Israel a cometer sucessivos crimes de Guerra e a atentar continuamente contra a Humanidade, que esperam os Lideres do Ocidente para aprovar um duro pacote de Sanções contra Israel? O Tio Sam não deixa não é? Tristeza de Mundo este que temos cá pelo Ocidente.
Um aparte; na Líbia o caos tomou conta do País e os conflitos entre Grupos de Guerrilha até já destroem poços de petróleo.
Grande jogada esta do Ocidente. Só descansou após a morte de Kadhafi e libertou a Líbia do Ditador. Bravo! Ninguém conseguiria uma estupidez maior do que esta!
Estava eu a ouvir as notícias no rádio enquanto descansava de mais um dia de trabalho e a determinada altura ouvi um representante da União Europeia afirmar que os ataques de Israel a Gaza eram desproporcionais (estejam á vontade para me corrigir se não foram estas as palavras exactas).
Poucas são as vezes em que estou de acordo com aquilo que a UE faz e diz, mas desta vez estou inteiramente de acordo!
Não vou aqui entrar no campo de quem tem razão no meio de tudo isto. Nem quero dado que estamos a falar de uma zona do globo onde a Paz é coisa rara ainda Cristo não tinha pisado a Terra. Não interessa ir por este caminho nebuloso e tortuoso onde todos são Pecadores e onde coexistem muitos Anjos da Morte.
Agora não entendo porquê carga de água Israel prefere destruir cidades e bairros inteiros com as suas Tropas/Aviação/Artilharia/Marinha quando os alvos são os membros do Hamas e os Tuneis que servem para que estes adquiram os rockets e demais armamento.
Israel conta nas suas fileiras com Tropas especiais e tem um braço armado de nome Mossad que é uma excelente organização secreta com um historial de eficácia que ronda os 100% no que às suas missões diz respeito.
Dai que não perceba porque insistem os Israelitas nesta chacina que apenas serve para que em Gaza e na Cisjordânia surjam ainda mais movimentos radicais anti Israel...
Drama, História (2005) - "Munich"
Realizador: Steven Spielberg
Elenco: Eric Bana, Daniel Craig, Marie-Josée Croze
Sinopse: O atentado contra a delegação Israelita, na aldeia olímpica dos jogos de 1972, em Munique (Alemanha), pode ter marcado o início do terrorismo contemporâneo. "Munique" retrata esse ataque, protagonizado pela Organização de Libertação da Palestina (OLP), de Yasser Arafat, e a subsequente corrida atrás dos seus autores, protagonizada por Avne, um oficial dos serviços secretos Israelitas a quem é pedido para abdicar de tudo em favor da perseguição e eliminação dos 11 suspeitos do atentado bárbaro.
Vou ser sincero. O filme é bom, está bem trabalhado, retrata bem a realidade do tempo em que tudo aconteceu mas quem o vê fica na dúvida se Spielberg pretendeu criticar a forma como Israelitas e Palestinianos se comportaram (e ainda se comportam) ou se este quer que tomemos partido pela causa de Israel. A ideia com que fiquei é que ninguém sai a ganhar com posições radicais.
De resto é um bom filme. Peca apenas por ser tão longo e ter certos monólogos que o tronam aborrecido em certos momentos.
Volto novamente a tocar na questão Síria para ressalvar a pressa que os Estados Unidos e França estão a demonstrar no que a uma intervenção militar diz respeito.
Isto de entrar pelos Países adentro sem mandato internacional (baseando-se somente num conjunto de ilações que foram retirados pelos Serviços Secretos do País A ou B) já demonstrou que não leva a lado nenhum e tem sempre consequências catastróficas para a Política Interna do País(es) invasor(es).
Obama cavou o seu próprio buraco quando afirmou que os Norte-americanos interviriam no conflito Sírio caso fossem usadas armas químicas. Coincidência ou não estas foram usadas. Resta agora saber quem foi o autor de tão diabólica proeza.
O Mundo está de olhos postos na missão das Nações Unidas que estão no terreno a estudar o sucedido até porque é preciso ter-se em linha de conta que o regime de Bashar al assad não é bom mas os Rebeldes também não são melhores.
O Presidente dos Estados Unidos da América bem que tenta justificar a sua péssima posição dizendo que "A Síria não é o Iraque nem o Afeganistão". Mas a Síria também não é a Líbia e não está isolada como esta última.
A cautela e o bom senso recomendam-se porque o Médio Oriente é como um individuo stressado que toma 10 cafés ao dia.
Damasco situa-se numa zona estratégica do Globo e como tal não é de estranhar que Obama, Hollande e Cameron estejam aflitos por tomar, directa ou indirectamente, posse do território Sírio mas o risco de se gerar ali um conflito a larga escala é muito grande dado que Israel, Turquia, Irão, Rússia e China não ficarão impávidos e serenos a ver uma eventual chuva de mísseis ocidentais