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imagem retirada de zerozero
Contra tudo e contra todos, este Futebol Clube do Porto mostrou – mais uma vez – que vai lutar até ao fim pela conquista do título. Bem que podem “fazer as coisas pelo outro lado” que este Dragão tem hoje algo que faz frente a tudo e a todos: uma equipa!
Já se sabia que o jogo no Bessa ia ser complicado. Miguel Leal está, pouco a pouco, a recuperar o Boavista de outros tempos. Nuno Espirito Santo (NES) sabia disto e apostou num 4x3x3 onde Yacine Brahimi e Jesús Corona tinham como tarefa abrir os flancos da defesa boavisteira. André André ficou encarregue de pressionar o centro da defensiva axadrezada, Óliver Torres, recuado no terreno de jogo, pautava todo o jogo ofensivo dos azuis e brancos e Danilo Pereira era o recuperador de bolas que fazia com que a pressão ofensiva do Futebol Clube do Porto fosse uma constante. Tudo funcionava na perfeição e o golo portista acabou por vir bem cedo na partida por obra e graça de um Soares cada vez mais decisivo.
Os problemas vieram depois do golo. Muito porque o Boavista não desistiu nunca de lutar e como os comandados de Miguel Leal não tem qualidade suficiente para fazer frente a jogadores como Brahimi, Corona, André André, Oliver e outros eis que recorriam vezes sem conta à pancadaria. Fábio Veríssimo “ajudava à missa”, ora pois ou não tivesse Rui Vitória feito notar na passada Sexta-feira que o “trabalhinho estava feito”. NES é expulso ao intervalo (vá-se lá saber porquê) e Jesús Corona teve de ser substituído ao intervalo porque minutos antes Talocha, defesa lateral esquerdo do Boavista FC, fez um “miminho” ao mexicano e nem sequer foi admoestado por tal. Apesar de tudo o FC Porto foi muito melhor na primeira parte do que a equipa da casa.
Com a entrada de Jota e a descida de forma de Brahimi os azuis e brancos foram perdendo alguma verticalidade e fulgor. Já a malta do xadrez aproveitou a ocasião para bater ainda mais em tudo quanto fosse azul e branco (o Fábio deixava). André André, por exemplo, foi o saco de pancadaria preferido de Carraça. Foi precisamente nesta altura que ficou patente - mais uma vez - que este Futebol Clube do Porto é uma equipa com todas as letras. Especialmente após a estapafúrdia e injustificada expulsão de Maxi…. Um aparte; se aquilo que Maxi fez é falta para segundo amarelo, então as faltas grosseiras que os boavisteiros foram fazendo durante o jogo todo eram para quê? Adiante.
Claro que podemos dizer que foi um Dérbi interessante, contudo este bem que poderia ter sido bem mais interessante se a equipa do Bessa tivesse estado bem mais interessada em jogar à bola do quem em distribuir sarrafada.
Está dado mais um passo difícil dos muitos que ainda restam ao Futebol Clube do Porto percorrer até à conquista do título de campeão. Mas depois do que vi hoje acredito plenamente nesta equipa que – mais uma vez - mostrou estar disposta a lutar contra tudo e contra todos.
Para terminar queria só desejar que a dita “cultura de exigência” do adepto portista se mantenha. Continuem a “bater” em NES. Continuem a dar “sovas tácticas” a um indivíduo que pegou num Brahimi completamente perdido para fazer deste um líder em campo. Continuem a dizer mal de um gajo que transformou Marcano num dos melhores centrais da europa. E nem vou aqui fazer referência ao que NES tem feito de Casillas. Continuem com a “cultura de exigência”, mas depois não tenham a distinta lata de virem festejar para os Aliados.
MVP (Most Valuable Player): Yacine Brahimi. O argelino deu tudo em campo. Jogou na extrema-esquerda do ataque, veio para o meio, foi para extrema-direita do ataque do FC Porto e até veio atrás recuperar bolas. Este Yacine foi um verdadeiro “mouro de trabalhos” que deu o que tinha e não tinha em campo. Apenas se lamenta algum egoísmo em certos momentos do jogo, mas é deste Brahimi que o Dragão necessita para atacar o título.
Chave do Jogo: Inexistente. Em momento algum alguma das equipas foi capaz de construir um lance que fizesse com que a vitória pendesse claramente para o seu lado.
Arbitragem: Fábio Veríssimo foi hoje a encarnação do tal de “trabalhinho feito” de Rui Vitória. Confesso que já tinha visto más arbitragens, mas ainda não tinha visto algo tão à “Fábio Veríssimo. Duas grandes penalidades claríssimas a favor do FRC Porto que ficaram por marcar. Expulsão de NES e de Maxi inexplicáveis, expulsão perdoada a Talocha e, o cúmulo dos cúmulos, passividade total perante a tremenda sarrafada boavisteira. Fábio Veríssimo e a sua equipa de arbitragem não tiveram influência no resultado final, mas estiveram longe de terem feito um bom trabalho.
Positivo: Tiquinho Soares. O avançado portista jogou e fez jogar. Muito forte de costas para a baliza e com um sentido posicional tremendo, Soares foi o principal responsável pela vitória suada do Futebol Clube do Porto no Estádio – campo de batalha - do Bessa.
Negativo: Willy Boly. Não é por mero acaso que Boly só joga quando Felipe e/ou Marcano não o podem fazer. Muito forte no jogo aéreo e muito fraco com os pés, Boly um defesa central muito limitado que não serve para uma equipa como o FC Porto.
imagem retirada de zerozero
Nada como começar a analise do FC Porto 3 x Moreirense FC 0 com uma simples mas pertinente questão.
O que foi diferente? O que foi diferente neste FC Porto para o FC Porto que perdeu em Moreira de Cónegos e empatou em Paços de Ferreira?
A resposta é mais do que óbvia: marcou golo. O estilo de jogo que a equipa de Nuno Espírito Santo (NES) apresentou hoje foi o mesmo que vimos nos dois jogos já aqui referidos. O onze inicial é pouco - ou nada – diferente daquele que foi apresentado nos dois maus resultados anteriores. Até a habitual lentidão de processos marcou presença. A única diferença é que desta vez a bolas foram à baliza de Giorgi Makaridze e entraram.
E claro. A arbitragem. Quando uma equipa de arbitragem pretende única e exclusivamente fazer o seu trabalho é natural que a equipa mais forte consiga derrotar, com maior ou menor dificuldade, a equipa mais fraca. E foi isto que aconteceu hoje no Estádio do Dragão. Que tal atitude da parte das equipas de arbitragem tenha vindo para ficar não obstante os ventos da Luz estarem agora a fazer o seu joguinho para que tudo volte ao antigamente… Como se o facto de o SL Benfica te empatado com o Boavista na Luz não ter sido por obra e graça do cavalheiro do apito. Adiante.
Parece haver uma ligeira melhoria no aproveitamento das bolas paradas por parte dos azuis e brancos. O golo inaugural dos portistas nasce de um canto que parece ter sido trabalhado nos treinos. Hoje os cantos e livres foram muito mais bem aproveitados do que em jogos anteriores. Espero que tal tenha vindo para ficar NES.
Assim como pode também haver uma ligeira melhoria na questão das substituições. NES não pode (nem deve) deixar a batuta de jogo entregue a Héctor Herrera. E muito menos tal tarefa deve ser entregue a André André. Isto porque falamos de dois jogadores combativos que tem sempre uma maior apetência para recuperar a bola e seguir em direcção à baliza (André André) e porque Herrera não um jogador que lide muito bem com a pressão da construção de jogo. Bem sei que o resultado dava para fazer algumas experiências, dar algum tempo de jogo a certos atletas e que Danilo Pereira estava a levar a cabo um jogão, mas penso que não teria sido nada má ideia ter-se colocado João Carlos Teixeira no lugar de Òliver Torres. A boa qualidade de jogo agradecia e os adeptos presentes no Estádio do Dragão também.
Agora há que continuar em frente e há sobretudo que apoiar esta equipa e o seu treinador. A primeira volta do campeonato chegou ao seu fim com a clara demonstração de que quando não há #colinho e a falta de sorte não marca presença o Futebol Clube do Porto vence enquanto o Benfica “empana”.
MVP (Most Valuable Player): Danilo Pereira. Confesso que estive para dar este “título” a Herrera que até vem fazendo alguns jogos a um bom nível (hoje não foi excepção) mas a verdade seja dita que Danilo Pereira foi muito mais consistente do que o mexicano durante toda a partida. Danilo foi um patrão no verdadeiro sentido do termo, o que possibilitou a que Óliver Torres pudesse explanar todo o seu fantástico futebol (factor que acabou por conduzir o FC Porto à vitória na partida de hoje).
Chave do Jogo: Apareceu no minuto 45' para resolver a contenda a favor dos dragões. Se até aqui o Moreirense ainda tinha esperanças de fazer face ao forte ascendente do FC Porto, a partir desta altura com a expulsão de Geraldes tudo terminou para a equipa de Augusto Inácio.
Arbitragem: Fábio Veríssimo esteve hoje mais interessado em arbitrar do que em ser protagonista ou serviçal de um certo clube. Bem na expulsão de Geraldes mas mal no lance em que Felipe faz falta sobre um jogador do Moreirense quando este seguia isolado para a baliza do FC Porto. Felipe deveria ter sido expulso por acumulação de amarelos. Arbitragem razoável sem interferência no resultado final.
Positivo: O bom futebol do FC Porto. Domínio total do jogo, posse da bola, pressão sobre o adversário, jogadas colectivas, procura de espaços, etc. O mínimo que se pode exigir a uma equipa que luta pelo título.
Negativo: Linha defensiva do FC Porto. Alex Telles esteve bem no ataque mas a defender foi fraco e mostrou alguma desconcentração em momentos cruciais. O mesmo se pode dizer da dupla de centrais.