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Reaccão da União Europeia ao Referendo Grego:
10h42 - Em declarações à rádio alemã Deutschlandfunk, o presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, disse que se o 'Não' sair vencedor, a Grécia terá de introduzir uma nova moeda "porque o euro deixa de estar disponível como meio de pagamento". "No momento em que alguém introduz uma nova moeda, sai da zona euro. São esses dados que me dão alguma esperança que as pessoas votem 'Não' hoje. Numa outra entrevista ao Die Welt am Sonntag, deixou no entanto a porta aberta a um eventual crédito adicional de emergência a Atenas para garantir o funcionamento de serviços públicos.
Reacção do Banco Central Europeu (BCE) ao Referendo Grego:
10h30 - O membro do comité executivo do BCE, Benoît Coeure, garantiu esta manhã à Reuters que o BCE está pronto a tomar medidas adicionais em relação à Grécia, se necessário. No final da semana passada o BCE deixou inalterado o tecto máximo da linha de liquidez de emergência para os bancos gregos, que encerraram na segunda-feira passada e deverão reabrir nesta terça.
Reacção do Eurogrupo ao Referendo Grego:
08h30 - Alexis Tsipras vota numa escola pública de Atenas, rodeado de apoiantes do 'Não'. À saída, disse aos jornalistas que "hoje a democracia vence o medo" e que a decisão de questionar os planos dos credores abre o caminho para que outros estados-membros façam o mesmo.
10h24 - Em declarações ao jornal Dimanche, o presidente francês François Hollande diz que o lugar da Grécia é no euro, independentemente do resultado do referendo. O primeiro-ministro Matteo Renzi já fez questão de salientar o mesmo: "Quando vemos um reformado a chorar em frente a um banco e filas para as caixas automáticas, percebe-se que um país tão importante para o mundo e para a cultura não pode continuar assim", disse ao jornal Il Messaggero.
11h26 - O ministro da Economia francês, Emmanuel Macron, alertou para a necessidade de os parceiros europeus não ostracizarem Atenas seja qual for o resultado do referendo, para evitar uma situação semelhante à que aconteceu com a Alemanha depois da I Guerra Mundial."Qualquer que seja o resultado da votação, temos de reiniciar os contactos políticos amanhã [segunda-feira]. (...) Não vamos repetir o Tratado de Versalhes", disse, citado pela Reuters.
11h40 - Também o ministro das Finanças grego, Yanis Varoufakis, já votou. Aos jornalistas disse que "o povo grego não tem culpa dos enormes fracassos do eurogrupo" e que o povo se pronuncia "perante o último ultimato" do eurogrupo e dos credores. "É um momento sagrado, um momento de esperança para a Europa", afirmou.
12h33 - Mariano Rajoy no twitter: "A Europa foi e continuará a ser solidária com a Grécia, mas não pode haver solidariedade sem a responsabilidade de todos". O primeiro-ministro falava num evento da fundação FAES, ligada ao Partido Popular. "Queremos o melhor para o povo grego. Esperemos que acertem e se mantenham no euro", acrescentou.
Reaccão da Direita Europeia ao Referendo Grego:
10h27 - "Hoje os gregos decidem o destino do nosso país. Votamos 'Sim' à Grécia, 'Sim' à Europa", disse o antecessor de Alexis Tsipras no governo de Atenas, Antoni Samaras, depois de votar.
Excertos retirados do site do Jornal Diário Económico
Resumindo e concluindo;
- Se retirarmos os Talibans do Eurogrupo a solução para o problema Grego já teria sido encontrada há muito tempo sem necessidade de tanto barulho e confusão;
- A Democracia está para a actual União Europeia como as casas de Alterne para os seus Clientes;
- Por último, tem a sua piada ver a Direita Europeia a insistir na sua fórmula de governação autoritária e austera mesmo quando os resultados se mostram desastrosos.
Já aqui tinha falado sobre este grave problema de saúde que recentemente tem afectado, e de que maneira, o actual Governo de Portugal.
Ficaria muito melhor ao PSD e CDS admitirem de vez que são mais ceguetas do que um ceguinho. Ou melhor, que admitam de vez que o ditado popular de que não existe pior cego do que aquele que não quer ver se lhes aplica na perfeição.
A fórmula de austeridade apenas funciona na cabeça do Sr. Ministro das Finanças Alemão e no excel da Sra. Albuquerque e seus Secretários de Estado das Finanças.
Indo ao terreno verificamos que a austeridade bruta colocou a Grécia num estado tal em que quem estiver desempregado há 6 ou mais meses perde o direito ao Serviço Nacional de Saúde. E isto é somente um exemplo e uma das explicações pela qual a corrupção tomou conta dos Helénicos (José Rodrigues dos Santos esqueceu-se de contar esta parte quando esteve por lá de microfone na mão).
Cá pelo Burgo o desemprego alcançou números insultuosos para um País tão pequeno como o nosso. Falta pessoal na Função Pública, o Estado está a privatizar tudo o que se mexe até não restar nada mais para se vender, o Serviço Nacional de Saúde agoniza com os cortes e quem sofre com isto são os Pacientes que morrem nas Urgências e nós Portugueses cada vez ganhamos menos e pagamos cada vez mais impostos, taxas e taxinhas.
Em Espanha a austeridade foi mais suave, tendo-se ficado por uma intervenção na Banca, mas tal fez com que o crédito, sempre necessário ao investimento, tivesse sido extinto e isto reflectiu-se numa subida abrupta da taxa de desemprego. Se dantes um Espanhol podia deslocar-se de região em região em busca de emprego, hoje em dia nem dinheiro tem para poder ir ao supermercado comprar pão pois está desempregado há anos.
Aceitem a realidade tal como ela é. A austeridade cega é um falhanço clamoroso. Passos Coelho, Paulo Portas e restante equipa Governamental que desçam do pedestal dos 10.000€ mensais em que estão e coloquem-se no lugar de quem tem de trabalhar o triplo para ganhar 100€ quando calha e com este dinheiro ter de pagar para trabalhar, viver e ter saúde.
E não me venham agora dizer que Portugal concordou com o novo plano Grego. Basta ler a notícia que já aqui destaquei para se perceber que Maria Luís e o seu ordenado de luxo estiveram sempre contra o plano Grego. Só no final, depois de todos os Estados Membros do EUROGRUPO terem chegado a acordo com o Sr. Ministro das Finanças Grego, é que a Sra. Maria Luís deu uma de “Maria vai com as outras”.