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Já que não se calam com as Praxes

por Pedro Silva, em 04.02.14

Mariana Mortágua, BE
27 anos, Economia (ISCTE)

 

"Nem apareci lá nessas semanas"

 

1. Sou absolutamente contra as praxes. Não fui praxada e recordo-me que nem apareci na faculdade nas primeiras semanas, exactamente por causa das praxes.

 

2. Tem que existir legislação que impeça as praxes no interior das universidades. A universidade não deve nem pode formar cidadãos disponíveis para a humilhação.

 

Rita Rato, PCP

31 anos, Ciência Política e Relações Internacionais (U. Nova de Lisboa) 

 

"Tive uma aula com 'professor fantasma"

 

1. A única praxe que tive foi uma primeira aula com um 'professor fantasma', que nos deu como leitura obrigatória bibliografia em alemão - ficámos aterrorizados. Não havia grande tradição de praxe no meu curso e na minha faculdade, de uma forma geral.

 

2. Não sou favorável à extinção das praxes. Actos que fogem do âmbito das praxes são ilícitos criminais e devem ser tratados como tal, no quadro do Código Penal. O que é ilícito deve ser tratado como tal. Outra coisa é a livre vontade dos estudantes.

 

Michael Seufert, CDS

31 anos, Eng. Electrotécnica e de Computadores (U. Porto) 

 

"Aderi por curiosidade"

 

1. Sim. Aderi por curiosidade e foi muito engraçado: ninguém pintou a cara de ninguém, não houve ovos nem farinha. Nada me levava a não participar.

 

2. Não vejo como se pode proibir algo que acontece de uma forma voluntária. O meu irmão, dois anos mais novo, na mesma universidade, decidiu não aderir à praxe e foi respeitado. A análise neste momento tem que passar pelos casos em que há coacção e violência, não pela proibição das praxes.

 

Simão Ribeiro, PSD

27 anos, Direito (U. Porto) 

 

"Fui praxado e sou praxista"

 

1. Sou a favor das praxes. Fui praxado e praxista. Só adere à praxe quem quer. Acaba por facilitar a integração no meio universitário.

 

2. Seria lamentável proibir as praxes, até porque o Código Penal já prevê penalizações para as ofensas físicas e verbais. O caso do Meco é um caso de Polícia e não de praxes. Respeitemos as praxes.

 

Jorge Rodrigues Pereira, PS 

28 anos, Eng. Zootécnica (Inst. Politécnico Castelo Branco)

 

"Foi o melhor período que vivi"

 

1. Fui praxado e posso dizer que aquele período foi o melhor que vivi na universidade.

 

2. Não faz sentido proibir uma prática que existe para integrar o aluno. A única coisa que se pode exigir é moderação e respeito por quem adere à praxe e por quem se recusa aderir.

 

In: SOL

 

Como sempre o Bloco de Esquerda marca a diferença pela sua fabulosa Democracia. É isto e o combate ao piropo.

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publicado às 20:00


Porque o Amor é assim

por Pedro Silva, em 18.01.14

Muitas pessoas que vão desde o Mundo da Literatura, passando pelo Cinema e terminando no meu círculo de amigos e amigas me diz com frequência que o Amor não faz férias e que um dia vai aparecer quando menos se esperar. 

 

Só que o problema é que por vezes o Amor resolve meter baixa médica e licença sem vencimento por tempo indeterminado e um fulano acaba por se chatear com tanta espera que desiste.

 

Não estou com isto a atirar a toalha ao chão.

 

Simplesmente estou a dar corpo a um pensamento que já me vêm "martelando o juízo" há muito tempo. E para mais não me apetece estar a escrever sobre as falcatruas e disparates dos Partidos de Direita (quem é que mandou o Povo acreditar em aldrabões).

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publicado às 15:00


Come a cala-te!

por Pedro Silva, em 11.01.14

O Panteão Nacional vai receber Sophia de Mello Breyner antes de Eusébio, segundo noticia a TSF no seu site.

 

Perante tal facto eis que os defensores de Eusébio no Panteão porque sim e porque sim logo vieram a terreiro “acenar” com a ida da Poeta para o referido local aos que foram contra esta ideia. Assim numa de agora estás calado dado que já te fizeram a vontade.

 

Mas o problema está mesmo aí. No agora fazerem a vontade. E para se chegar a tal conclusão basta que se leia a notícia com alguma atenção para se perceber que mais uma vez um local que deveria ser o símbolo máximo do nosso Portugal foi instrumentalizado pelos Partidos Políticos em nome dos seus interesses eleitoralistas.

 

Senão vejamos:

 

A presidente do Parlamento não pôs entraves à trasladação pediu apenas para que houvesse consenso entre todos os grupos parlamentares.

 

Esta é difícil de se perceber.

 

A Sra. Presidente da Assembleia da República quando confrontada com a hipotética colocação dos restos mortais de Eusébio da Silva Ferreira no Panteão Nacional levantou de imediato o problema dos custos da operação, mas já com a transladação dos restos mortais de Sophia de Mello Breyner Assunção Esteves não pôs entraves tendo pedido apenas para que houvesse consenso entre todos os grupos parlamentares.

 

Na última sessão legislativa de 2013, esse acordo foi conseguido. Na semana de Natal (...)

 

Embora sendo Sophia de Mello Breyner um dos nomes sonantes da nossa Cultura e um “enorme peso pesado” da literatura Portuguesa que é reconhecido em todo o Mundo e cujas obras são estudadas nas nossas escolas, a sua transladação para o Panteão Nacional só teve consenso entre os Partidos próximo do Natal. A ideia surgiu em Abril de 2013 e foram precisos 9 meses para que surgisse o tal consenso!

 

Já no caso de Eusébio até se violou o prazo que a Lei estabelece para que se analise e debata a questão.

 

O problema dos Partidos em Portugal é o de tomarem todos os Portugueses por iguais e acharem que esta velha estratégia do come e cala-te funciona.

 

Depois há quem fique muito indignado quando se diz que os Políticos são todos iguais e que não devem ser levados a sério. Vá-se lá saber porquê…

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publicado às 15:05


Votar faz bem ao cérbero

por Pedro Silva, em 28.09.13

Em pleno dia de reflexão que antecede as Históricas Autárquicas deste ano, é bom que todos reflictamos sobre a extrema necessidade de cumprirmos com um dever básico que reconquistamos no 25 de Abril de 74.

 

Muita gente desvaloriza o voto e outros inventam disparates tais como os votos brancos serem aproveitados para beneficiar um qualquer candidato. A ignorância democrática não pode nem deve decidir o rumo de um Povo.

 

Se há quem esteja desacreditado com esta nossa 3.ª República e com a classe politica actual então o voto é uma forma sucinta, prática e eficaz de chamar a atenção de quem nos governa.

 

È por isto que é importante que todos votemos nestas Autárquicas independentemente do sentido de voto. Ficar em casa e deixar que outros decidam é um erro até porque hoje em dia ainda há muita gente que olha para os Partidos como um Clube de Futebol e depois é o que todos vemos.

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publicado às 18:00


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