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O actual Governo já nos habituou às suas apresentações fabulosas e às suas ideias fantásticas e revolucionárias. Tudo o que seja da autoria dos Gabinetes Ministeriais é um passo em frente na evolução do nosso País.
A última revolução tecnológica foi entretanto já anunciada e prende-se com um novo cartão multibanco que pode ser utilizado nos transportes. Trata-se do cartão Caixa Viva, um cartão multibanco que permite utilizar os transportes públicos naquela área.
Segundo o Sr. Secretário de Estado dos Transportes esta é “uma solução que faltava no conjunto de bilhetes disponíveis para os utilizadores dos transportes públicos”. “Os passes são para os utilizadores regulares, aqueles que são os utilizadores ocasionais têm os cartões pré-pagos que são disponibilizados nas máquinas, mas faltava-nos uma solução simples para os utilizadores de impulso, aqueles que são ocasionais, que vêm às áreas metropolitanas e não têm um bilhete regular”.
Sérgio Monteiro destacou ainda que este cartão irá também contribuir para diminuir a fraude nos transportes. Os utilizadores “passam a ter um instrumento de pagamento imediato, por isso, elimina a fraude. Aqueles que dizem que não sabiam onde pagar têm agora um cartão bancário, podem utilizar isso. Não chega, são precisas mais medidas, mas temos aqui hoje um passo, mas um passo importante para reduzir o nível de fraude”, afirmou o governante.
De génio. Com esta revolução nos transportes Públicos da capital o Governo de Portugal mata dois coelhos com uma cajadada só:
- Para a hemorragia de clientes que a Caixa Geral de Depósitos vêm sofrendo dado que ninguém está para pagar comissões e manutenções de conta a um Banco que é sustentado quase que exclusivamente pelo dinheiro dos contribuintes;
- e acaba de vez com as intrépidas viagens gratuitas do Nélson Arraiolos a Lisboa.
Bravo!!! Estamos tramados com génios destes. Não sei em que gaveta de um qualquer escritório tinham guardado esta malta visionária, mas não os voltem a colocar lá de novo. Quando Portugal deixar de ser um país temos de ter a quem agradecer pessoalmente.