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Certa vez li por aí algures uma história que era mais ou menos assim...
Um dia um ancião viu a Morte a caminhar para a sua Aldeia. Estupefacto perante a ousadia do caminhante, este, sem receio e num tom autoritário, questiona a Morte sobre o que ia esta fazer à sua pacata e sossegada Aldeia.
A Morte, num tom calmo e respeitoso, respondeu o seguinte: "Venho para levar 1.000 dos teus."
Perante tal resposta, o ancião nada disse e a Morte seguiu o seu caminho.
Algum tempo depois na mesma estrada onde se deu tão curioso encontro, o ancião repara que a vir embora com a Morte vinham 4.000 dos seus...
O velho de idade avançada que mal se segurava na sua bengala, lança um olhar fulminante à Morte e num tom de zanga e de profundo desagrado diz: "Então não me tinhas dito que ias levar mil dos meus? Levas contigo 4.000 dos meus!"
Ao que a Morte, novamente num tom calmo e respeitoso, respondeu: "1.000 são meus. Os outros 3.000 morreram de medo."
Não sei se "contei" bem a história, mas acho que fiz o que podia para dar a perceber que da maneira como uma certa facção da nossa Sociedade está a querer forçar a gestão da crise pandémica (não falo aqui dos que não cumprem as regras da DGS e afins porque com esta gente eu não perco tempo), o mais provável é morrermos todos da cura e não da Covid.