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imagem retrirada de zerozero
O Treinador português tem tanto de genial como de Professor Pardal. Especialmente quando sente que tem de gerir o esforço do plantel que orienta face ao normal desgaste provocado pelo avançar do calendário competitivo. E, por norma, quando o treinador luso lhe dá para gerir o esforço dos seus comandados, por norma, a cosia não corre lá muito bem pois este opta por rotinas e formas de estar no campo com a qual nenhum dos seus jogadores está habituada.
Ora bem, depois de ver o que aconteceu hoje na Choupana em pleno Estádio da Madeira o que se me apraz dizer é que hoje Sérgio Conceição deu uam de Professor Pardal. E logo numa altura em que tem mostrado, pouco a pouco, que é um Treinador genial. Jogar com 3 centrais deixando o flanco esquerdo da defesa portista à responsabilidade de Luís Díaz é o mesmo que cometer kamikaze ao bom estilo nipônico… Especialmente se tivermos em linha de conta que dois jogadores (repito: 2 jogadores!) sendo um deles o conhecido Bryan Róchez que pode não ser um primor como avançado mas que de tosco não tem nada. Se lhe derem espaço este marca… Pelos vistos Pepe, Diogo Leite e um “morcão” qualquer de azul e branco vestido não sabiam de tal e foi por isto que Róchez empatou um jogo que o Futebol Clube do Porto tinha a obrigação de ter dominado e gerido pois na próxima sexta-feira há um clássico para se disputar e vencer em pleno Estádio do Dragão.
O segundo golo sofrido foi o colapsar da invenção do Sr. Professor Sérgio “Pardal” Conceição. Tremendo buracão no lado esquerdo da linha defensiva portista e o Nacional a aproveitar pois Diaz é um extremo e não um defesa lateral esquerdo. Mais! Jesús Corona, para já, só existe um e este foi o único jogador do actual plantel dos dragões que mostrou ter capacidade para fazer todo o flanco direito (defendendo e atacando). Não sei o que terá passado pela cabeça de Sérgio Conceição para num jogo a eliminar se ter lembrado de inventar… Felizmente este percebeu o disparate a tempo e retirou Sarr do campo e tudo voltou à normalidade com a entrada de Zaidu e o avançar de Luís Díaz para o seu lugar habitual.
O resto do jogo resume-se à teimosa displicência portista de não querer encarar este jogo com a seriedade que se lhe exigia, uma expulsão de um jogador da equipa madeirense e o normal impor da maior forma física do FC Porto diante de um CD Nacional que tem como objectivo prioritário a manutenção na Liga NOS.
Em suma. A verdade é que os Azuis e Brancos estão nos quartos-de-final da Taça de Portugal e estão na corrida pela renovação de um título que querem juntar ao um muito possível e provável bicampeonato. Escusavam era de ter jogado um prolongamento em casa de um adversário acessível e de terem desgastado o físico quando o próximo jogo é já daqui 3 dias e logo diante do SL Benfica…
Melhor em Campo: Mehdi Taremi. Efectivamente o internacional iraniano está a atravessar um momento de forma muito bom. Para além de mostrar que está – cada vez mais – adaptado à realidade bem complicada que é a de jogar com sucesso num dos ditos “grandes” do nosso futebol. Hoje foi mais uma demonstração de que Taremi é o “matador” que resolve os jogos que os seus colegas de equipa e Treinador se lembram de complicar.
Pior em Campo: Toni Martínez. Mau, fraquinho, péssimo. O atleta espanhol hoje foi o inverso de Taremi. Muito mal no posicionamento em campo, mau a cabecear, péssimo a criar espaço na área adversária para os colegas de equipa e terrível a dominar uma bola em corrida. Da minha parte ainda tem tempo para mostrar aquilo que realmente vale, mas cada vez mais fico com a ideia de que camisola do Futebol Clube do Porto lhe “pesa muito nos ombros”.
Arbitragem: António Nobre deve ter sido afectado pela tempestade que na semana passada assolou a Madeira. Péssimo trabalho da equipa de arbitragem. Expulsão de um jogador do CD Nacional que ninguém entende e grande penalidade óbvia por falta sobre Taremi na área madeirense que Nobre e seus assistentes não viram. Hás dias assim em que não vale a pena sair de casa.