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Aí está o cerne da questão. E vai de encontro o que venho pensando... A Humanidade não aprendeu absolutamente nada com a pandemia da Covid-19.
Não. O verdadeiro acto de cidadania não se resume, não se cinge nem termina na vacinação.
A vacinação é apenas uma das "engrenagens" de um Mundo que se quer melhor.
O(s) verdadeiro(s) acto(s) de cidadania consiste(m), tão-simplesmente, no respeito pelo próximo, educação no espaço público, higiene nos espaços comuns, fiscalização das condições de habitação em Lares, Hospitais e outros tais, fiscalização da higiene em espaços públicos e outras coisas tais que após a tão desejada imunização vão voltar a ser desprezados até uma qualquer outra pandenmia.
imagem retirada de zerozero
22.ª Supertaça Cândido de Oliveira. O Futebol Clube do Porto continua a ser o “papa supertaças” do futebol português. E desta vez para além de ter enriquecido o seu já vasto palmarés, os dragões souberam impor com mestria o seu futebol tendo, inclusive, “secado” por completo um Sport Lisboa e Benfica que praticamente resume o seu jogo ofensivo a um remate bem colocado ao poste de Marchesin num livre muito bem marcado por Grimaldo.
Grande jogo de futebol. E para um jogo ser bom, na minha opinião, não tem de ter muitos golos. Basta que ambas as equipas em campo mostrem saber e querer para que o equilíbrio de forças seja uma dominante. E realmente assim foi. Tanto Porto como Benfica mostraram respeito um pelo outro… Contudo os azuis e brancos tinham um trunfo na manga pois este “respeito” tinha sido treinado por Sérgio Conceição no Olival e por aí se explica – mais uma – vitória azul e branca na final da Supertaça Cândido de Oliveira.
Acredito que vá haver muito boa gente que irá criticar fortemente o SL Benfica por essa derrota. Obviamente que respeito a opinião de todos, contudo eu não penso da mesma forma. O Benfica fez o jogo que o FC Porto lhe permitiu fazer. E é face a tal que eu digo, mais uma vez, que Sérgio Conceição evoluiu como Treinador. Dantes não era grande simpatizante do Sérgio e daquela sua ideia de jogo de se “correr até cair para o lado” mesmo quando o resultado é favorável. Aquele Futebol Clube do Porto que tem de correr o triplo mesmo para controlar uma partida em que está em vantagem parece estar, cada vez mais, a chegar ao seu fim. E no seu lugar está a aparecer um Futebol Clube do Porto que sabe gerir os vários momentos de jogo e, consequentemente, o esforço do seu plantel. Foi preciso uma época diferente de todas as outras por causa da Covid para se chegar, finalmente, a um patamar onde a preparação e a racionalidade são a base de uma equipa que é grande e que se quer cada vez maior e mais vitoriosa tanto a nível interno como lá fora.
O senão que aponto ao Futebol Clube do Porto que hoje ofuscou por completo o rival de Lisboa reside no último passe. Ainda há muita trapalhice e alguma ansiedade no momento de fazer o passe final para o golo…
Apesar de tudo a verdade seja dita que tenho as minhas dúvidas de que tudo se desenrolasse desta forma caso esta partida tivesse sido disputada no início da época (como é habitual). De facto o Futebol Clube do Porto de Sérgio Conceição tem vindo a “amadurecer” o seu futebol, na Liga dos Campeões fez uma campanha muito boa e no nosso campeonato tem vindo a estabilizar, mas este é um processo que começou de baixo para cima… Recordo que agora os dragões conseguem impor a suas ideias e vencer os seus jogos, mas há uns meses atrás não era bem assim… Que o digam CS Marítimo, Sporting CP e Manchester City FC por exemplo.
Por isto, a Nação Azul e Branca pode - e deve – saborear aquele que é sempre uma vitória deliciosa. Pode e deve ficar esperançosa com o futebol que a equipa pratica neste momento, Mas não pode, nem deve “embandeirar em arco” e deixar-se levar pela “fanfarronice”. Campeonato é longo, o caminho para as vitórias tortuoso e muito exigente. E depois há que lidar com as palhaçadas que clubes como o Sporting Clube de Portugal tem feito nos bastidores que redundam em lideranças mentirosas e falsas.
Uma última palavra para Pepe. O homem tem mesmo 37 anos de idade? A forma como este anulou (com sucesso!) Darwin Núñez em velocidade é, no mínimo, impressionante!
Melhor em Campo: Futebol Clube do Porto. Quando toda uma equipa sabe na perfeição o que tem de fazer em campo, se posiciona de forma quase perfeita, demonstra um forte espirito de entreajuda e mantem tudo isto mesmo com as substituições e alteração de sistema táctico, é difícil escolhera um melhor em campo.
Pior em Campo: Nada a apontar-
Arbitragem: Na minha opinião (e pelo que ouvi de quem percebe destas coisas), Hugo Miguel e os seus assistentes estiveram bem na partida não tendo cometido erros graves e/ou grosseiros que tenham tido influência no resultado final.