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imagem retirada de zerozero
Jogo entretido esse Vitória SC 2 x FC Porto 3. Acredito que tenha feito o gosto de muito boa gente e, inclusive, até que terá calado muitos daqueles que criticam a Liga NOS. Contudo eu não gostei. E acredito que até Sérgio Conceição não terá gostado também daquilo que viu. Muito desacerto, jogadores que – mais uma vez – desperdiçam a confiança que o Técnico teve neles e, meus caros atletas de azul e branco vestido, o futebol é um desporto colectivo onde todos atacam e… Defendem!
Assim não pode ser. Verdade seja dita que esta época Sérgio Conceição não conseguiu, ainda, “afinar” a equipa portista no que à defesa diz respeito. Isto no que à Liga NOS diz respeito, pois na Liga dos Campeões a “música é outra” bem melhor e bem mais afinada. Face a tal não queria mesmo entrar no argumento da mentalidade e do querer porque as equipas de Sérgio Conceição dão sempre tudo em campo, mas se é uma coisa assim para o estranho é de facto. E hoje esta coisa estranha voltou a acontecer. Especialmente no segundo golo do Vitória… Todos conhecemos Ricardo Quaresma e sabemos que basta um pequeno espaço para este fazer um cruzamento perfeito para o avançado marcar golo, mas pelos vistos Uribe e companhia não sabiam ou não quiseram saber de tal na altura.
Essa estranha forma de estar em campo poderia ter custado bem caro aos dragões… E logo numa altura em que tudo está tão equilibrado no que à luta pelo título não obstante as recentes “ajudas” que a choraminguice sportinguista conquistou. Pelo que seria de esperar outra forma de estar em campo por parte dos portistas. Para mais, futebol é um desporto colectivo onde todos atacam e defendem.
Outra coisa que também estranhei bastante e que me desagradou foi o facto de os vitorianos conseguirem causar o pânico na defesa portista com um simples pontapé para a frente. Claro que estes pontapés para a frente dos vitorianos não eram feitos “à balda”. Era notória que na equipa de João Henrique havia trabalho e muita preparação, mas mesmo assim ter um avançado de nome Estupiñán que há não muito tempo estava na equipa B do Guimarães a dar cabo da cabeça a jogadores como Sarr, Pepe, Diogo Leite, Manafá e Zaidou é algo que dá que pensar. Especialmente se tivermos em linha de conta que a toda a defesa do FC Porto era quase sempre batida em velocidade…
Mas pronto. A verdade é que o Futebol Clube do Porto venceu em casa de um adversário que é sempre muito difícil de se bater. Os 3 pontos vieram para o Dragão e o objectivo de renovação do título de campeão continua em cima da mesa. Mas há que repensar formas de estar e, sobretudo, mentalidades porque – penso eu – se exige esforço e dedicação tanto na Liga dos Campeões como na Liga NOS. Para mais, tirando uma pequena hipótese de conquista da Champions, só sendo campeão ou vice-campeão na Liga NOS se consegue participar na prova milionária. A ver se alguns dos jogadores do FC Porto percebem isto de uma vezs mesmo que para tal tenha de se lhes fazer um desenho.
Melhor em Campo: Luís Diaz. Poderia ter aqui colocado Taremi, mas optei antes por Diaz porque este foi dos poucos que deu tudo em campo. Fez uma assistência para golo, marcou um golo após um domínio fabuloso (e bem difícil) de bola e fez sempre “estremecer” a linha defensiva do Vitória.
Pior em Campo: Romário Baró. Eu até que sou daqueles que acha que se deve dar tempo a jogadores como o Baró. Miúdos oriundos da formação que precisam de tempo para se adaptar ao futebol sénior, mas existem limites para a paciência. Hoje Baró esteve péssimo! Começo a pensar se um empréstimo não seria o melhor para que Romário se defina – de vez – como jogador.
Arbitragem: Hugo Miguel terá perdoado uma expulsão a Romário Baró ao não ter admoestado o atleta com um segundo cartão amarelo após falta para tal. Com tal poderá ter tido influência no resultado final dado que jogar com 10 é bem diferente do que jogar com 11. De resto, nada mais há a apontar ao trabalho de Hugo Miguel e seus assistentes.