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imagem retirada de zerozero
Fotocópia mal tirada. É o que se me apraz dizer assim de imediato sobre este Futebol Clube do Porto 2 x Clube Desportivo Tondela 1 relativo à 4.ª eliminatória da Taça de Portugal. Ao inicio até que parecia que íamos ter o mesmo “jogo louco” que viemos na semana passada neste mesmo Estádio do Dragão. E novamente por culpa própria dos Dragões que no golo sofrido estavam, simplesmente, a “dormir na forma” na altura em que os beirões empataram o jogo a uma bola.
Jogo fraco. Fraquinho. Jogo que demonstrou, mais uma vez, que gerir esforço e momentos não é para este Dragão. E também ficou demonstrado, mais uma vez, que as equipas da Liga NOS em termos de qualidade são de fraco e bem abaixo de fraquinho. Passes transviados, faltas estúpidas, mau domínio de bola e por aí adiante. Nem o facto de hoje ter sido um jogo a eliminar fez com que FC Porto e CD Tondela nos brindassem com um jogo de jeito. Os portistas bem que podem justificar a sua prestação muito mediana com o calendário apertado a que tem sido submetido nos últimos tempos, já o Tondela não pode dizer o mesmo.
Apesar de ter sido fraquinho q.b., a verdade é que o Futebol Clube do Porto entrou bem no jogo. Dominou a partida e não se deixou abalar pelo golo estupidamente sofrido (já lá vamos). Mau mesmo foi quando Sérgio Conceição levou a cabo a normal e necessária rotação do plantel. Ao mudar o esquema de jogo para um 4x3x3 e ao ter em campo um João Mário e Romário Baró que ainda ninguém sabe muito bem que posição ocupam no relvado, a coisa em vez de melhorar piorou. E tenho muita pena quando estas coisas acontecem, pois tanto o João como Baró são jogadores “made in” Olival que precisam de encontrar o seu espaço e não de ser “queimados” num jogo a eliminar em que se está a tentar gerir – mal e porcamente - um 2 a 1. Acho que Sérgio Conceição desta vez não foi feliz nas substituições. E pelo que vi vamos ter mais do mesmo na próxima quarta-feira diante do Paço de Ferreira se bem que aí o jogo não tem interesse competitivo algum.
Agora há algo que acredito que Sérgio tenha estado bem atento. Falo dos disparates de Manafá. O golo sofrido foi culpa sua. E no segundo tempo, após a saída de Zaidu, Manafá fez dois disparates que nem aos iniciados se admitem. Recordo que Manafá jogava a extremo esquerdo no Portimonense, pelo que não lhe é assim tão estranho isto de ter de jogar a defesa lateral esquerdo. Se a lesão de Zaidu for grave e o nigeriano tiver de estar fora dos relvados por muito tempo, vai ser o bom e o bonito vai…
Em suma, pouco mais há a dizer sobre uma partida de futebol que trouxe ao de cima (outra vez) as dificuldades que o Futebol Clube do Porto tem de gerir esforço e plantel quando tem pela frente uma equipa do nosso fraquinho campeonato. E isto de querer gerir um 2 a 1 contra uma equipa que na semana passada deu “água pela barba” aos azuis e brancos que também quiseram gerir esforço e plantel…
Bem. Não vale a pena dizer mais nada. Siga para outra. De preferência fazer boa figura diante do Paços mas tendo sempre em vista o jogo do próximo domingo. Relembro que a prioridade é o campeonato, seguido da Taça de Portugal e de ir o mais longe possível na Liga dos Campeões. Competições inclinadas como a tal de “Taça da Liga” cujo prémio de jogo nem serve para pagar os ordenados aos atletas, não interessa absolutamente nada.
Melhor em Campo: Otávio. Novamente o “pequeno resmungão” voltou a dar cartas. Realmente o atleta brasileiro está a atravessar um excelente momento de forma e hoje voltou a fazer um jogão procurando, sempre comandar a equipa portista no ataque e defesa. Brilhpou enquanto a equipa portista esteve disposta a jogar futebol.
Pior em Campo: Manafá. Pode até ser mania minha, mas nunca vi em Manafá um jogador que tenha qualidade para jogar no Futebol Clube do Porto. O moço até que é esforçado e corre muito. Este realiza jogo interessantes de quando em vez, mas depois faz jogos como o de hoje em que oferece um golo ao adversário e pelo meio faz mais dois disparates que só não deram em golo porque não calhou.
Arbitragem: Nada a apontar a Fábio Veríssimo e seus assistentes. Neste campo a única critica que sem apraz dizer é que em Portugal se fazem muitas faltas, faltinhas e outras tantas “inhas” que retiram todo o interesse ao jogo.