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imagem retirada de zerozero
Aquando do intervalo do FC Porto x SC Braga eu escrevi o seguinte na rede social facebook: “FC Porto muito ofensivo perante um SC Braga que parece consentir o domínio portista. O jogo até que está bom mas para vencer este FC Porto tem de ser mais racional.”
Isto para aqui dizer que os Dragões venceram, lideram isoladamente a Liga NOS mas estes escusavam de ter passado por certos momentos de grande aflição. Para tal basta, tão simplesmente, que Sérgio Conceição tivesse optado pelo racional, equilibrado e versátil 4x3x3 que utiliza na Champions em detrimento do entretido mas defensivamente perigoso e sempre exigente 4x2x4 que tanto gosta de utilizar mas competições nacionais. Para mais, não deixa de ser um crime lesa pátria ver Oliver Torres a ter de fazer o papel de Herrera em campo… O internacional espanhol – em forma e motivado - é um excelente construtor de jogo e não um «box-to-box». Tal explica a razão pela qual durante a primeira parte vi o FC Porto a recorrer (sem sucesso) ao pontapé longo para a frente e a velocidade de Marega e/ou Tiquinho que resolvessem.
Como se não bastasse uma primei4ra parte - bem disputada - em que, na minha ooinião, os azuis e brancos desperdiçaram a oportunidade de ao intervalo estarem tranquilamente a vencer um SC Braga que veio ao Dragão defender e esperar que a sorte lhes sorrisse num lance individual ou de talento dos seus atletas, eis que Sérgio conceição faz uma alteração que poderia ter colocado todo o jogo em risco. Não sou grande fã de Maxi (prefiro o João Pedro nesta posição do campo), mas nunca teria a arriscada ideia de perante um adversário deste (com a valia deste Braga de Abel) de jogar com um extremo (no caso Corona) a fazer todo o corredor direito. E Abel não esteve desatento à oferta e perigo maior veio, obviamente, da faixa direita do ataque bracarense… Felizmente os potes e a barra estiveram lá para ajudar um Casillas algo desatento e desinspirado.
Contudo, e volto a repetir esta ideia, os campeões também tem sorte. È que no meio das pouco ortod9ozas substituições de Sérgio Conceição apareceu uma (a da entrada de Otávio) que acabou por dar a vitória aos portistas. Otávio, num bom lance de futebol, cruza para a a área onde estava Tquinho Soares. O avançado azul e branco não se fez rogado e marcou aquele que viria a ser o golo da vitória do FC Porto.
Concluindo, este foi um daqueles jogos em que o empate teria sido o resultado mais justo, mas a “estrelinha de campeão” voltou a estar do lado de Sérgio Conceição que mostrou – outra vez! – nã ter grande jeito para perceber o que se vai passando em campo e como dar a volta a um jogo que estava a ser problemático. Contudo, como muito boa gente diz e pensa, venceu-se e o resto é música. Mas penso que era escusado ter-se passado por certos momentos de sofrimento.
MVP (Most Valuable Player): Otávio. Entrar, ver e vencer. Este foi o mote do jogador brasileiro que faz com que o nomeie como o MVP desta partida. Recorde-se que foi dos pés do recém-entrado em campo Otávio que surgiu o cruzamento para a cabeça de Tiquinho que marcou aquele que viria a ser o tento da vitória portista.
Chave do Jogo: Inexistente. Em momento algum as equipas em campo foram capazes de criar um lance que fizesse com que a vitória pendesse, em definitivo, para o seu lado.
Arbitragem: Artur Soares Dias fez uma boa arbitragem num jogo muito intenso. Um ou outro erro, normal, mas soube fazer o jogo ter ritmo.
Positivo: Jogo interessante. São jogos destes que fazem com que valha a pena ver futebol. Quando as equipas em campo se preocupam em dar tu8do o que tem para vencer o jogo, o espectaculo é garantido.
Negativo: Iker Casillas. Algo desatento e demasiado confiante em certos lances. São erros que não se podem aceitar de um jogador do seu nível.