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imagem retirada de zerozero
Começar qualquer competição oficial com uma vitória não é bom. É antes excelente! Especialmente se tivermos em consideração de que falamos de uma competição onde o primeiro classificado do grupo passa à fase seguinte, o segundo permanece na divisão e o terceiro desce de divisão. Tudo isto num Grupo de três equipas de grande valor como o são Portugal, Itália e Polónia que tem seis jogos (casa e fora) para poderem definir o seu futuro nesta nova Liga das Nações.
Olhando agora para o jogo em si, Fernando Santos já tinha dito que ia “mexer” pouco ou nada no onze e assim foi. Portugal entrou em campo diante desta “nova” Itália com o mesmo onze que defrontou a Croácia e empatou a uma bola. A maior diferença entre o jogo de hoje e o anterior é que o onze inicial dos lusos aprendeu com os erros que cometeu diante dos croatas. Isto para além do óbvio de que esta Itália de Mancini está – ainda – muito longe de ser aquela Itália. Isto de os italianos terem demorado tantos anos a renovar a sua selecção só podia ter dado nisto… Um sério aviso para Portugal (e não só até porque a Holanda está a passar pelo mesmo). Adiante.
Por tudo isto a partida diante da «Squadra Azzurra» acabou por ser mais ou menos o esperado. Portugal dominou, criou oportunidades de golo, a Itália defendeu sempre muito e bem e foi criando, de tempo a tempo, uma ou outra oportunidade de golo. Isto na primeira parte. Na segunda tivemos mais do mesmo. A única grande diferença residiu, essencialmente, no golo português que nasceu de uma boa iniciativa individual de Bruma que - com alguma sorte - assistiu André Silva para o golo que acabaria pro dar a vitória a Portugal.
E tudo parecia estar a correr bem para a nossa equipa até porque quando Mancini “deu um tremendo tiro no pé” quando retirou do campo o avançado Ciro Immobile. Se até aí a Itália ainda ia criando algumas dificuldades à defesa lusa, a partir daí esta praticamente desapareceu do campo. Contudo Fernando Santos não quis ficar atrás do seu colega de profissão e (sabe-se lá porquê razão) retira do campo Pizzi que era somente o atleta que estava a fazer, e muito bem, a ligação entre a defesa e o ataque português. Entra para o seu lugar Renato “flop” Sanches e Portugal perde o controlo de uma partida que poderia ter sido tranquila até ao fim. Por alguma razão mais tarde Fernando Santos colocou Sérgio Oliveira em campo… E não. Não creio que tenha sido por causa da lesão de William Carvalho porque após a entrada de Sérgio em campo a nossa equipa voltou a controlar o jogo e, inclusive, criou algumas oportunidades de golo. È caso para se dizer “não havia necessidade”.
Resumindo e concluindo; vencemos uma partida complicada diante de um adversário cujo historial fala por si. Com isto a nossa equipa ganhou moral para os jogos que se avizinham, lidera o nosso grupo da Fase de Grupos da Liga das Nações e parece (atenção ao “parece”) que temos em curso um processo de renovação da Equipa de Todos Nós que tem tudo para correr bem. Mas em vez de andarmos já a embandeirar em arco vamos indo e vamos vendo como isto corre porque o futebol está longe – muito longe – de ser uma ciência exacta.
MVP (Most Valuable Player): Pizzi. Pode até ter passado desapercebido a quem costuma estar menos atento a um jogo de futebol, mas para quem olha para este desporto com olhos de ver, o médio português foi, de longe, o melhor em campo dado que foi ele o principal autor do domínio e controlo do meio campo que acabou por culminar numa saborosa vitória diante da Itália.
Chave do Jogo: Inexistente. Em momento algum ambas as equipas foram capazes de criar um lance que fizesse com que a vitória pendesse, em definitivo, para o seu lado.
Arbitragem: Um jogo fácil para a equipa de arbitragem e que foi bem gerido.
Positivo: Bruma. Algo trapalhão, egoísta e muito complicativo mas a verdade é que foi ele quem mais lutou contra a muralha defensiva italiana e quem mais sofreu com tal. A ver se a tendência é para melhorar.
Negativo: Fernando Santos. Pizzi – se calhar - até tinha de sair por alguma razão, mas colocar no lugar daquele que foi a peça mais importante de Portugal um tremendo flop por causa das palmas do público presente na Luz…
"Constantine"
Terror, Fantasia, Drama - (2005)
Realizador: Francis Lawrence
Elenco: Keanu Reeves, Rachel Weisz, Shia LaBeouf, Djimon Hounsou
Sinopse: John Constantine (Keanu Reeves) é um experiente ocultista e exorcista, que literalmente chegou ao inferno. Juntamente com Angela Dodson (Rachel Weisz), uma policial cética, ele investiga o misterioso assassinato da irmã gémea dela, Isabel. As investigações levam a dupla a um mundo sombrio, em que precisam lidar com demónios e anjos malvados.
Critica; Está é aquela altura do ano em que mais vale ir ao “baú” buscar qualqier coisa (mesmo que antiga) do que ver a porcaria que vai sendo lançada. Foi o que fiz e confesso que não me arrependi. Já conhecia este “Constantine” de Francis Lawrence e confesso que embora não se trate de um filme fora de série, foi um prazer revê-lo.
O argumento de “Constantine” é o melhor que esta produção cinematográfica tem para nos oferecer. Interessante a forma como se trabalhou a fundo a questão religiosa e se aproveitaram muitas das crenças católicas. O resultado é um argumento muito interessante, cativante, lógico, nada “pesado” e, sobretudo” equilibrado em termos de violência e história. Quem dera a muitos do género poder apresentar um argumento como este.
Quanto ao elenco, se estão à espera que eu seja mais um entre muitos outros que teceram um rol de elogios ao trabalho de Keanu Revees em “Constantine” então esperam sentado porque sentados pode-vos fazer doer as costas. Não que o nosso “amigo” Reeves não tenha estado bem no desempenho do seu papel (é difícil ver este actor a trabalhar mal). Simplesmente acho que nesta produção de Francis Lawrence a verdadeira estrela é Rachel Weisz, a actriz que acaba por interpretar com brilhante mestria dois papéis.
O que também está muito razoável é a banda sonora que, tal como os cenários e respectiva filmagem, poderia estar bem mais original e, sobretudo, mais diversificada. Contudo tais aspectos até que se aceitam. Especialmente se tivermos em linha de conta o excelente trabalho levado a cabo pela equipa de efeitos especiais.
Em suma; tendo em consideração o actual estado de coisas, “Constatine” tem a minha recomendação.
Gekko Moriah (ゲ ッ コ ー · モ リ ア) – One Piece
imagem retirada de zerozero
Não me vou alongar muito porque estes jogos de preparação dizem tudo e não dizem nada. Os atletas escolhidos pelos respectivos selecionadores optam por “tirar o pé” neste tipo de partidas e este Portugal x Croácia não foi execpção. E é natural que tal suceda dado que estamos numa fase inicial da época, as competições europeias de clubes estão aí à porta e a Liga das Nações só arranca para portugueses e croatas na próxima segunda-feira.
Contudo este foi um jogo que deu para se retirar algumas ilações.
A primeira ilação que retiro é que a nossa selecção continua a acusar sempre o mesmo problema nos golos sofridos. A defesa por si só não pode fazer tudo. É preciso que o meio campo recue para, desta forma, “tapar” os espaços que a nossa linha defensiva não consiga – naturalmente – tapar. Quando a equipa adversária ataca não o faz somente com os jogadores avançados… Os da sua linha média também o fazem. E em certos momentos até os da sua linha defensiva. Pelo que é normal que quando se defenda seja necessário faze-lo em bloco. Algo que me parece natural. Mas pelos vistos para Fernando Santos não o é porque já não é a primeira vez (e pelos vistos não será a última) que a equipa de Todos Nós sofre golos como o que sofreu hoje. Façam tal coisa diante da Itália e depois venham-me cá com o discurso moralista do costume de que jogamos mais do que eles, mas não fomos eficazes.
A segunda ilação que retiro é que Bruma não consegue mesmo aproveitar as oportunidades que têm sido dadas. Hoje não foi execpção. Trapalhão a todos os níveis e egoísta q.b. na hora de desmarcar um colega de equipa. Muitas vezes um simples tocar a bola para o lado é bem melhor do que andar a correr para cima dos adversários com a bola nos pés para depois a perder. Neste aspecto Rony Lopes, embora tendo jogado pouco, esteve bem melhor.
A terceira ilação é que se Fernando Santos não começar a escolher os seus eleitos em função do seu clube, Portugal tem ali um bom lote de jogadores que lhe podem garantir uma boa participação na Liga das Nações e um apuramento tranquilo para o próximo EURO. Vamos a ver como esta parte se vai desenrolar se bem que me parece importante não se insistir em casos perdidos como Gélson Martins e Renato Sanches (por exemplo).
MVP (Most Valuable Player): Rúben Dias. Ao contrário do habitual, Rúben esteve muito bem hoje. Sempre “muito certinho” no que ao desempenho do seu papel de defesa central. Para quem é muitas vezes acusado de ser um “brutamontes”, Rúben esteve muito bem. O melhor em campo na minha perspectiva.
Chave do Jogo: Inexistente. Em momento algum ambas as equipas foram capazes de criar um lance que fizesse com que a vitória pendesse, em definitivo, para o seu lado.
Arbitragem: Javier Estrada decidiu bem sempre que foi chamado a intervir no encontro. Os amarelos que mostrou ao longo da partida foram perfeitamente justificados e, portanto, nota positiva para o árbitro espanhol.
Positivo: Sérgio Oliveira e Rony. Estiveram pouco tempo em campo, é um facto, mas o tempo que estiveram em campo foi o suficiente para vermos a equipa portuguesa a jogar - bem - melhor.
Negativo: Golo sofrido. Nunca é demais repetir que esta forma de se sofrer golos tem de ter um ponto final. No relvado uma equipa de futebol é composta por 11 jogadores onde todos defendem e atacam.