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Momento Mafalda (195)

por Pedro Silva, em 05.06.18

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publicado às 22:34


Vamos falar do Sporting?

por Pedro Silva, em 04.06.18

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Tem sido a temática do dia. Não há canal generalista (e não só) que não traga notícias sobre a crise que assola o Sporting Clube de Portugal. A razão de tudo isto resume-se a um só facto: invasão da academia do clube situada em Alcochete por um grupo de indivíduos violentos que tiveram, tão-somente., o único objectivo de fazer aquilo que tão bem sabem fazer. Dito de outra forma; tudo começou porque um grupo de “bandoleiros” invadiu o espaço do clube para espalhar o terror entre jogadores, equipa técnica e demais trabalhadores que se encontravam no local no fatídico dia.

 

O que se sucedeu foi o típico “arraial” português. Muito falatório e o Estado - sempre ele – a prometer tudo e mais alguma coisa como se não fosse ele próprio o autor moral de tamanha barbárie. Sim. Leram bem. O estado português é o principal autor moral dos incidentes de Alcochete. Claro que à cabeça podemos colocar a actual direcção do clube, mas o Estado português tem uma enorme responsabilidade no sucedido.

 

Porquê razão digo tal? Simples. Porque já existe uma vasta legislação e meios idóneos (e mais do que apropriados) para se minimizar o impacto da violência no futebol e, verdade seja dita, nada se faz e tudo se permite. O maior exemplo de tal é a benevolência que o Instituto Português do Desporto e da Juventude (IPDJ), organismo que é tutelado pela Secretaria de Estado do Desporto e da Juventude, nada faz relativamente á situação das claques ilegais do Sport Lisboa e Benfica que de Norte a Sul do país tem espalhado o terror em tudo quanto é modalidade desportiva. Se quem tem o dever de fazer algo sobre este tenebroso - e cada vez mais perigoso! - dossiê dá uma de “surdo, cego e mudo”, é, então, perfeitamente natural que o autor moral da invasão de Alcochete.

 

Não há volta a dar. Já diz o Povo na sua imensa sabedoria que “quem semeia ventos, colhe tempestades”. Se o Estado português, através dos seus vários Secretários de Estado do Desporto e da Juventude e Presidentes do IPDJ, optou por uma atitude passiva relativamente à – crescente! - violência no desporto, porquê razão há-de agora este mesmo Estado vir para a Praça Pública clamar pela paz no futebol (e afins) acenando, como se de uma cenoura para um burro se trate, com medidas legais e criação de organismos para combater esta mesma violência quando, pasme-se, este já dispõe de legislação e organismos para tal?

 

Vamos falar do Sporting? Vamos. Mas convêm não deixar o principal responsável pelo actual estado de coisas (convenientemente) de lado.

 

Termino com uma nota muito breve sobre a saída de Rajoy do poder em Espanha para aqui dizer que já vai tarde. Pedro Sanchez como Primeiro-ministro de Espanha é um sinal de esperança para a questão catalã. Questão que, ao contrário do que é maldosamente propagandeado pelos Órgão de Comunicação Social portugueses, não passa pela independência da região mas sim por um tratamento igual ao que Madrid dá ao País Basco. Vamos, finalmente, ter diálogo e promover a tão necessária revisão constitucional de um texto legal fundamental que já tem 40 anos de idade.

 

Artigo publicado no site Repórter Sombra (04/05/2018)

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publicado às 21:30


Caixa de Música: Presépio de Lata

por Pedro Silva, em 03.06.18

 

Artista: Rui Veloso

Álbum: Avenidas

Ano: 1998

LetraPresépio de Lata

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publicado às 22:00


Até que não foi mau

por Pedro Silva, em 02.06.18

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imagem retirada de zerozero

 

Primeiro que tudo há que dizer que gostei bem mais desta prestação da nossa equipa do que aquela que tive oportunidade de ver diante da Tunísia. Portugal empatou a zero, é um facto, mas mostrou algo que diante da equipa africana não tinha mostrado: consistência defensiva e capacidade de sair em transições rápidas. Face a tal apraz-me dizer que a equipa de Fernando santos parece estar a evoluir, mas não vou “embandeirar em arco” e muito menos entrar no discurso do “vamos ganhar” que muito comentador televisivo e radiofónico se esforçou por divulgar. Vamos indo e vamos vendo.

 

Quanto ao jogo em si, vendo aquilo que a Bélgica produziu, acredito que esta partida tenha servido mais para preparar a Equipa de Todos Nós para o jogo com Marrocos do que o da estreia diante da selecção espanhola. A equipa belga apostou no seu habitual futebol muito físico e na famosa “armadilha” do fora de jogo. Portugal entrou em campo com a ideia de apostar na velocidade de execução de um meio campo que procurou – raras vezes - apoiar uma frente de ataque muito móvel onde Gélson Martins foi o que mais se destacou. A ideia de Fernando Santos até que era boa, mas faltou uma aplicação prática muito mais eficaz. O mesmo é dizer que a Bélgica foi mais forte do que a nossa selecção. Até à recta final da primeira parte vi a Bélgica a dominar a partida sem no entanto ter sido brilhante durante este período. Portugal apenas conseguiu mostrar o seu futebol nos 10/15 minutos finais da primeira parte onde teve, inclusive, uma enorme oportunidade de golo nos pés de Gonçalo Guedes (salvo erro).

 

A segunda parte foi mais atípica e muito equilibrada. E é natural que tenha sido assim pois ambos os selecionadores optaram por fazer entrar em campo as opções que tem ao seu dispor no banco de suplentes, e com isto “quebraram” um pouco o ritmo de uma partida que não foi muito elevado. Apesar de tudo foi a Bélgica quem teve a maior oportunidade de golo desta segunda parte, mas o Guardião Beto mostrou que podemos contar com ele caso Rui Patrício não esteja no seu melhor.

 

Segue-se agora um último jogo de preparação no Estádio da Luz antes da partida para a Rússia para se disputar o Mundial. Nesta altura Fernando Santos já poderá contar com o “plantel” completo. Vai ser interessante ver como vai Portugal jogar diante de uma “matreira” Argélia.

 

MVP (Most Valuable Player): João Mário. Mais um bom jogo do internacional português. Pelo menos enquanto este teve forças para explanar o seu futebol. Pessoalmente não gosto de ver o João Mário encostado a uma das faixas do ataque luso, mas a verdade seja dita que este esteve muito bem no desempenho desta sua função. As suas diagonais foram sempre um perigo constante para a linha defensiva belga. Vamos a ver se esta boa forma de João Mário se mantenha durante o Mundial.

 

Chave do Jogo: Inexistente. Não obstante ambas as equipas terem criado oportunidades para fazerem com que a vitória lhes sorrisse, a verdade é que nenhuma delas não conseguiu criar um lance que fizesse com que a vitória pendesse para o seu lado.

 

Arbitragem:  O experiente Viktor Kassai dirigiu o jogo sem grandes problemas. 

 

Positivo: Bernardo Silva. Qualidade de passe e uma visão de jogo fabulosa. Tivesse tido um pouco de mais sorte e empenho na hora de rematar à baliza e o Bernardo teria sido o MVP desta partida.

 

Negativo: Jogar 10/15 minutos. È verdade que estamos a falar de um jogo de preparação, mas isto de “jogar à bola” somente 10/15 minutos da primeira parte não é nada.

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publicado às 22:35


A Agente Vermelha

por Pedro Silva, em 01.06.18

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"Red Sparrow"

DramaMistérioThriller - (2018)

Realizador: Francis Lawrence

Elenco: Jennifer Lawrence, Joel Edgerton, Matthias Schoenaerts

 

Sinopse: Dominika Egorova é muitas coisas: Uma filha dedicada e determinada a proteger sua mãe a todo custo; Uma bailarina excecional cuja competitividade forçou o seu corpo e mente até ao limite; Uma especialista em sedução e combate. Quando ela sofre uma lesão que põe fim à sua carreira, Dominika e sua mãe enfrentam um futuro sombrio e incerto.

 

Critica: Confesso que sou o primeiro a desconfiar de uma produção cinematográfica altamente publicitada. E, mais uma vez, comprova-se esta minha desconfiança pois este “A Agente Vermelha” de Francis Lawrence é um fiasco. Trata-se de um filme com bastante potencial, mas as ideias pré concebidas são de tal ordem que este acaba por ser uma banalidade. No fundo, “A Agente Vermelha” acaba por ser algo que feito para alimentar as mentes mais fraquitas dos USA.. Existem séries (The Americans por exemplo) que exploram muito melhor e mais eficazmente a ideia base desta pobre produção cinematográfica de Francis Lawrence.

 

A trama que serve de base ao argumento deste “A Agente Vermelha” até que é interessante. Tal como a sua reviravolta final. Mas o “miolo” (que é como quem diz, o “grosso” da história) é, na sua crassa maioria, preconceituoso, desrespeitoso para com a capacidade intelectual do espectador e enfadonhamente chato (para não dizer que padece de uma falta de originalidade atroz). Esta coisa de que os Norte-americanos sãos uns Anjinhos e os Russos uns Demónios “já não cola”. Pelo menos para quem tem dois dedos de testa e sabe separar o trigo do joio. Temos então que o argumento de “A Agente Vermelha” tem uma boa base de trabalho, recorre á fundamentação histórica mas no essencial este transforma-se rapidamente numa história da carochinha. Pior do que isto só mesmo os “mega chatos” argumentos dos filmes do James Bond.

 

O elenco não está muito melhor do que o argumento. Confesso que gosto de ver Jennifer Lawrence a trabalhar, mas não vou dizer que a actriz esteve bem no desempenho do seu papel. A culpa não é sua. É antes de quem a mandou fazer a figura que faz durante o filme. A ideia com que fiquei é que o realizador Francis Lawrence apostou em grande na aparência da protagonista principal do que naquilo que é a razão de ser do cinema. Tal explica os momentos em que vemos Jennifer a murmurar qualquer coisa para quem está contracenar com ela no grande ecrã. E tal também explica, com certeza, a pobreza franciscana do restante elenco. Mau. Muito mau mesmo!

 

Os cenários e a banda sonora costumam “salvar a honra do Convento”, mas não neste “A Agente Vermelha”. Cenários mal filmados e pouco – ou nada! – diversificados. Muita confusão entre momentos, o que dificulta (ainda mais) a compreensão de uma história que é complexa no pior sentido. E nem vou aqui fazer referência ao exagero das cenas com pica luz… E dar pela Banda Sonora é que é uma tarefa, digamos, complicada.

 

Em suma; até que gostaria de recomendar este “A Agente Vermelha” por causa da sua excelente base histórica, mas não o posso fazer. Jennifer Lawrence merecia mais. Muito mais do que algo altamente publicitado que passa a imagem de algo que não é.

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publicado às 18:19

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