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Isto é futebol

por Pedro Silva, em 30.06.18

imgS620I224872T20180630205846.jpg 

imagem retirada de zerozero

 

Efectivamente o futebol nem sempre premeia quem deve. Até parece algo contraditório, mas no jogo em que Portugal melhor futebol praticou neste Mundial da Rússia é eliminado. E logo por um cínico Uruguai que soube aproveitar os – esperados! - deslizes da linha defensiva portuguesa.

 

E é esta última frase que tão bem descreve o que aconteceu hoje em campo. Portugal jogou bem e até que poderia ter derrotado o Uruguai, mas a falta de sorte, a habitual aselhice da nossa linha defensiva, a aposta na dupla maravilha William “pastelão” Carvalho/Gonçalo “nulidade” Guedes, alguma capacidade de se manter a calma e o discernimento após o golo do empate e o tremendo cinismo da equipa sul-americana ditaram a eliminação da nossa equipa.

 

Futebol é isto mesmo. Não há muito mais a dizer. Agora há que ter capacidade para se seguir em frente. Em 2020 há um Europeu para se disputar e este até que vai ter um formato engraçado dado que vai ser um EURO centenário. A altura ideal para que a nossa selecção surja com as necessárias renovações de alguns dos seus sectores e com Fernando Santos a comandar (só mesmo alguém maldosamente distraído é que pode achar que Fernando Santos deve abandonar o comando técnico de Portugal).

 

Em jeito de nota final. Eu até que gosto da forma de jogar deste Uruguai. Futebol não tem de ser ópera. Especialmente nos momentos em que quem perde é eliminado. Que a derrota portuguesa de hoje sirva de lição +para muito comentador e dito entendido nestas coisas da bola.

 

MVP (Most Valuable Player): Bernardo Silva. Especialmente na segunda parte, altura em que passou a jogar no apoio ao ponta de lança e não como extremo. O jovem jogador português mostrou algum do seu “perfume” e até que poderia ter sido decisivo se tivesse tido a felicidade de algumas das suas assistências para golo terem sido melhor aproveitadas pelos seus colegas de equipa.

 

Chave do Jogo: Inexistente. Penso que em momento algum deste jogo ambas as equipas goram capazes de criar um lance que fizesse com que a vitória pendesse, em definitivo, para o seu lado

 

Arbitragem: César Ramos dirigiu o jogo sem grandes problemas, apesar da agressividade patenteada por ambas as formações. Pecou, em grande parte, pela tremenda simpatia que demonstrou pela selecção uruguaia a quem perdoou muitas entradas duras, faltas perigosas e cartões.

 

Positivo: Fernando Santos (mais uma vez). Procedeu às alterações necessárias para que Portugal pudesse dar a volta ao resultado negativo. Apesar de tudo este tem de assimilar que as grandes competições exigem a presença dos melhores em termos de forma e não os que adquirem uma qualquer lugar cativo só porque são originários de certos “clubes”.

 

Negativo: A dupla William Carvalho/Gonçalo Guedes. O primeiro tem como função primordial recuperar bolas e (re)armar o ataque português, algo que este nunca soube fazer quando ao serviço da nossa selecção. Gonçalo Guedes é um “case study” de flop internacional.

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publicado às 23:00


Caixa de Música: Rock You Like A Hurricane

por Pedro Silva, em 29.06.18

 

Artista: Scorpions

Álbum: Love at First Sting

Ano: 1984

Letra:  Rock You Like A Hurricane

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publicado às 23:55


Cantinho Calvin & Hobbes (26)

por Pedro Silva, em 28.06.18

calvin&harodotira26.gif

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publicado às 22:26


Estavam (mais uma vez) à espera de quê?

por Pedro Silva, em 27.06.18

Imagem Crónica RS.jpeg 

Nos últimos tempos tem sido imensas as mensagens de repúdio para com a política seguida pelos Estados Unidos e Itália no que à questão dos imigrantes ilegais/refugiados diz respeito. Nada que não mereça, do meu ponto de vista, todo e qualquer tipo de repúdio, contudo face a tal a única pergunta que se me apraz colocar é esta: Estavam à espera de quê?

 

E coloco tal questão pela simples e manifesta razão de que tanto o Executivo norte-americano como o Executivo italiano foram eleitos pelos respectivos eleitores dos já aqui por demais citados países. O processamento odioso que a Administração Trump tem utilizado na questão dos imigrantes ilegais fazia parte do programa eleitoral que foi a votos nos Estados Unidos da América. Donald venceu as eleições e agora está, tão-somente, a aplicar aquilo que prometeu ao seu Povo que iria fazer. O mesmo tipo de pensamento se aplica ao actual Governo de Itália. Vir para a Praça Pública dizer-se que nenhuma das figuras aqui citadas representam a maioria dos seus eleitores é, no mínimo, caricato pois tal argumento é na base de que as regras do jogo só não servem quando os resultados da governação não agradam.

 

A problemática da imigração ilegal e a da vaga de refugiados que tem aberto – ainda mais – as fendas da União Europeia devem, na ninha opinião, ser vistas de uma forma mais abrangente. Condicionar estes dois problemas (e as respectivas soluções desumanas) aos governantes é não querer ver a questão no seu todo. Até se me atrevo a dizer que tal postura não é mais do que uma mera questão eleitoral. Ao agir de tal forma a oposição aos respectivos Executivos colocam-se numa posição mais confortável no seu papel de oposição e a confrontação política fica mais fácil dado que a postura dos Estados Unidos da América e da Itália nestas questões é (evidentemente) deplorável.

 

Já aqui o disse e não me canso de repetir. A questão da imigração ilegal e dos refugiados tem como base as políticas expansionistas e de exploração irracional que os chamados países desenvolvidos levaram a cabo no passado. É que ninguém é imigrante ilegal porque quer. Tal como ninguém é refugiado porque lhe dá um certo prazer. Os conflitos “plantados” no continente africano, as intervenções militares unilaterais, a moldagem forçada de regimes “democráticos” à moda do ocidente e a imposição à força das ideias do FMI às economias menos desenvolvidas são algumas das vastas razões que explicam (mesmo que parcialmente) as imigrações ilegais e a vaga de refugiados.

 

Para encerrar este assunto aconselho quem me lê a assistir com atenção ao filme “Gangs de Nova Iorque” de Martin Scorsese. Tal vai ajudar a perceber as questões que estão aqui em cima da mesa e a razão pela qual é um absurdo andarmos a discutir a questão sem olharmos ao seu fundo.

 

Artigo publicado no site Repórter Sombra (27/06/2018)

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publicado às 21:30


Momento Mafalda (198)

por Pedro Silva, em 26.06.18

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publicado às 23:02

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