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imagem retirada de zerozero
No futebol a eficácia é a ”mãe de todas as vitórias”. Olhando para o jogo de hoje pode-se dizer que, em parte, o Futebol Clube do Porto venceu devido à grande eficácia que apresentou na hora de rematar à baliza da equipa algarvia. Contudo há que ressalvar um não menos importante aspecto. Este Sporting Clube Portimonense de Vítor Oliveira é uma desgraça total no que à sua linha defensiva diz respeito. Nada que não seja novidade, diga-se desde já. E também não é nada que possa “beliscar” – mesmo que minimamente – a forma como a equipa de Sérgio Conceição procurou resolver de imediato o jogo, dado que na próxima sexta há clássico no Dragão.
E pouco mais há a dizer sobre uma partida onde a equipa da invicta foi muito mais superior do que a equipa algarvia. Não será disparate algum dizer-se que os azuis e brancos fizeram o que tinham de fazer diante de uma equipa muito interessante. Embora eu não seja grande fã deste Portimonense, a verdade é que tenho de reconhecer que Vítor Oliveira tem ao seu dispor um conjunto de atletas de qualidade. Tivesse este SC Portimonense uma defesa em condições e não sei se por esta altura esta equipa de Portimão estaria a lutar por um lugar europeu. Bruno Tabata, Fabrício e Shoya Nakajima são a prova de que é possível contratar-se jogadores de enorme qualidade sem se ser dono e senhor de um orçamento muito grande.
Uma nota final para falar sobre Diogo Dalot. O “miúdo” jogou mais uma vez na posição de Alex Telles. Este até que imitou o brasileiro no que a assistir os seus colegas para o golo diz respeito, mas vamos a ter alguma prudência porque, relembro, a defesa da equipa da casa é um desastre a toda a linha. Não que isto retire mérito ao Diogo nas duas assistências que fez para golo (nem á boa exibição de Otávio) , mas nestas coisas do futebol é sempre importante manter-se o bom senso. Convêm não esquecer o “banho de realidade “ a que o Liverpool, sujeitou este FC orto. Para além disto, ainda faltam muitas jornadas para o fim desta temporada e não há indícios que os rivais de Lisboa abrandem na corrida pelo primeiro lugar da tabela classificativa.
MVP (Most Valuable Player): Moussa Marega. O avançado maliano pode, por vezes, aparentar ter “pés de chumbo” tal a dificuldade que demonstra no domínio da bola, mas este compensa esta sua lacuna com uma entrega e sentido de posicionamento inigualáveis. Marcou dois golos e cedo mostrou o caminho da vitória aos seus colegas de equipa. Um atleta útil que em boa hora ficou no Dragão.
Chave do Jogo: Veio com o terceiro golo dos azuis e brancos para resolver a partida a favor destes. Até ao minuto 44´ o SC Portimonense ainda foi dando alguma luta, mas após o terceiro golo sofrido a equipa de Vítor Oliveira perdeu por completo a esperança de fazer algo mais senão evitar uma forte goleada.
Arbitragem: Noite tranquila para Jorge Sousa em Portimão. Pese alguns erros pontuais de análise, o juiz portuense não teve qualquer influência no resultado do encontro e merece por isso nota positiva pelo trabalho no Municipal de Portimão.
Positivo: No aproveitar está o ganho. O FC Porto sabia que teria pela frente um adversário frágil na defesa e aproveitou tal para sair de Portimão com os três pontos que lhe permitem liderar, à vontade, a Liga NOS.
Negativo: Hernâni. O jovem extremo do Futebol Clube do Porto não consegue aproveitar as oportunidades que lhe estão a ser dadas. È verdade que falhou um grande golo, mas um extremo não vive somente da sorte e do “corre-corre” para cima e para baixo.