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Vencer com o problema de sempre

por Pedro Silva, em 09.09.17

imgS620I205028T20170909230217.jpg 

imagem retirada de zerozero

 

Esta vitória caseira diante do Grupo Desportivo de Chaves foi, claramente, mais uma demonstração de que Sérgio Conceição tem ainda muito trabalho pela frente. Os “fantasmas da época” anterior ainda persistem nesta equipa do Futebol Clube do Porto sempre que este defronta uma equipa bem organizada que não venha à Invicta jogar à defesa. É esta a principal conclusão que retiro depois de ter assistido ao FC Porto 3 x 0 GD Chaves no Estádio do Dragão. Obviamente que a imprensa e uma falange de adeptos portistas só olharão ao resultado final do jogo, mas há que ser justo e dizer que esta vitória azul e branca não me sossega.

 

E tal não me sossega porque – repito - basta á equipa adversária ter alguma qualidade e uma boa organização em campo para complicar (e muito) todos os processos do Futebol Clube do porto. Tal foi assim durante toda a primeira parte de um jogo onde o Chaves ”bateu o pé” aos Dragões que nesta mesma parte nunca conseguiram encontrar uma alternativa ao seu futebol organizado. Ou melhor, o FC Porto até que tinha uma solução. Era a de entregar a bola a Brahimi e este que resolvesse o jogo por si só. O argelino até que tentou, mas o futebol é um desporto de equipa e tal estratégia contra equipas de mediana qualidade e bem organizadas não resulta noutra coisa senão no absurdo desgaste do atleta em questão. Um problema antigo (diga-se desde já), dado que já o FC Porto de NES padecia do mesmo mal.

 

Na segunda parte Sérgio Conceição “mexeu” na equipa mas, ao contrário do que muita gente afirma, não foi por aí que os portistas chegaram à vantagem. Esta apareceu porque o Chaves preferiu arriscar um pouco mais. Aboubakar soube aproveitar o espaço dado pelo Chaves para marcar o golo inaugural da partida. Mas este golo não sossegou as hostes azuis e brancas dado que os flavienses bem que poderiam ter empatado o jogo nas várias ocasiões perigosas que conseguiram criar na área dos azuis e brancos. Não tivesse surgido o inédito de o árbitro ter marcado uma grande penalidade a favor do FC Porto e tenho as minhas sinceras dúvidas de que os Dragões tivessem vencido este GD Chaves muito bem orientado por Luís Castro. Somente depois da referida grande penalidade é que surgiu o desejado sossego que permitiu ao FC Porto gerir o esforço para o jogo europeu da próxima quarta-feira.

 

Em suma; Sérgio Conceição tem - ainda - (naturalmente) muito trabalho pela frente. É verdade que é muito mais fácil trabalhar sobre vitórias, mas isto de contar sempre com a “estrelinha de campeão” pode vir a causar um forte dissabor no futuro. E mantenho a crítica que fiz muitas vezes ao FC Porto de Lopetegui e NES: para quando uma alternativa ao futebol apoiado e organizado quando o jogo assim o exigir? Para breve (espero).

 

MVP (Most Valuable Player): Yacine Brahimi. Não é fácil encontrar um atleta do Futebol Clube do Porto que se tenha destacado dos demais pela positiva, mas creio que Brahimi merece o título de MVP do jogo por tudo o que fez na primeira parte. Só foi pena o argelino ter-se esquecido de que o passar a bola a um colega desmarcado é, por vezes, a melhor opção que se pode tomar.

 

Chave do Jogo: Apareceu no minuto 86´ (momento em que Tiquinho Soares marcou a Grande Penalidade favorável ao FC Porto) para resolver a partida a favor do Futebol Clube do Porto. Até esta altura o GD Chaves resistiu e lutou bravamente tendo, inclusive, colocado em causa a vitória portista.

 

Arbitragem: No geral Rui Oliveira até que esteve bem. Por perceber fica a razão pela qual este se lembrou de perdoar tudo o que fosse “trancada” dos atletas do GD Chaves desde o minuto 30 ao minuto 45 da primeira parte. Quanto ao lance da Grande Penalidade, na minha opinião, Rui Oliveira esteve bem. Espero é que tal faça jurisprudência junto dos seus colegas do apito para que estes marquem as grandes penalidades a que o FC Porto venha eventualmente a ter direito.

 

Positivo: Óliver Torres. Embora o espanhol esteja – ainda – muito longe do seu melhor, foi quase sempre um prazer ver Óliver a organizar o jogo do FC Porto. Há é que melhorar a velocidade de execução.

 

Negativo: Super Dragões (mais uma vez). Sou o primeiro a admirar e a apoiar o trabalho desta claque do FC Porto, mas é mesmo necessário tanta bandeira na bancada? É que tal torna impossível ao comum espectador ver o jogo.

 

Nota: Peço desculpa pelo atraso na publicação da análise ao jogo, mas esta pré entrada no Outono não está a ser nada fácil de se gerir.

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publicado às 23:55


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