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imagem retirada de zerozero
Após a derrota do Futebol Clube do Porto em casa do Moreirense escrevi o seguinte:
Eu continuo a defender que a prestação do FC Porto nesta tal de “Taça” não interessa para nada, mas era escusado ter-se aumentado a pressão a que os azuis e brancos vão ser submetidos em Paços de Ferreira. Para além de que era sempre importante manter e melhorar a sempre importante “dinâmica de vitória”.
E foi exactamente por causa disto que os azuis e brancos empataram a zero bolas em Paços de Ferreira.
E tirem o cavalinho da chuva, pois este empate não tem nada a ver com a ausência de Yacine Brahimi (parem lá com esta treta do Messias). O que impediu a vitória portista no jogo de hoje foi precisamente a enorme pressão a que o FC Porto se submeteu por força dos dois maus resultados anteriores onde os dragões praticaram um futebol medonho (com más arbitragens à mistura). Acrescente-se que tanto num jogo (Feirense no Dragão) como no outro (Moreirense em Moreira de Cônegos) Yacine Brahimi foi titular.
MVP (Most Valuable Player): Diogo Jota. Em noite não da equipa portista Diogo Jota foi quem mais procurou remar contra a maré. Lutou, driblou, fintou, correu, assistiu e tentou o golo por mais do que uma vez. Grande exibição. Só faltou o golo.
Chave do Jogo: Inexistente. Em momento algum as equipas foram capazes de criar um lance que fizesse pender a vitória para o seu lado.
Arbitragem: Não se pode dizer que Artur Soares Dias tenha feito uma boa arbitragem. Este tentou gerir o jogo procurando ser comedido na amostragem dos cartões mas cedo se veio a arrepender deste seu gesto pois acabou a pactuar com o futebol violento que vinha sendo praticado (cada vez com maior intensidade) por parte dos jogadores pacenses. Também esteve mal ao não ter marcado uma grande penalidade a favor do Paços após acção faltosa de Alex Telles na grande área portista. Concluindo; Artur Soares Dias e a sua equipa de arbitragem acabaram por ter influência directa no resultado final da partida. Má arbitragem.
Positivo: O bom futebol do FC Porto. Domínio total do jogo, posse da bola, pressão sobre o adversário, jogadas colectivas, procura de espaços, etc. O mínimo que se pode exigir a uma equipa que luta pelo título. Só faltou o golo.
Negativo: Jesús Corona. O mexicano já deu mostras de que tanto é capaz do melhor como do pior. Hoje, para mal do FC Porto, esteve no seu pior. Este só não tem a titularidade em risco devido à escassez de soluções no plantel.