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2016 está a terminar mas este ficará para todo o sempre na história da humanidade como o ano em que a Democracia mais se fez sentir nos países ocidentais. E tal foi assim para o bem e para o mal. Em alguns países a Democracia permitiu a criação de governos onde o diálogo e cooperação se colocou à frente de tudo e todos, mas em outros os extremismos tomaram o seu lugar no Poder (ou estiveram muito perto de o conseguir).

 

Felizmente Portugal foi um dos parcos exemplos do ocidente onde a Democracia fez nascer um Governo saudável e, sobretudo, aberto ao diálogo com todas as forças políticas. Se cá pelo nosso Burgo a Direita insiste em ser extremista não é por culpa da famosa “Geringonça” mas sim porque esta insiste numa estratégia de radicalização tal que, mais cedo do que tarde, a vai condenar ao fracasso político por muitos e longos anos.

 

Contudo Portugal é, infelizmente, o único exemplo daquilo que a Democracia tem de bom numa era que se adivinha perigosa e extremista. A tal se deve a “fabulosa” postura da União Europeia e das enormes falhas do sistema capitalista nos últimos tempos, mas isto é assunto para outras conversas.

 

Marcelo Rebelo de Sousa rapidamente percebeu o quão preciosa é a “Geringonça” nos tempos que correm. Marcelo tem procurado pautar a sua actuação enquanto Presidente da República pela manutenção de uma estabilidade. Este tem procurado evitar que o famoso “Centrão” regresse ao Poder e ainda bem que o faz pois o problema dos extremismos nas Democracias ocidentais está precisamente no “Centrão”.

 

Não se tenha a mais pequena dúvida de que a rotatividade entre Esquerda e Direita no “Cadeirão do Poder” que o “Centrão” patrocina criou espaço para que recentemente a Áustria tenha estado muito próxima de eleger um Presidente oriundo da extrema-direita. O mesmo tipo de lógica se aplica ao famigerado “Brexit. E, bem vistas as coisas, é muito por culpa do “Centrão” que uma personagem obscura como Donald Trump pôde ser eleita Presidente dos Estados Unidos da América.

 

O ano de 2016 marca o fim de um sistema saturadíssimo que já não consegue dar resposta às necessidades do presente e do futuro do ocidente. O “Centrão” colapsou de tal forma que 2017 poderá vir a ser o ano em que o Mundo ocidental se radicalizará de tal forma que voltaremos a sentir os ventos que assolaram toda a Humanidade no século XX.

 

2016 foi o ano da “Geringonça” vs “Centrão”. Em Portugal a “Geringonça” travou uma árdua batalha mas ganhou a guerra ao “Centrão", mas no resto do Mundo Ocidental tal não sucedeu e 2017 pode muito bem vir a ser o ano em que o “Frankenstein” que o “Centrão” criou irá andar à solta… Isto, claro, se nada for feito para se evitar que tal venha a ser uma triste realidade. As próximas eleições no centro e norte da Europa dar-nos-ão a ansiosa resposta.

 

Artigo publicado no site Repórter Sombra (26/12/2016)

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publicado às 19:59


Spectral

por Pedro Silva, em 25.12.16

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AcçãoFicção CientíficaThriller - (2016) "Spectral"

Realizador: Nic Mathieu

Elenco: Emily Mortimer, Clayne Crawford, Max Martini, James Badge Dale

 

Sinopse:  Uma equipe de operações especiais é despachada para uma inesperada missão: lutar contra seres sobrenaturais agressivos que tomaram a cidade de Nova Iorque e ameaçam a sobrevivência de todos os humanos.

 

Critica: Confesso que não sou grande adepto de filmes que mais parecem séries, mas este Spectral de Nic Mathieu até que nem está mau de todo. O facto de este assentar em factos históricos torna-o interessantes mas este longe de ser algo de brilhante. Está mais para filme de sábado à tarde do que filme que valha pena ir ver ao cinema, mas – repito - Spectral até que é uma produção razoável não obstante nos brindar com alguns dos habituais clichés sempre que o “assunto” URSS vêm à baila.

 

Como já aqui disse, Spectral é um filme interessante muito por causa do seu argumento. Argumento este que, aqui e acolá, assenta em factos históricos. Aliás, se lhe retiramos a ficção científica temos em Spectral um pequeno relato daquilo que aconteceu na Moldávia na altura da queda da URSS, Contudo não é um argumento brilhante que seja capaz de prender a atenção do cinéfilo do princípio ao fim. Está demasiado “americanizado “ em certos pontos e por muito que se tenha tentado, Spectral não consegue libertar-se daquilo que nos faze olhar para o filme como um episódio mais alongado de uma série televisiva.

 

Quanto ao elenco tenho de dizer que este não aquece nem arrefece. Não dei por nenhum destaque em espacial pela positiva no que ao trabalho do elenco diz respeito. Já pela negativa destaco o trabalho muito fraquinho da actriz Emily Mortimer… Cara bonita e corpinho perfeito não chegam para se ter ali um trabalho em condições.

 

Quanto à Banda Sonora e Cenários tenho de dizer que ambos estão perfeitos. Os cenários estão muito bem estruturados, estudados e explorados de uma forma perfeita. A Banda Sonora está também muito boa e é muito por causa disto que o filme vai tendo partes interessantes. A juntar a tudo isto há um trabalho muito bom em termos de efeitos especiais.

 

Em suma; Spectral está longe de ser uma produção cinematográfica perfeita, mas tem a ninha recomendação.

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publicado às 23:23


Boas Festas

por Pedro Silva, em 24.12.16

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Não existem limites para nossos sonhos, basta acreditar.

 

Feliz Natal!

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publicado às 10:00


O meu Animé (CLX)

por Pedro Silva, em 23.12.16

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Usopp (ウソップ, Usoppu) - One Piece

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publicado às 21:21


Hora Garfield (68)

por Pedro Silva, em 22.12.16

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publicado às 13:12



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