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imagem retirada de ojogo
Futebol Clube do Porto 1 x SL Benfica 1. Que dizer sobre este empate que sabe a uma derrota bastante amarga?
Primeiro que os azuis e brancos fizeram um jogão! É verdade que o Benfica de Rui Vitória vinha com a clara intenção de jogar para o “pontinho” (típico de equipa pequena), mas também é verdade que o Futebol Clube do Porto tudo fez para que os benfiquistas não pensassem noutra coisa senão no pontinho. Os portistas tiveram o controlo total do jogo durante uma hora e coleccionaram oportunidades atrás de oportunidades de golo. O problema foi que os azuis e brancos não souberam ser eficazes (a “malapata” do costume) e “esbarraram” muitas vezes num guardião de nome Ederson que foi adiando – até ao limite - o golo do FC Porto.
Contudo os Dragões lá chegaram ao tento que os colocou em vantagem diante das Águias. E é aqui que entra o segundo ponto desta minha analise dado que foi a partir deste momento que uma qualquer psique - que não sei explicar qual é e muito menos a sua origem - se apossou da mente dos atletas azuis e brancos que pensaram que poderiam gerir esta vantagem até ao fim do jogo. Atente-se que Diogo Jota tinha marcado o golo do FC Porto aos 50 minutos da partida, pelo que faltavam jogar ainda mais 40 minutos e os descontos (uma boa meia hora, portanto) até ao término da partida. Acto insano pensará – e bem - o leitora/a, e também o deve ter pensado Nuno Espírito Santo (NES) que face ao que tinha no seu banco de suplentes jogou as “pedras” que tinha ao seu dispor e aqui chegamos ao terceiro ponto desta minha analise.
As “mexidas” de NES no onze portista deixaram a entender que a tal loucura dos jogadores do Futebol Clube do Porto era intencional e que tinha sido – muito provavelmente – ensaiada nos treinos. Rui Vitória ia fazendo o que costuma fazer quando a sua equipa não vai de encontro ao desejado pelo técnico. Já NES perante o que estava a acontecer optou – e em certa medida bem – por tentar reaver o controlo do meio campo, mas esqueceu-se que o meio campo não se resume ao meio campo defensivo da sua equipa… Havia que “esticar” o jogo até aos avançados que estavam sozinhos na frente a lutar contra o mundo e arredores. Eis então que NES tem a brilhantíssima ideia de colocar Héctor Miguel Herrera em campo. Um beltrano mexicano que (citando um amigo meu) com o jogo a acabar ele sem pressão e sem motivo nenhum dá um bico para canto? É que se fosse só hoje... Dos jogadores mais burros que já vi a vestir a camisola do Porto. E ainda lhe dão a braçadeira e dizem que não o venderam por 30 milhões. Rir para não chorar mesmo.
Concluindo; não é justo estar a fazer do tal beltrano mexicano a principal razão de um estapafúrdio empate caseiro diante de uma equipa pequenina que no final festejou o dito como se de um feito se tratasse, mas a verdade seja dita que se não fosse a intervenção do tal beltrano mexicano se calhar estaria aqui a dissecar uma magra - mas bem conseguida - vitória do Futebol Clube do Porto diante de uma equipa do nível do Vitória de Setúbal.
Com tudo isto o SL Benfica continua na liderança isolada da Liga NOS a 5 pontos de distância e o Futebol Clube do Porto em segundo com cada vez mais adversários “à perna”. Bem sei que ainda falta muito campeonato, mas com as tristes figurinhas como a que vi hoje não sei se vai ser possível conquistar o título esta época. A ver vamos.
Chave do Jogo: Apareceu aos 50´ - altura do golo de Digo Jota - para equilibrar uma contenda que estava a ser completamente dominada pelo Futebol Clube do Porto. A partir desta altura os dragões deixaram de dominar o jogo e possibilitaram às águias chegar ao golo do empate.
Arbitragem: No Estádio é bem mais complicado seguir a par e passo o trabalho da equipa de arbitragem, mas pelo que vou lendo (no geral) Artur Soares Dias fez uma boa arbitragem, como tal aceito que Artur Soares Dias e os seus Assistentes tenham feito uma boa arbitragem.
Positivo: Os 60 minutos de Porto à Porto. Durante uma hora de jogo os azuis e brancos dominaram por completo a partida e impuseram o seu futebol.
Negativo: Nuno Espírito Santo. O recuo do FC Porto após o golo não foi inocente. NES tem de perceber que isto não é como treinar o “Circo Lim de Valência”.