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Começa a ser um hábito

por Pedro Silva, em 18.10.16

imgS620I182850T20161018223433.jpg 

imagem retirada de zerozero

 

Efectivamente começa a ser um triste hábito. Todo o portista tem de sofrer e sofrer para ver o Futebol Clube do Porto derrotar uma equipa que em Portugal estaria a lutar para não descer ao segundo escalão do nosso futebol.

 

Mau demais para ser verdade. E o problema é do costume: defesa. Defesa que, sendo justo e honesto, tem sido certinha no que a cometer disparates diz respeito. Haja ao menos alguma coisa em que a linha defensiva dos Dragões é competente e capaz. Hoje - como não podia deixar de ser – disparate pegado na altura do golo dos belgas…

 

Ainda estou a tentar perceber como é que com tantos gajos vestidos de amarelo e azul (o FC Porto jogou de amarelo e azul), Jelle Vossen tem tempo de aproveitar um ressalto de bola para - com todo o espaço e tempo do mundo - fazer o golo do Brugge. Pelos vistos os defesas do Futebol Clube do Porto não sabem o que é pressionar o portador da bola e o sempre útil “bola para o mato quando a coisa aperta”. Pelo meio ainda houve tempo para Iker Casillas ter dado mais um dos seus fabulosos shows sempre que a bola vinha pelo ar.

 

Portanto não posso aqui dizer que fiquei satisfeito com a vitória do FC Porto em Brugge. Fico descansado com o resultado final dado que este permite aos azuis e brancos lutar pelo segundo lugar do grupo da Champions, mas estou longe de ficar satisfeito.

 

Eu sei que por esta altura já deve haver muita gente a abanar a cabeça em forma de reprovação, mas não posso ficar say9osgeito com um FC Porto que entra em campo com menos um jogador (Héctor Herrera é sempre uma menos valia) e cujo treinador que necessita de uma parte meia para perceber que contra equipas de gajos fortes, broncos e de pouca técnica de nada serve fazer dos defesas laterais os extremos de uma equipa que em 4x4x2 se vê obrigada a jogar pelo meio do campo passando a maior parte do tempo a atirar a bola contra uma parede humana. Tal forma de estar em campo pode dar resultados por cá no nosso pequeno burgo, mas lá fora tal não serve. Os jogos diante do Copenhaga, Leicester e Brugge já o demonstraram… Cabe agora a Nuno Espírito Santo (NES) mostrar que percebeu o recado.

 

Chave do Jogo: “Entradas de Corona e Brahimi. O FC Porto passou a explorar melhor os corredores laterais e baralhou as marcações do Brugge.” Opinião de  José Bragança, jornalista do site zerozero, com a qual estou inteiramente de acordo.

 

Arbitragem: Paolo Tagliavento e a sua equipa de arbitragem levaram a cabo uma arbitragem normal, quase isenta de erros, tendo ajuizado bem o lance que deu origem à grande penalidade a favor do Futebol Clube do Porto.

 

Positivo: Otávio e Jesús Corona. Mais uma vez Otávio mostrou qualidade a rodos. Foi o único a “remar contra a maré” quando o FC Porto se apanhou a perder. Jesús Corona entrou, também mais uma vez, muito bem em campo e acabou por ser o principal responsável pela vitória portista na Bélgica.

 

Negativo: Nuno Espírito Santo (NES). É verdade que foi pela mão de NES que os Dragões deram a reviravolta no marcador, mas é também verdade que é por culpa do Treinador que muitos dos evidentes problemas do FC Porto se mantêm. Há que melhorar Nuno e rapidamente porque o tempo urge e os momentos decisivos estão-se a aproximar.

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publicado às 23:48


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