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É a Europa que temos e merecemos

por Pedro Silva, em 31.10.16

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Ameaças, estereótipos, rivalidade, conflito de interesses, xenofobia, belicismo, os mais poderosos impõem a sua lógica e pressões atrás de pressões para que o interesse de alguns se sobreponha aos interesses dos demais. Eis o retrato mais fiel que um europeísta convicto - como eu – faz da actual União Europeia. Alias, se eu quiser ser mais sucinto e rigoroso ao mesmo tempo direi que a União Europeia é a versão actual da antiga União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS).

 

Não se tenha a mais pequena dúvida de que, mais cedo do que tarde, o projecto europeu vai ruir como se de um baralho de cartas se trate. Não deixa é de ser curioso que tal ruína vá seguir exactamente o mesmo trajecto que seguiu a “defunta” URSS. Sinal de que os europeus, por muito bem-intencionados que sejam, não sabem aprender o que deviam aprender com o passado.

 

Construir um espaço comercial comum é algo de possível. Já construir um super estado onde a facção mais poderosa impõe a sua nada perceptível e corrupta lógica não deu bons resultados no passado nem dará no presente e futuro. Impérios foram construídos e forjados no espaço europeu – muitos deles com uma vastidão imensa – e todos eles acabaram num fracasso inevitável por serem injustos, xenófobos e, sobretudo, mega autoritários. Ver recentemente Donad Tusk a tecer ameaças (no verdadeiro sentido do termo) aos Estados-membros da União Europeia que não subscrevessem o famigerado e ultra neo liberal Tratado Comercial com o Canadá é o exemplo mais recente de que temos hoje uma União Soviética em tons de azul com estrelas douradas.

 

Para ser muito sincero admito que não consigo perceber a razão pela qual a União Europeia pretende trilhar este caminho. De uma Europa que queria fazer a diferença para melhor para que o seu passado de conflitos bélicos não voltasse a ser uma realidade, chegamos a uma Europa completamente dividida, carregada de intrigas e a caminha a passos largos para a auto flagelação. Não se tenha a mais pequena dúvida de que após a entrada – mesmo que à força bruta – do CETA se seguirá o desmoronar de uma Europa que se construiu sob um sagrado mandamento: o do Estado Social onde os direitos e deveres dos europeus estão devidamente definidos e reconhecidos.

 

Claro que para Tusk e restantes dirigentes políticos não eleitos para cargos da União Europeia está tudo bem, As coisas seguem no rumo devido. Há que relembrar os mais distraídos que os altos dirigentes não eleitos da União Soviética também pensavam e viam as coisas da mesma forma. O resultado de tal forma de estar redundou no colapso da URSS.

 

Mas isto não aconteceu verdadeiramente. Tudo o que escrevi até aqui não é mais do que o discurso da fantasiosa “Esquerda Radical anti europeísta”.

 

Enfim… É a Europa que temos e merecemos.

 

Artigo publicado no site Repórter Sombra (31/10/2016)

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publicado às 21:33


Patient Seven

por Pedro Silva, em 30.10.16

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Terror - (2016) "Patient Seven"

Realizador:  Danny Draven, Paul Davis

Elenco: Amy Smart, Doug Jones, Alfie Allen, Michael Ironside

 

Sinopse: A trama acompanha o Dr. Marcus, um psiquiatra de renome, que selecionou 6 pacientes doentes mentais perigosos, do Hospital Spring Valley Mental, para uma entrevista como parte de uma pesquisa para seu novo livro. Quando Dr. Marcus entrevista cada paciente, um por um os horrores que cometeram começam a se desenrolar. No entanto, o Dr. Marcus logo descobre que há um paciente que une todos eles. O sétimo paciente.

 

Critica: Que dizer deste filme? Até que está interessante, mas este ficou algo distante de ter ficado na minha lista de “gostos”. Isto porque não sou grande adepto de filmes que contem dentro de si pequenas “historinhas” que juntas fazem a história final que os seus Realizadores nos querem contar. Reconheço a dificuldade desta forma de fazer cinema e é muito por causa disto que não vejo neste Patient Sevenn algo mais do que um “filmezito de uma noite de fim-de-semana onde não temos mais nada para ver”.

 

Patient Seven tem um argumento interessante. Não se tenha a mais pequena dúvida de tal. Para mais o sue conteúdo diversificado faz com que o interesse por esta seja ainda maior. O seu grande problema é que a certa altura este torna-se demasiado previsível ao ponto de quem o está a ver já saber como vai terminar. Claro que para tal também contribui – e muito – a sinopse, mas a forma como tudo se desenrola é de todo previsível. Para além disto não gostei de certos erros crassos que retiram algum sentido à história (em cinema nem tudo é permitido).

 

Quanto ao elenco tenho que dizer que gostei bastante do trabalho de todos. Não é nada fácil fazer com relativo sucesso o que os actores e actrizes de Patient Seven fizeram. Não temos aí nenhum desempenho para um óscar (é um facto), mas acho que o elenco soube estar á altura do argumento e daquilo que foi exigido pela dupla de Realizadores. A verdade seja dita que as actrizes estiveram bem melhores do que os actores (se bem que foram elas que tiveram de interpretar os papéis mais difíceis).

 

Os cenários e a banda sonora são, sem sombra de qualquer dúvida, os parentes pobres deste Patient Seven. Pecam pela escassez. Filme de terror que é filme de terror tem de ter alguma variedade em termos de cenários e uma banda sonora que seja capaz de prender a nossa atenção. Patient Seven não tem nada disto.

 

Concluindo; Patient Seven é um filme muito razoável que aconselho a que vejam caso não tenham outra coisa bem mais interessante para ver.

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publicado às 21:28


Venha mais um voucher sff!

por Pedro Silva, em 29.10.16

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Imagem retirada de zerozero

 

Efectivamente venha um voucher para João Pinheiro e sua equipa de arbitragem pelo excelente serviço prestado à nação benfiquista no Estádio do Bonfim!

 

 Ao contrário do que os “pseudo” comentadores - sempre muito ávidos no elogio ao “encarnado” - sou da opinião de que o Futebol Clube do Porto fez o suficiente para vencer em Setúbal, mas um cavalheiro vestido de “encarnado” (coincidências…) não o deixou ao não ter assinalado três (3!) grandes penalidades a favor dos Dragões! E como se não bastasse, eis que João Pinheiro deixou que os sadinos jogassem o seu futebol violento sem a mais pequena advertência… Só para que se tenha uma ideia, somente ao minuto 42 vimos o cavalheiro do apito a exibir um cartão amarelo a um jogador do Setúbal (jogador este que vinha cometendo faltas atrás de faltas). Mas pronto, havia que criar uma “almofada” para o caso de as coisas correrem mal ao SL Benfica na próxima jornada. Adiante.

 

Entrando agora no jogo jogado – aquilo que mais me interessa – mantenho o que disse. O FC Porto não jogou mal. Já o Vitória FC não jogou absolutamente nada (pergunto-me o que faz uma equipa destas na divisão principal do nosso futebol). Então o que poderiam os Azuis e Brancos ter feito de melhor? Ter sido mais eficazes na altura de empurrar a “redondinha” para dentro da baliza sadina. Era escusada tanta finta na hora de rematar à baliza… Se bem que tal se compreende porque tanto André Silva como Diogo Jota tinham de fazer tudo sozinhos porque o meio campo portista estava bem lá atrás a fazer pressão sobre um qualquer adversário imaginário… Demorar 20 e poucos minutos para começar a pressionar o Setúbal à saída da sua grande área é obra!

 

Não percebo a razão pela qual Danilo Pereira tem de estar sempre tão recuado (quase em cima da dupla de centrais)… O moço até que tem técnica e uma boa visão de jogo, pelo que acho que este teria sido de uma utilidade tremenda a um Oliver Torres - em baixa de forma - que não teve ninguém a ajudar na tarefa de combater o super povoado meio campo setubalense… Sim, o Óliver estava sozinho porque Héctor Herrera não entrou em campo (como sempre). Ora não admira, portanto, que depois tenhamos um Futebol Clube do Porto a lateralizar o seu ataque durante quase toda a partida (com tudo o que de mau e bom isto possa ter).

 

Quanto às substituições - tendo em consideração a forma como tudo estava a decorrer - não creio que Nuno Espírito Santo tenha estado mal. Jogou as cartas que tinha do baralho que escolheu levar para esta partida e não creio que pudesse fazer outra coisa. Tenho lido e ouvido os “comentadores” a dizer que Nuno deveria ter apostado em Depoitre dado que a elevada estatura do belga iria permitir ao FC Porto recorrer ao “chuveirinho”. Ora bem, esta tal de “solução” já foi tentada em Tondela e ficou bem patente que o belga não serve para este tipo de jogo… Mais alguma ideia brilhante Srs. “comentadores”? Não? Bem me queria parecer. É que ainda ontem ouvi um comentador criticar Jorge Jesus porque não é com muitos avançados que se ganha um jogo. Coerências.

 

Chave do Jogo: Inexistente. O Futebol Clube do Porto bem que teve várias oportunidades para sentenciar a partida (já o Vitória Futebol Clube não fez nada por isto), mas em momento algum o conseguiu fazer. Em suma; não houve lance algum que tivesse feito pender a vitória para qualquer um dos lados.

 

Arbitragem: Negativa. Péssima a actuação de João Pinheiro e a sua equipa de arbitragem neste jogo. Tolerou até ao limite o antijogo dos vitorianos, permitiu que a equipa do Vitória fosse violenta q.b. e não assinalou três grandes penalidades a favor dos Dragões.

 

Positivo: Iván Marcano. Quem diria que este Marcano é o mesmo que parecia uma “gelatina” nos tempos de Julen Lopetegui? Sempre muito bem posicionado e sem inventar na hora de fazer o corte. É isto que se exige a um central. Muito bem Marcano!

 

Negativo: Óliver Torres. Não pelo golo escandalosamente falhado mas sim porque parece estar a atravessar um mau momento de forma. Uma troca causal por Rúben Neves não lhe faria mal nenhum.

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publicado às 22:27


Caixa de Música: Broken Wings

por Pedro Silva, em 28.10.16

 

Banda: Mr. Mister

Álbum: Welcome to the Real World

Ano: 1985

LetraBroken Wings

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publicado às 23:06


O meu Animé (CLXIII)

por Pedro Silva, em 27.10.16

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Bulbasaur (フシギダネ Fushigidane) - Pokémon

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publicado às 19:29

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