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Acção, Terror, Thriller - (2016) "Dernier train pour Busan (Busanhaeng)"
Realizador: Sang-ho Yeon
Elenco: Yoo Gong, Dong-seok Ma, Woo-sik Choi, Yu-mi Jeong
Sinopse: Na Coreia do Sul, um vírus zumbi toma conta do país. O terror só piora quando os passageiros de um comboio, que vai de Seul para Busan, acabam por descobrir isso quando uma das pessoas a bordo está infectada.
Critica: Quem disse que somente Hollywood produz cinema de qualidade (quando produz)? Train to Busan do Realizador Sang-ho Yeon é um bom exemplo que contraria esta “tese”. Simples, prático, intenso e muito - muito – interessante. Train tio Busan é um filme apocalíptico feito com “cabeça, tronco e membros”. Hollywood tem muito a aprender com este Train to Busan.
O argumento de Train to Busan é, basicamente, o mesmo deste tipo de filmes. O que o torna interessante e muito – mesmo muito cativante – é a forma como foi trabalhado. É praticamente impossível deixar de estar completamente atento ao que vai acontecendo. A forma como Realizador consegue “prender” a nossa simpatia pelas personagens é, simplesmente, fantástica. Nem sempre é preciso algo de muito rebuscado e deveras extenso para se ter um bom argumento. Mais uma lição para Hollywood que anda agora com tiques de “copiador”.
Sobre o elenco é me algo de complicado emitir uma opinião valorada e devidamente fundamentada. Não que os actores e actrizes não tenham estado bem nos seus papéis. O problema é que o desempenho do elenco tem traços (naturais) da zona do globo onde o filme foi produzido, pelo que se tora complicado para um ocidental (que o meu caso) fazer um juízo de valor 100% correcto. No geral o trabalho do elenco pareceu-me bom, mas acredito que haverá quem possa fazer este tipo de juízo com melhor segurança do que eu.
Por último os cenários e banda sonora. Falo aqui de um filme que não tem muitos cenários, pelo que terá sido um esforço bastante grande da parte de quem trabalha este importante aspecto de um filme, e no geral este trabalho até que foi bem-sucedido. Está longe de estar excelente, mas no geral Train to Busan está bem trabalhado no que aos cenários diz respeito. E o mesmo digo da banda sonora.
Em suma; Train to Busan de Sang-ho Yeon tem a minha recomendação.
imagem retirada de zerozero
Tenho para mim que mais importante do que jogar bem é vencer. E foi basicamente isto que o Futebol Clube do Porto fez hoje diante do Boavista Futebol Clube. Venceu, jogou q.b mas não convenceu porque o futebol que mostrou na segunda parte é elucidativo de como o Dragão está – ainda – longe de estar aprimorado.
Nuno Espíritos Santo (NES) tem tentado gerir (com relativo sucesso) um plantel que foi muito mal construído, daí a tremenda dificuldade que este Porto tem de “matar” o jogo. Mesmo quando os adversários são acessíveis como este Boavista. Espero, sinceramente, que em Janeiro tenhamos novidades em certos sectores (especialmente no ataque e defesa) caso o problema tenha sido minimizado.
Um dos grandes problemas do FC Porto de NES é a defesa. Posiciona-se mal e tem um guarda-redes conceituado que por vezes mais parece um guarda-redes dos Distritais. O golo dos Axadrezados é um bom exemplo. É verdade que o atleta Boavisteiro se encontrava em fora de jogo (só a equipa de arbitragem é que “não viu”), mas o posicionamento da defesa Portista é de bradar aos céus de tão má que foi. Para piorar o cenário é ver Iker Casillas a dar uma de “brinca na areia” numa segunda parte onde o FC Porto lhe deu para gerir esforço (por acaso a coisa não correu mal… Por acaso!).
O outro grande problema do FC Porto de NES é a estranha “necessidade” que este tem de gerir o esforço na segunda parte. Tal tarefa rapidamente se transforma num dos 7 trabalhos de Hércules quando se aposta numa espécie de 4x4x2 com o qual a equipa Portista não está – mesmo – nada habituada. Vá lá que do outro lado da barricada esteve uma equipa relativamente acessível… Mas o FC Porto que nem pense em fazer tal coisa em Leicester senão vai ser o fim do mundo!
Bem sei que as rotinas e entrosamentos se ganham durante a competição e que é mais fácil conseguir tal coisa ganhando os jogos mesmo sem jogar bem, mas com NES a mudar constantemente o onze inicial e com uma linha defensiva onde o disparate pode surgir a qualquer momento torna-se complicado aplicar com eficácia o 4x4x2 no FC Porto.
Apesar de tudo o mais importante é que os Azuis e Brancos venceram. Mas espero sinceramente – repito – que em Leicester a tal 2.ª parte de hoje não se repita. Contra as equipas inglesas não basta jogar q.b. na primeira parte.
Uma nota final. Marcar um Dérbi da cidade do Porto (que tem história no futebol português) para as 19H de uma Sexta-feira é uma tremenda falta de respeito para com os adeptos que se deslocam ao Estádio. Obrigar o adepto a ter de sair “à pressa” do seu local de trabalho para ver o Dérbi da cidade Invicta é um tremendo castigo. E tudo isto porque a SportTv entendeu que o Sporting CP x GD Estoril Praia deveria ser disputado às 21H deste mesmo dia… Como se o confronto entre Sporting e Estoril tivesse um interesse maior do que um duelo de eternos rivais. Depois queixam-se de que os estádios de futebol em Portugal estão vazios.
Chave do Jogo: Apareceu “tarde e a más horas” para resolver a contenda a favor dos Dragões. Isto porque no minuto 86´ o guardião dos Axadrezados, Kamran Agayev, fez um tremendo “frango”, introduzindo a bola na sua própria baliza. A partir daí toda a resistência e espírito de luta do Boavista FC “caiu por terra”.
Arbitragem: Razoável. Nuno Almeida esteve mal ao validar o golo do Boavista (em claro fora de jogo). Esteve bem na marcação de uma grande penalidade contra o Boavista por falta cometida por Henrique sobre Otávio. Tirando estes dois lances quase não se deu por Nuno Almeida e a sua equipa (o exigível a qualquer equipa de arbitragem).
Positivo: André Silva, Otávio & companhia. A melhorar e, se possível, com um André Silva sempre “matador”. Destaque também para Ádrian López que parece um “peixe na água” neste 4x4x2 de NES.
Negativo: Defesa. Equipa que quer ser campeã e competitiva na europa do futebol não pode continuar a cometer tantos erros de palmatória.
Aventura, Acção, Fantasia - (2016) "X-Men: Apocalypse"
Realizador: Bryan Singer
Elenco: Jennifer Lawrence, James McAvoy, Michael Fassbender
Sinopse: Desde o início da civilização, ele era adorado como um deus. Apocalipse, o primeiro e mais poderoso mutante do universo X-Men da Marvel, acumulou os poderes de muitos outros mutantes, tornando-se imortal e invencível. Ao acordar depois de milhares de anos, fica desiludido com o mundo em que se encontra e recruta um grupo de mutantes poderosos, incluindo um Magneto desanimado, para purificar a humanidade e criar uma nova ordem mundial, sobre a qual ele reinará.
Critica: Interessante mas longe (muito longe mesmo) de ser sublime. O filme em si até que está “bonzinho”, mas não se livrou de me provocar uma série de bocejos. De todos os filmes da saga X-Men este é o mais “fraquinho” de todos não obstante Bryan Singer ter explorado – com alguma mestria - uma parte da história dos mutantes que ainda ninguém tinha explorado a nível cinematográfico.
Repetindo o que já disse anteriormente, de todos os filmes da saga X-Men este é o mais “fraquinho” de todos. E porquê? Porque o seu argumento embora original, bem pensado e (muito importante) dentro do normal para os X-Men acaba por ser algo chato. Monótono. A história anda quase sempre em torno do mesmo e não traz nada que o cinéfilo já não saiba. Presumo que este X-Men: Apocalypse seja um filme feito para os fãs da saga. Já para quem gosta da dita mas não a adora (como eu) acaba por ser algo aborrecido.
O elenco “não aquece, nem arrefece”. Ao contrário da imprensa “Jet7” que está sempre mais preocupada com o que veste o actor A e qual o tamanho do decote da actriz B, eu sou da opinião que os actores e actrizes deste X-Men: Apocalypse não fizeram nada mais senão o seu mais do que o seu razoável papel. Um pouco o filme. Nada de especial no que ao elenco diz respeito não obstante Jennifer Lawrence ser, hoje em dia, um dos “pesos pesados” do cinema de Hollywood.
Relativamente aos efeitos especiais e banda sonora, não destoam mas também não encantam. Estão ao nível do filme. Os filmes dos X-Men costumam exigir bastante da equipa de produção no que a estes dois aspectos diz respeito, e este X-Men: Apocalypse corresponde ao exigido sem no entanto ser brilhante (longe disto).
Em suma; recomendo o filme mas acredito que satisfaça muito mais o gosto de quem for fã da saga.