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Primeira e importante ilação a retirar deste empate diante do FC Copenhaga. O Futebol Clube do Porto perdeu dois pontos de uma forma perfeitamente ridícula. E não foi – mais uma vez – por manifesta falta de aviso, pois quando fiz a antevisão desta partida chamei à atenção para a necessidade de haver compensações e que os dinamarqueses não iriam desaproveitar uma oportunidade para marcar golo se porventura os Dragões lhes “fizessem o jeito”.
Segunda ilação; é impossível a um defesa lateral conseguir “tapar” espaços quando tem pela frente uma série de adversários. Miguel Layún é um excelente jogador mas está longe, muito longe, de ser um “Super-homem” e como tal necessita de que os seus companheiros o ajudem sempre que este sobe pela sua faixa. A tarefa de o ajudar cabia a Jesús Corona e a Héctor Herrera. Ao primeiro ainda podemos desculpar alguma falta de apoio ao Miguel dado que este tinha ordens para atacar e apoiar André silva na fase atacante da equipa, já o segundo foi – mais uma vez – uma tremenda aberração que não joga e não deixa jogar. Não é, portanto, para admirar que o Copenhaga tenha usado e abusado do flanco direito da defesa dos Azuis e Brancos para empatar um jogo que tinha começado a perder.
Terceira ilação; já se sabia que o FC Copenhaga ia apostar nos lances de bola área (está no seu ADN futebolístico). Era, então, estritamente necessário que a defesa Portista estivesse concentrada em todos estes lances. O que aconteceu no golo da equipa nórdica? Estavam todos a dormir na forma com Iker Casillas a mostrar (outra vez!) que bolas pelo ar não é com ele. Será preciso um desastre ainda maior do que aquele que vimos hoje para que José Sá seja o titular da baliza do FC Porto?
Quarta e última ilação; nada está perdido mas tendo em consideração que na jornada seguinte os Dragões vão a Inglaterra medir forças com o Leicester é caso para se dizer que hoje o Futebol Clube do Porto “meteu uma argolada” daquelas.
Chave do Jogo: Apareceu no minuto 51´, altura em que os dinamarqueses chegaram ao golo do empate. A partir daí o jogo ficou praticamente na mão do FC Copenhaga que se limitou a gerir o esforço diante de um Dragão que “perdeu a cabeça”.
Arbitragem: Matej Jug e a sua equipa de arbitragem levaram a cabo uma arbitragem pouco satisfatória. Não se deu muito pelo árbitro é um facto, mas parece ter ficado uma Grande Penalidade por marcar a favor do Futebol Clube do Porto por falta na área após carga sobre Jesús Corona.
Positivo: Óliver Torres e Otávio. O espanhol voltou a mostrar todo o seu perfume em campo e Otávio foi o atleta mais inconformado do ataque portista. Ambos mereciam mais do que um simples empate diante do FC Copenhaga.
Negativo: Héctor Herrera e Iker Casillas. O mexicano foi uma tremenda nulidade em campo e Casillas esteve igual a si mesmo em mais um lance aéreo.