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Arrivederci, Roma

por Pedro Silva, em 23.08.16

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Imagem de zerozero

 

Como é que era… Já sei! Adeus Liga dos Campeões. Olá Liga Europa. Dito de outra forma; há gente que percebe tanto de futebol como eu de engenharia aeronáutica. Obviamente que cada um tem a sua opinião, mas daí até se dizer que a eliminatória com a AS Roma já estava perdida após o empate a uma bola no Estádio do Dragão vai uma tremenda distância. Ah, e o Lopetegui é que sabia da coisa não era? Já o Nuno Espírito Santo é "um zero à esquerda" que eliminou – somente - a segunda equipa mais forte do campeonato italiano com um plantel que não se compara aquele que o “grandioso” Lopetegui teve ao seu dispor. Adiante que de caminho já me vão dizer que o Lille é uma equipa do nível da actual AS Roma!

 

Entrando no jogo em si (que é o que realmente interessa), penso que hoje ficou, mais uma vez, demonstrado que o Futebol Clube do Porto tem – finalmente – um treinador que estuda os seus adversários. É verdade que em certos momentos da partida no Olímpico os Dragões tiveram a sorte do jogo (e um Casillas inspirado), mas a verdade seja dita que Nuno Espírito Santo (NES) soube montar a sua equipa de forma que a AS Roma não conseguisse impor o seu futebol. Um bom exemplo disto mesmo foi o fantástico golo de Felipe, fruto do trabalho árduo nos treinos que explorou – muito bem - as fraquezas da defesa italiana.

 

Obviamente que não podemos colocar de lado a forma arrogante como os romanos entraram em campo. Convencidos de que o jogo já estava ganho e de que lhes bastava gerir os acontecimentos até ao fim fazendo, aqui e acolá, o seu jogo violento (à italiana diga-se de passagem). Saiu-lhes o tiro pela culatra e foi muito por isto que acabaram reduzidos a nove elementos.

 

Curiosamente os Azuis e Brancos não se deram muito bem com o facto de a AS Roma ter jogado durante bastante tempo reduzida a nove elementos. Somente após a entrada em campo de Ádrian López para o lugar de André Silva é que a equipa Portista “despertou” para o jogo e aproveitou – com eficácia – a superioridade numérica. Tal é só para não me virem dizer que o FC Porto ganhou o jogo porque a AS Roma ficou reduzida a nove. Aliás, já antes (muito antes) de De Rossi e de Emerson terem sido expulsos já o FC Porto vencia por uma bola a zero e procurava – com algum sucesso – gerir o jogo.

 

Em suma, o Futebol Clube do Porto fez história ao ter sido a primeira equipa portuguesa a derrotar uma equipa italiana em Itália por três bolas a zero. O grande objectivo deste início de época já foi alcançado. Agora é continuar em frente e procurar melhorar o que tem de ser melhorado.

 

Arbitragem: È verdade que nas provas da UEFA por vezes os árbitros costumam ser um tudo ou nada “caseirinhos” e nem sempre tratam as equipas portuguesas com o respeito que estas merecem, mas a verdade seja dita que o Sr. Szymon Marciniak e a sua equipa de arbitragem levaram a cabo uma exibição excelente. Nada a apontar ao árbitro deste jogo.

 

Chave do Jogo: Apareceu ao minuto 73´, altura em que Miguel Layún marcou o segundo tento dos Azuis e Brancos e decidiu – em definitivo – a eliminatória a favor do FC Porto.

 

Positivo: Destaque principal para Nuno Espírito Santo que soube “montar” a sua equipa de forma a anular (quase por completo) o futebol da Roma. Destaque positivo (muito positivo mesmo) para Iker Casillas que levou a cabo uma exibição brilhante que fez recordar os bons velhos tempos do San Iker.

 

Negativo: Pode parecer “embirração” mas não o é. Héctor Herrera voltou a estar mal no capítulo do passe, só tendo melhorado neste aspecto após a equipa italiana ter ficado sem dois dos seus Atletas por expulsão. Ter um bom remate não chega Herrera!

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publicado às 23:33


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