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Pré temporada. Basicamente foi isto que ficou bem patente no Futebol Clube do Porto que empatou a uma bola com a AS Roma. É notória a vontade que a equipa tem de mostrar serviço, existem processos que estão muito bem pensados mas que necessitam de ser assimilados e a defesa precisa apenas de afinar o entendimento entre os centrais. Os Azuis e Brancos bem que poderiam ter vencido hoje, mas deram 25 minutos de vantagem aos romanos e fizeram-no de uma forma estupida e manifestamente azarada.
Efectivamente foi isto que aconteceu no jogo de hoje. A Roma entrou muito mais forte do que o FC Porto e os Portistas demoraram muito a reagir à pressão italiana. Passes falhados, sectores muito distantes e um lance tremendamente azarado de Felipe deram uma vantagem que os romanos já justificavam há algum tempo. Mas após o golo sofrido o FC Porto reagiu e foi à procura de um golo que só não apareceu de imediato por manifesta falta de experiência de alguns dos seus atletas. Para mais a Deusa da Fortuna hoje esteve com os italianos antes e após a expulsão de Thomas Vermaelen. O golo do empate dos portistas acabou por aparecer somente na segunda parte da partida, tendo sido marcado por André Silva que cobrou na perfeição uma grande penalidade claríssima cometida por um atleta da AS Roma. A partir daí os Dragões pressionaram muito (muito mesmo), mostraram um futebol muito agradável e trabalhado, mas a sorte esteve quase sempre do lado da Roma e quando não era a sorte era a inexperiência dos jogadores Azuis e Brancos a “salvar a pele” dos romanos.
Em suma; a eliminatória não está perdida (longe disto) mas a pressão sobre o Futebol Clube do Porto vai ser muito grande porque este terá de marcar – no mínimo – um golo e não sofrer algum. Parece uma tarefa impossível, mas se Nuno Espírito Santo conseguir “limar” um pouco mais as arestas do novo FC Porto é perfeitamente possível. Há que acreditar e, sobretudo, dar tudo por tudo no próximo jogo ante o Estoril para que a moral se mantenha bem alta.
Chave do Jogo: mais uma vez estou em perfeita sintonia com o que foi escrito pelo Jornalista do zerozero Luís Rocha Rodrigues que passo a citar - A Roma entrou melhor e marcou, num auto-golo de Felipe. Os italianos dominaram quase toda a primeira parte, que acabou com a expulsão de Vermaelen, um momento que fez renascer os dragões. André Silva empatou na melhor fase dos dragões, só que a Roma soube amenizar a pressão portista.
Positivo: Otávio e André Silva. Dois “produtos” made in Futebol Clube do Porto que cada vez mais mostram ter uma qualidade fora de série. Otávio tem uma visão de jogo excelente e quando tiver melhorado será um atleta fantástico. André Silva é o típico “guerreiro” da área que não desiste nunca de lance algum.
Negativo: Héctor Herrera. Herrera tem muito disto. Ora faz um jogo mais ou menos onde até marca golos, ora faz um jogo onde não acerta um único passe e atrapalha o jogo ofensivo da equipa. Ante a Roma o mexicano foi o elo mais fraco de um meio campo portista ainda em construção.