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A Deusa da Fortuna (outra vez)

por Pedro Silva, em 07.08.16

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imagem de zerozero

 

A selecção olímpica de Portugal venceu a selecção olímpica das Honduras e está praticamente apurado para a fase seguinte do torneio olímpico de futebol masculino. Mas não foi mesmo nada fácil conseguir-se um feito que, à partida, todos previam que os comandados de Rui Jorge iam levar a cabo com relativa facilidade. Mas não foi bem assim. Muito por culpa do onze escalado pelo Seleccionador de Portugal para esta partida porque o jogo foi outro, mas os disparates que todos vimos diante a Argentina repetiram-se.

 

O golo que os hondurenhos marcaram logo no início da partida é (no mínimo) ridículo. Alias, todo o jogo da selecção da América Central era tão básico - mesmo tão básico – que não se percebe porquê razão a defesa portuguesa teve tantas e tantas dificuldades em lidar com o dito durante os 90 e poucos minutos da partida. As Honduras jogavam sempre da mesma forma: tudo à defesa, espaços fechados, “chutão” para as alas. Um “extremo” corria quem nem um doido com a bola dominada e levava tudo à frente fazendo uso do sue físico, chegar à linha do fundo e cruzar a ver no que dá. Repito: Portugal ter sofrido um golo de uma equipa destas é- no mínimo – ridículo!

 

Para piorar o cenário o relvado do Estádio estava ainda pior do que aquando do encontro com a Argentina. Tal dificultava o estilo de jogo de Portugal que procurava, quase sempre, chegar á baliza adversária em posse e com jogadas combinadas que não davam em nada porque o esférico saltitava e porque o nervosismo e falta de qualidade de alguns dos atletas Lusos era por demais evidente.

 

Contudo quando Portugal se apanhou a perder eis que entrou em campo aquela que começa a ser a sua melhor amiga no futebol olímpico: a Deusa da Fortuna. Uma jogada estudada de um libre permitiu a que Tobias Figueiredo empatasse a partida. Mais tarde Gonçalo Paciência e o seu “faro matador” souberam aproveitar um ressalto na área do Guardião hondurenho e Portugal colocou-se na frente do marcador. E a coisa ficou-se por aí com a equipa Lusa a tremer por todos os lados sempre que um “velocista” hondurenho conseguia “meter a quinta” numa das faixas do ataque.

 

Mas factos são factos e, com sorte ou não, o que realmente interessa é que a bola entre na baliza adversária e Portugal marcou mais golos que as Honduras pelo que o apuramento para a fase seguinte da prova está praticamente assegurado. Contudo acho que já vai sendo mais do que hora de se deixar de confiar cegamente na sorte… A partir de agora a coisa vai começar a ficar muito mais complicada e nem sempre a “habitual amiga” vai marcar presença.

 

Chave do Jogo: Inexistente. Talvez seja fruto da época que está a começar para muitos jogadores, mas penso ter sido clara e notória a ausência de um lance que tivesse colocado um ponto final no jogo a favor de uma das equipas.

 

Positivo: Gonçalo Paciência. Oportuno e com “faro para o golo”. Habemus mais um ponta de lança da equipa de Todos Nós (e do Futebol Clube do Porto também). A manter e a melhorar se faz o favor.

 

Negativo: Salvador Agra. Acredito plenamente que o atleta do CD Nacional tenha sido uma espécie de recurso em desespero de Rui Jorge, porque este jogador é fraco para não dizer fraquinho.

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publicado às 23:55


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