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Não são muitas as vezes em que estou de acordo com a porta-voz do Bloco de Esquerda mas acho que as suas declarações sobre o actual estado de coisas no Brasil reflectem uma realidade. Uma triste e deveras preocupante realidade dado que hoje em dia as Democracias começam a ser, cada vez mais, colocadas em xeque mate por um perigosíssimo populismo crescente que a crise económica internacional e recente “guerra” petrolífera criaram.
Chamem-me de conservador - se assim o entenderem - mas para mim o ditado popular “cada macaco no seu galho” deve ser seguido à risca se não quisermos ter uma Sociedade onde os oportunistas de ocasião possam surgir. Dito de outra forma, para mim tudo o que seja do foro da Justiça não pode, não deve e nunca deverá ser dissecado, investigado e debatido na Comunicação Social.
Ora o que vamos vendo no Brasil é um bom exemplo daquilo que uma Sociedade democrática não pode nem deve nunca ser. O cúmulo dos cúmulos está no facto de a equipa de investigação liderada pelo Juiz Sérgio Moro ter feito chegar ao famoso canal de televisão Globo as recentes escutas telefónicas da Presidente Dilma Rousseff numa clara e manifesta tentativa de manipulação da opinião pública brasileira (e não só). Algo de parecido com tal só a manobra populista de Hitler e seus comandos aquando da fatídica noite de cristal.
Obviamente que não estou aqui a defender Dilma, Lula ou outro qualquer agente político ligado ao PT.
Assim como também não apoio qualquer outro político brasileiro de qualquer outro partido que esteja também sobre a alçada da Justiça por suspeitas de corrupção como sucede com o deputado Eduardo Cunha (PMDB do Rio de Janeiro) e o senador Antonio Anastasia (PSDB de Minas Gerais) que foram incluídos na Operação Lava Jato, que investiga o desvio de 10 bilhões de reais da Petrobras.
Contudo o que vamos assistindo no terreno (e não só) é que tanto o deputado Eduardo Cunha como o senador Antonio Anastasia são praticamente esquecidos pelo Juiz Sérgio Moro, TV Globo e manifestantes Anti Dilma na sua demanda contra a corrupção. E isto diz-nos muita coisa. Muita coisa sobre as reais intenções de todos estes agentes que nunca acharam muita piada ao facto de Lula, Dilma e o PT terem feito alguma coisa para que o fosso entre os pobres (negros) e os ricos (brancos) diminuísse drasticamente.
Vamos a ver como vai isto terminar mas não tenhamos a mais pequena dúvida de que "o que está acontecer no Brasil é um golpe de Estado do século XXI".
Artigo publicado no Repórter Sombra
Imagem de zerozero
Começo a minha análise ao Vitória FC 0 x FC Porto 1 dizendo que o Dragão está a demonstrar uma tremenda dificuldade em erradicar de vez com as tretas “Lopeteguianas”. É que todas as semanas vou assistindo à mesma coisa: o Futebol Clube do Porto a entrar muito forte nas partidas para a partir do minuto 30 entrar numa espécie de “morronice” onde se passa a bola de um lado para a o outro na esperança de que alguém tenha um rasgo de génio que resolva o jogo. Hoje foi exactamente isto que aconteceu ante um Setúbal muito fraco… Diria até mesmo fraquinho! Fosse este Vitória uma equipa de categoria e os Portistas não teriam vencido no Estádio do Bonfim.
Em suma, o Futebol Clube do Porto teve hoje uma vitória igual - em todos os aspectos - àquelas que conquistava nos tempos de Julen Lopetegui. A diferença está no discurso final dado que Julen dizia sempre que tinha defrontado um adversário muito complicado (do nível de um Bayern, Real Madrid ou Barcelona), enquanto José Peseiro se congratula pela conquista dos três pontos sem no entanto se mostrar pouco satisfeito com aquilo que a sua equipa produziu em campo.
Para mim o grande problema do Futebol Clube do Porto – para além das patetices de Casillas e do raio do “tiki taka” de Lopetegui que tarda em desvanecer - está no meio campo. Bem sei que muita gente aponta o dedo à defesa Azul e Branca mas tivessem os Dragões um meio campo mais dinâmico que permitisse à equipa passar da defesa para o ataque (e vice versa) sem “burocracia” de certeza que equipas com a categoria deste Setúbal seriam derrotadas por números expressivos mesmo quando jogam na sua casa. E os Azuis e Brancos até que tem atletas de qualidade para poderem apresentar um meio campo que permita à equipa defender com qualidade e aproveitar as transições rápidas/contra ataques, mas isto de andar um ano e maio a fazer de conta que era o FC Barcelona acabou por dar nisto que todos vemos…
Chave do Jogo: Inexistente. Em momento algum do jogo ambas as equipas tiveram um (ou vários momentos) em que poderiam ter “matado” o jogo. Na primeira parte foram os Portistas a “estar por cima” e na segunda foi a vez dos Vitorianos fazerem idêntico papel.
Positivo. Chidozie, Sérgio Oliveira e Herrera. Chidozie mostrou uma enorme segurança no eixo da defesa e nunca comprometeu em momento algum, Sérgio Oliveira esteve simplesmente impecável em todos os aspectos num meio campo comandado por Herrera que está a realizar um final de temporada muito interessante.
Negativo: A falta de dinâmica da equipa Azul e Branca. Para se ganhar os jogos não basta andar devagar, devagarinho, com a bola em posse para trás e para os lados até que alguém tenha a felicidade de marcar o golo.
Aventura, Terror - (2015) - "Bone Tomahawk"
Realizador: S. Craig Zahler
Elenco: Kurt Russell, Patrick Wilson, Matthew Fox, Richard Jenkins
Sinopse: No Velho Oeste, canibais, que vivem em cavernas, raptam um grupo de pessoas. Para tentar resgatá-las, o xerife Franklin Hunt (Kurt Russell) conta com a ajuda dos pistoleiros Arthur ODwyer (Patrick Wilson) e John Brooder (Matthew Fox).
Critica: Vi este filme porque me disseram que se trata de algo que eu poderia gostar, contudo o dito não me “encheu o olho”. Até que achei um filme bastante razoável com uma ideia alternativa aos clássicos Westerns. Muito sinceramente não gosto que os Realizadores se aventuram nestes terrenos porque, por norma, só fazem disparates.
Em termos de argumento Bone Tomahawk funciona como uma onda. Ou seja, começa muito bem, desenvolve-se de uma forma interessante e cativante mas depois começa a disparatar por todos os lados chegando ao ponto de a violência ser a única coisa que nos vai mantendo com vontade de ver o que vai acontecer. Lamentável… Lamentável a forma como S. Craig Zahler define Western.
Quanto ao elenco… Se o argumento não é nada de jeito é natural que a actuação dos actores seja fraca. Dira até mesmo fraquinha em muitos momentos. Por vezes temos uma ou outra cena onde se assiste a um pequeno milagre mas rapidamente este desaparece dando lugar à banalidade cinematográfica.
Por último os cenários e banda sonora. Os cenários são banalíssimos e em certos momentos muito mal filmados. Para mais os efeitos especiais estão carregados de erros, o que não ajuda em nada a ”digerir” uma quantidade de cenários que parecem ser quase todos iguais. A banda sonora até que é razoável mas já vi melhor. Muito melhor mesmo.
Em suma, estaria a mentir se aqui dissesse que recomendo este filme mas acredito que haverá quem goste deste tipo de “coisa” pelo que recomendo a quem gostar de filmes alternativos. Já para o resto do pessoal aconselho a que vejam outra coisa pois estarão a perder o seu tempo com este Bone Tomahawk de S. Craig Zahler .
Nakamura (中村) - Shin-Chan