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Tendo assistido somente a uma parte da segunda parte do Boavista FC 0 x FC Porto 1 dos quartos-de-final da Taça de Portugal apenas me apraz dizer o seguinte: os Treinadores não fazem magia.
Ora o que aconteceu nesta partida que, felizmente, os Dragões venceram? Tivemos um Futebol Clube do Porto completamente diferente de uma parte para a outra. Se na primeira parte os Azuis e Brancos mostraram bom futebol e trouxeram a novidade do contra ataque já na segunda tivemos um FC Porto à moda de Julen Lopetegui que não conseguia acertar uma única saída para o ataque como deve ser.
Isto para dizer que a mudança de Treinador a meio da Temporada não resolve, no imediato, todos os problemas. Daí que eu diga que fique Rui Barros até ao fim da época ou venha um novo Treinador não se pode exigir absolutamente nada à equipa… Não fosse São Helton mesmo no fim da partida e teríamos a malta do costume a exigir a “cabeça de Rui Barros”.
Era escusado termos um FC Porto com um final como este que vimos no Bessa. É um facto que os Axadrezados jogaram de forma diferente do passado Domingo pois estes não tinham nada a perder, mas exigia-se mais cabeça fria a um Dragão que se deixou levar pelas provocações dos jogadores do Boavista e por uma equipa de arbitragem que não soube nunca – propositadamente ou não, impor a ordem numa partida. Diga-se, também, que Rui Barros não esteve muito bem nas substituições dado que demorou muito a perceber que tinha de colocar Rúben Neves em campo para que o FC Porto serenasse e voltasse a ter o controlo do jogo.
Em suma Julen Lopetegui não “mora” mais no Dragão mas a equipa portista tem ainda muito dos seus pecados capitais. A ver vamos se em Guimarães os ditos não aparecem outra vez,.
Chave do Jogo Inexistente. Esta foi uma partida onde Dragões e Panteras não conseguiram nunca dar “a machadada final” na partida. Daí muita gente ter dito que este jogo fez lembrar os “velhios” Dérbis da Invicta que eram sempre “muito rasgadinhos” e intensos.
Positivo: O fair play de Helton. O capitão dos Dragões continua a espalhar simpatia nos relvados e a merecer o respeito de todos. A forma como confortou o Atleta do Boavista que falhou a grande penalidade no final do jogo é revelador do quão grande é o Brasileiro.
Negativo: A péssima segunda parte do Futebol Clube do Porto. Uma equipa com o plantel de qualidade (mas algo limitado) do FC Porto não pode, nem deve, ter duas partes completamente distintas durante os 90 e poucos minutos de uma partida de futebol.