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Não marquei presença no Estádio do Dragão como habitualmente, As razões são as mesmas de sempre: hora tardia do jogo e dia da semana. Segui, portanto, o FC Porto 1 x Rio Ave FC 1 via rádio (com algumas interferências pois tanto Benfica como Sporting estavam também a jogar) e o que fui ouvindo acabou por confirmar aquilo que mais temia: chegou o fim da linha para o Futebol Clube do Porto de Julen Lopetegui.
E não digo tal porque os Dragões estão, agora, a quatro pontos de um Sporting Clube de Portugal cada vez mais moralizado, mas sim porque começa a ser notório um claro divórcio entre Lopetegui e o Plantel. Diria até mais, neste momento o Treinador do FC Porto é ainda Julen porque não há nenhuma alternativa credível no mercado, os Azuis e Brancos estão ainda a disputar a Taça de Portugal e há uma Liga Europa para se tentar ir o mais longe possível.
È triste, muito triste que tudo isto tenah chegado ao ponto que chegou. Obviamente que a culpa não é somente do Treinador, mas a maior quota-parte deve-lhe ser imputada pois Lopetegui quis sempre fazer omeletes sem ovos. Ou seja, Julen insiste e insiste num sistema de posse que precisa de tempo, jogadores e dinheiro para poder funcionar. Reparem que já nem o FC Barcelona de Luís Enrique acredita no sistema de posse absoluta porque já não tem plantel para isto.
Efectivamente o pecado capital do Futebol Clube do Porto nestas duas temporadas foi o de querer ser igual ao Barcelona. Mas uma coisa é o Futebol Clube do Porto e outra, nuito diferente, é o Futebol Clube Barcelona… Um pecisa de vender Jogadores toads as époacs e o outro não. E podem dar os poderes todos do mundo ao Treinador que ele nunca conseguirá montar um FC Porto à moda do Barça de Guardiola.
A Liga NOS época 2015/16 está praticamente perdida e os Dragões só podem acusar-se a eles próprios.
Quanto ao que sucedeu no empate caseiro com os Vila-condenses, pelo que fui ouvindo, foi mais do mesmo. Um Porto apático, amorfo, sem ideias, sem capacidade para “matar o jogo”. Basicamente o mesmo de sempre. A agravante é que agora me parece os Jogadores perderam toda a confiança que tinham em Julen. E a forma como este tenta dar a volta a um mau resultado não ajuda nada dado que acaba, invariavelmente, por “queimar” jogadores minando-lhes por completo a confiança.
Em suma cabe agora à Direcção do Futebol Clube do Porto ponderar o que fazer a seguir. Mude-se ou não de Treinador o Campeonato está irremediavelmente perdido. Há é que ter consciência de que não existem soluções mágicas que mudem tudo da manhã para a noite.
Uma última palavra para os adeptos. Estes têm servido de arma de arremesso pela SAD Azul e Branca, e alguns Portistas, para justificar o futebol descaracterizado e demasiado mecanizado que os Portistas apresentam em quase todos os jogos, mas a verdade é que os assobios só surgiram no final do jogo com o Rio Ave. Até lá, mesmo empatados e com o relógio a avançar, os adeptos Portistas apoiaram a equipa… Por isto os cavalheiros ad SAD, e seus acólitos apoiantes, que se deixem de tretas e assumam o erro!
Chave do Jogo: Aos 33` da partida o Rio Ave chega ao golo do empate pro intermédio de João Novais. A partir daí a equipa Portista não se encontrou nunca mais e a boa organização dos “Caxineiros” tomou conta do jogo fazendo com que o resultado final fosse o desejado pelos comandados de Pedro Martins.
Positivo: A paciência dos adeptos Portistas. Antes do jogo arrancar foi pedido ao adepto Azul e Branco muita paciência e crença na equipa e este correspondeu até ao limite.
Negativo: Julen Lopetegui mais uma vez. Mal a decidir, teimoso, e, sobretudo, “meteu muita água” antes, durante e depois do jogo