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È deveras complicado comentar um jogo de preparação. È verdade que os jogadores querem mostrar serviço ao Seleccionador até porque o EURO de França é já para o ano, mas há sempre aquela tentação de “tirar o pé” em certos lances pois uma lesão é sempre uma preocupação e os Campeonatos estão quase a entrar na sua fase decisiva.
Ora isto para dizer que a derrota Portuguesa em território Russo não é motivo de grande preocupação. Ou melhor, poderá haver alguma preocupação porque o meio campo Português não existiu durante os 90´ (e restante descontos) do jogo. E isto preocupa pois é mais do que certo que a nossa Selecção vá enfrentar equipas como a Rússia que optam pela apresentação de um meio campo reforçado e muito experiente. E há que dizer que já ante a França, também num jogo de preparação, colocou os mesmos problemas a Portugal (e, se não me engano, Cristiano Ronaldo jogou).
Pouco mais há a dizer senão que Portugal foi muito afortunado no que ao resultado final diz respeito. Bastava aos Russos pressionar um bocadinho mais e levavam o pânico à defesa Lusa. O maior “buraco” foi do lado direito da defesa Lusa dado que Cédric não tenha mãos a medir para travar os avançados Russos que desciam pelo seu corredor dado que o meio campo não defendia e Nani estava mais interessado e admirar as moças Russas da bancada.
Vamos a ver como vai estar Portugal no Luxemburgo. É esperado que a nossa Selecção vença o jogo com facilidade mas…
Chave do Jogo: A dita marcou presença mas não valeu de muito a Portugal. Foi mo minuto 18´do jogo que Portugal fez o primeiro remate á baliza defendida por Igor Akinfeev e foi a partir deste momento que os Lusos conseguiram equilibrar a partida e dar um “ar da sua graça”. Serviu de pouco pois na segunda parte Portugal voltou a baixar de produção e a ceder, cada vez mais, ao frio e metódico futebol do Leste.
Positivo: Rui Patrício esteve no seu melhor defendeu tudo o que podia defender. Foi muito por culpa de Patrício que a nossa Selecção não foi para o intervalo a perder. Este é o patrício que quero ver no EURO.
Negativo: uma equipa que diz querer conquistar o próximo Europeu de Selecções A não pode apresentar um meio campo que “desapareça” perante outro mais forte. Há que procurar soluções para um problema que já surgiu ante a Selecção Francesa e que poderá vir a ser um “amargo de boca” se Portugal chegar ao EURO 2016 sem soluções para o problema.