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Vou citar Paulo Bento para uma descrição global desta partida ante o Maccabi Tel Aviv: Tranquilidade. Jogo tranquilo que culminou com a vitória Azul e Branca por 2 bolas a 0 ante uma equipa israelita que quando tinha espaço causava problemas.
Como sempre o Futebol Clube do Porto demorou tempo a mais para entrar em campo. Desta vez precisou de 30 minutos para se encontrar ante um Maccabi Tel Aviv que vinha preparado para a luta. O que realmente falhou no Maccabi foi a sua falta de experiência (atente-se que é a segunda vez que participa na Liga dos Campeões), não fosse esta existir e se calhar os Dragões teriam passado um mau bocado durante a meia hora de jogo. Só para dar um exemplo; durante estes 30 minutos da primeira parte da partida o Maccabi conseguia assustar (bastante) a defesa Portista somente com dois jogadores. Obviamente que o jogar para trás e para os lados não ajuda absolutamente nada quando surge esta (habitual) fase de jogo e de pouco adianta o berreiro de Julen…
Repito; já vai sendo mais do que hora de se acabar com isto apostando forte nos treinos (da mesma maneira que também já vai sendo mais do que tempo de se melhore o aproveitamento dos lances de bola parada). Se Julen não consegue melhorar a equipa nos treinos, então que procure quem o ajude a colmatar estas malapatas. O actual FC Porto tem mais do que potencial para entrar em campo e golear equipas do calibre deste Maccabi Tel Aviv.
Ainda sobre esta vitória Azul e Branca que quase coloca os Dragões na fase seguinte da Liga dos campeões (o Chelsea FC empatou ante o Dínamo Kiev), há que dizer que Julen Lopetegio “mexeu” bem e esteve muito bem no timing das substituições e hoje bateu o recorde de invencibilidade no Dragão que era pertença de José Mourinho (20 jogos sempre a vencer no Dragão). Sempre disse que Julen Lopetegui não é mau treinador de todo e parece estar a melhorar.
Uma palavra final sobre Rúben Neves. Capitão da equipa Portista com apenas 18 anos de idade. Já não bastava o moço ser uma espécie de “Xavi Hernández” e agora é, somente, o mais jovem Capitão da história do Futebol Clube do Porto. Um Portista que merece tudo de bom. Espero que o rapaz se mantenha por cá por muito e bons anos pois uma saída prematura poderá ser a “morte do artista”.
Chave do Jogo: Já aqui o disse, o Futebol Clube do porto demorou quase 30 minutos a “entrar nos eixos” e esta entrou por uma simples razão: iniciativa do seu treinador. Durante este período de tempo foi notória uma falta de coordenação no meio campo Portista e perante tal cenário Julen Lopetegui mandou aquecer Danilo pereira e esteve mesmo para o fazer entrar ainda durante os tais 30m, mas não o fez e foi a partir do momento em que o Basco tomou a iniciativa de fazer entrar Danilo que o Dragão se encontrou até marcar o seu primeiro golo ao minuto 37. A partir daí o FC Porto tomou conta por inteiro da partida.
Positivo: Para além do que já aqui expus o que de mais positivo se viu nesta noite de Champions foi mais uma grandiosa exibição de Brahimi. Ao que parece o Argelino só gosta de mostrar todo o seu talento neste tipo de jogos. E que jeito tem dado! Mas acho que não se perdia nada se este desse sempre o seu melhor em todos os jogos do FC Porto.
Negativo: Já aqui galei e volto a repetir: o Futebol Clube do Porto tem qualidade a mais para esta a dar sempre 30 ou mais minutos de avanço aos seus adversários. A equipa tem de entrar forte e “mandona” em campo. Especialmente quando do outro lado da barricada estão equipas acessíveis como a de hoje. O desacerto do meio campo não se justifica, assim como também não se justifica o fraquíssimo aproveitamento dos lances de bola parada.