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Começo este texto recordando uma viagem que fiz a Londres. Chegado à Capital Britânica foi com agrado que reparei que o que não faltava eram transportes Públicos. E paragem com pessoas á espera do seu Autocarro/Metro era uma miragem. Aliás diga-se de passagem que nos meus três dias em Londres desloquei-me, sem problema algum, nos Transportes Públicos Ingleses. Em jeito de conclusão posso, e quero afirmar, que por Terras de sua Majestade os Transportes Públicos funcionam. Independentemente de existirem linhas com maior ou menor procura não faltam autocarros que complementam o naturalmente limitado metro. Outra não poderia ser a fórmula pois Londres é uma cidade onde se vive nos subúrbios e se trabalha na Cidade.
A Cidade do Porto acaba por ser uma fotocópia de Londres. É verdade que a Invicta não tem o tamanho que Londres tem, mas o seu funcionamento é o mesmo que a grande Capital Inglesa, ou seja; mora-se nos subúrbios e trabalha-se na Cidade. Ora sendo a Cidade do Porto uma Cidade cada vez mais á imagem de Londres é natural que necessite dos Transportes Públicos para poder funcionar. Com a chegada do metro esta necessidade dos Transportes Públicos aumentou ainda mais, pois cada vez é maior o número de pessoas que se desloca da sua casa para o trabalho através do metro/autocarro.
E tal é assim por muito que o Ministério de Pires de Lima diga o contrário. Dizer o contrário é dar uma imagem de profundo ignorante. Como tal não faz sentido algum que tal Ministério tenha dado uma de burro casmurro no que à subconcessão dos STCP e metro do Porto diz respeito.
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Marquei presença no Estádio do Dragão (finalmente!) e assisti ao vivo e acores ao FC Porto 2 x GD Estoril Praia 0 e digo que não fiquei lá muito satisfeito com o que vi. È um facto que os Azuis e Brancos venceram e que é isto que realmente interessa, mas fico com a ideia de que Julen Lopetegui é casmurro e tal atitude da parte do Técnico poderá ser a morte do artista” no futuro.
Desta vez Julen apostou num n~. 10 e deu-se bem com esta aposta. Brahimi pautou o jogo do Dragão e o golo de Aboubakar “nasceu” dos pés do Argelino. Até aqui tudo bem. Utilizar Brahimi na posição 10 é algo que eu já tinha aqui falado, mas foi preciso perder pontos na Madeira (pela terceira vez consecutiva!) para que o Basco percebesse que a posição do Argelino é esta e não a de extremo.
Após o golo Portista o onze escalado por Julen adormeceu em campo e deixou que o Estoril mostrasse um pouco da sua fibra. Rapidamente Lopetegui responde às iniciativas dos pupilos de Fabiano com a entrada de André André e a saída de Varela. E é aqui que começa a surgir de novo o antigo problema do FC Porto… André André “estancou” um pouco as iniciativas dos canarinhos, mas com a deslocação de Brahimi para uma das faixas do ataque Portista o futebol do Dragão perdeu interesse e regressou ao previsível toca para trás e para os lados (estilo de jogo que é do agrado de Julen) como se isto de se tentar controlar o jogo com 20 e poucos minutos da primeira decorridos fosse algo de normal.
Os Portistas acabaram por vencer o jogo, mas não se pode entrar sempre na tolice do ter muita posse de bola sem se ter uma pequena ideia ofensiva como fez o FC Porto depois de se ter colocado em vantagem no marcador. Troque-se a bola mas os Jogadores que se desmarquem para que haja progressão em posse Julen! E também já vai sendo hora de se acabar com esta espera de rasgos de génio para que os golos surjam!
E já agora também será de bom-tom que se treine os lances de bola parada porque hoje em dia estes podem ser decisivos tanto a nível ofensivo como defensivo!
Vamos a ver se isto evolui até porque após os jogos das Selecções regressa a Liga dos Campeões e o sorteio não foi nada benéfico para os Azuis e Brancos.
Chave do jogo: Próximo do minuto 50 (salvo erro) da partida Iker Casillas evita o golo Estorilista. Nesta altura o GD Estoril estava a “crescer” no jogo e se tivesse marcado o golo do empate os Dragões teriam grandes dificuldades em vencer o jogo. Pouco tempo depois Maicon marcou o segundo golo Azul e Branco.
Positivo: Yacine Brahimi na posição 10. Quando os Treinadores não inventam e colocam os Atletas nas suas posições naturais é normal que tudo melhore. O Argelino distribuiu jogo, pensou o jogo Portista e foi dele que surgiu o primeiro golo dos Dragões. Uma aposta que deve ter continuidade para que o futebol dos Azuis e Brancos melhore e se torne mais sólido.
Negativo: A casmurrice de Julen Lopetegui. Já toda a gente sabe que O técnico basco gosta de um futebol lento, pausado, pensado e de toque mas hoje em dia a velocidade de execução é a chave do futebol moderno. Após uma época onde ficou demonstrado que não se ganham jogo com muita posse, não se compreende a insistência do basco no toca para trás e para os lados.