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Drama, Guerra (2015) - "1944"
Realizador: Elmo Nüganen
Elenco: Marko Leht, Maiken Schmidt, Kaspar Velberg
Sinopse: O filme mostra os últimos anos da Segunda Guerra Mundial na Estônia, na fronteira que separa a Europa da Rússia. Soldados estonianos estão divididos, alguns lutam no Exército Vermelho e outros são ainda leais ao Exercito Alemão. Dirigido por Elmo Nüganen, 1944 narra os trágicos acontecimentos que tiveram lugar durante a sangrenta Batalha de Tannenberg, considerada uma das mais brutais da frente oriental.
Critica: Começando pela nota dou a este 1944 de Elmo Nüganen um satisfaz menos. E não o faço com agrado porque este é daqueles filmes que tem uma excelente base de trabalho mas que pecam pela fraca execução final.
1944 pretende ser uma demonstração in loco daquilo que se passou na estónia durante a Segunda Guerra Mundial. Só por si o tema é super interessante, mas o argumento está algo atabalhoado, um tudo ou nada ao calhas e chega a ser complicado seguir com precisão o rumo dos acontecimentos. A determinada altura a história sofre um corte brusco sem que se perceba muito bem o que se passou. È compreensível que o Realizador tenha querido mostrar os dois lados da barricada, mas exigia-se algo muito mais bem trabalhado. Pelo menos em homenagem a quem realmente esteve na frente de batalha e passou pelo que nos é relatado em 1944.
Relativamente ao elenco, bem que dizer? Fraco. Fraquito. Ao nível do argumento que tiveram de interpretar. Se o argumento estava mal trabalhado, então não se pode exigir muito aos actores e actrizes que contracenam neste filme. É um facto que todos parecem captar bem o espirito da época e objectivo do filme, mas era preciso algo mais. Talvez um pouco mais de sentimento e de menos politiquice.
Por último os cenários. Como desconheço a geografia da região sou obrigado a aceitar que o que nos é mostrado vai de encontro á realidade. Não é nada por aí além, mas também falamos de um filme de guerra onde os efeitos espaciais têm uma maior relevância do que os cenários. Não é por aqui que o 1944 “morre”.
Concluindo; recomendo o 1944 mais pela sua vertente histórica do que outra coisa qualquer. É sempre bom sabermos um pouco mais do nosso passado.