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Animação, Aventura (2015) - "The SpongeBob Movie: Sponge Out of Water"
Realizador: Paul Tibbitt
Elenco: Antonio Banderas, Eric Bauza, Tim Conway, Eddie Deezen
Sinopse: Há uma receita de hambúrguer que é a base da alimentação da população de Bikini Bottom, e Plankton, o dono de Chum Bucket, quer roubar a receita a Mr. Krabs, o dono de Krusty Krab, onde se faz a produção desse hambúrguer, de forma exclusiva. Inexplicavelmente, a receita desaparece, o que deixa a comunidade à beira de um ataque de nervos. Assim, SpongeBob, o nosso herói, terá de se juntar a Plankton, numa viagem, para tentarem resgatar a receita, juntamente com a ajuda de Patrick Star e outras personagens. E a verdade é que os nossos amigos não têm a vida facilitada, pois Barba Burguer um perverso pirata também está interessado na popular fórmula?
Critica: Começo pela nota, como habitual, e a este SpongeBob: Esponja Fora de Água do Realizador Paul Tibbitt dou um satisfaz menos. E acreditem que estou a fazer um grande favor porque estamos a falar um filme da mítica personagem de nome SpongeBob.
O filme em sim é fraco. Não traz nada de novo. Ou melhor, quando comparado ao que vamos vendo na série o filme não nos traz nada de novo. Supostamente um filme deveria trazer-nos algo de novo e diferente daquilo que todos podemos ver no canal Nickelodeon. Basicamente é mais do mesmo e até mesmo os momentos de humor são os mesmos ad série.
SpongeBob: Esponja Fora de Água é nos apresentado em duas partes. Uma que a acção decorre essencialmente na animação e outra onde a animação sai de cena e entra o computador onde SpongeBob & Companhia contracenam com Actores e Actrizes de carne e osso. E é precisamente na parte dita computorizada que tudo descamba porque acaba por ser demasiado infantil. Já na parte da animação, onde se compreendia a existência de alguma infantilidade, parece haver uma forma mais “adulta” de nos contar a história, facto este que torna esta a parte mais interessante e cativante do filme. Na minha opinião esta técnica de filmagem falhou claramente dado que lhe retira muito do interesse que este possa ter.
Em termos de argumento, é mais do mesmo. Quem acompanha a série no já aqui referido canal sabe muito bem que os argumentos não fazem nunca grande sentido. Só que como estamos a falar de um filme, o Realizador bem que poderia ter optado por algo diferente para que o seu trabalho não acabe por ser uma simples continuação do que já vem sendo feito na série. Exigia-se mais, muito mais, neste aspecto para uma produção que teve muito Marketing do seu lado.
Concluindo; recomendo o dito filme somente aos fãs do SpongeBob. Quem não se enquadrar nesta categoria que não perca tempo e dinheiro pois não vai gostar do SpongeBob: Esponja Fora de Água.
Como subscritor da newsletter de emprego do OLX recebo, quase que diariamente, na minha caixa de correio uma listagem de anúncios de emprego. Não que costume surgir muita coisa na minha área, mas não deixo de consultar a dita Lista. E foi numa destas minhas consultas que reparei neste anúncio que estabelece as seguintes condições aos candidatos:
Ter carta de condução.
Idade até 30 anos (ou com idade superior se integrar família monoparental ou se viver com cônjuge e ou com pessoa em situação de união de fato que esteja inscrita no centro de emprego).
Ser determinado e proactivo (fator decisivo e eliminatório).
Nota: O negrito é da minha autoria.
Sinceramente gostaria mesmo muito de saber porquê razão o candidato ao posto de Advogado/Advogado Estagiário necessita de ter Idade até 30 anos (ou com idade superior se integrar família monoparental ou se viver com cônjuge e ou com pessoa em situação de união de fato que esteja inscrita no centro de emprego)…
30 anos é uma idade boa para se começar a trabalhar em Advocacia?
E onde está a importância da tal família monoparental ou se viver com cônjuge e ou com pessoa em situação de união de fato que esteja inscrita no centro de emprego para o desempenho da função?
Não será tudo isto um tremendo abuso, uma clara ingerência na Vida Privada do Trabalhador e uma clara descriminação?
Se o anunciante já é assim com os candidatos à vaga, então nem quero imaginar como deve este tratar os seus funcionários…
Dei ao acaso com este artigo num mural do facebook de uma pessoa amiga. Como o tema do dito me diz respeito eis que perdi um pouco do meu tempo a lê-lo.
Ao princípio até que partilhei dos pensamentos da Filipa Rebelo porque passei pelo mesmo processo que a Cronista descreve e sei dar o devido valor. Contudo o suspiro final da dita Crónica fez-me torcer o nariz de uma forma tal que acabei por desvalorizar tudo o que fora exposto atrás. Diz a autora que “Um dia, quando tiver filhos, vou-lhes dizer para não irem para Direito.” Frase mais hipócrita que esta não existirá no Mundo inteiro de certeza!
Para além de hipócrita a Cronista acaba por se contradizer. Em determinada altura a mesma diz que “A minha geração teve (tem) azar na altura em que acaba por entrar no “mercado de trabalho”: estava a começar a “crise”, aquela que dura até hoje. Mas a culpa de tudo aquilo por que passamos não foi só da crise, mas de todo um sistema que está errado desde o início, ou seja, desde o ingresso na faculdade, mas isso é outra história.”
Ora quem me garante que na altura dos meus Filhos terem de ingressar na Faculdade a crise não terá desaparecido e o tal de “sistema” sido alterado? Ou melhor, poderá a Filipa Rebelo garantir com certeza que nada mudou quando os seus Filhos terminarem uma Licenciatura em Direito? Ou será esta uma forma de lançar um aviso à navegação numa de não venham para Direito porque eu quero ter o meu espaço?
Vejamos fazer uma Licenciatura numa qualquer área é mais do que escolher algo com ou sem saída profissional. É o culminar de um processo que começa aos seis anos das nossas Vidas que se encerrará na formação numa área que nos moldará a Vida para todo o sempre. Ninguém vai para o Curso A ou B somente porque hoje em dia o dito tem muita saída. Para mais pode muito bem suceder que aquando do final da Licenciatura no tal “Curso com muita Saída” este não venha a ter saído alguma!
È um facto que no Direito as coisas não são fáceis. Exige-se muito do aluno na Faculdade, usa-se e abusa-se do Estagiário e quando nos inscrevemos na Ordem temos que lutar contra uma concorrência feroz e fazer face a muitas despesas que obrigam a que a ajuda de custo familiar se prolongue para lá da Faculdade, mas isto é assim para todas as áreas! Hoje em dia nem os Médicos têm emprego garantido cá pelo Burgo!
O que os nossos Filhos precisam é que os ajudem a fazer frente a um Mundo cada vez mais competitivo e insensível. O que estes precisam é que os ensinem a lutar pelos seus objectivos e a defender os seus ideais e não de alinhar na hipocrisia derrotista própria de um egoísmo Lusitano cada vez mais latente e ”cravado” na nossa Sociedade.
Animação, Aventura (2014) - "Astérix: Le domaine des dieux"
Realizador: Louis Clichy, Alexandre Astier
Elenco: Roger Carel, Lorànt Deutsch, Laurent Lafitte, Alexandre Astier
Sinopse: Estamos no ano 50 A.C., e toda a Gália está ocupada pelos romanos... Toda? Não! Porque uma aldeia povoada por irredutíveis gauleses resiste ainda e sempre ao invasor. Exasperado com a situação, Júlio César decide mudar de tática. Já que os seus exércitos são incapazes de se impor pela força, será a civilização romana, ela própria, que irá seduzir os bárbaros gauleses. Será então necessário construir ao lado da aldeia um condomínio residencial, luxuoso, destinado a proprietários romanos: "O Domínio dos Deuses".
Critica: Começo pela nota como habitual, e a esta obra de Louis Clichy e Alexandre Astier dou-lhe um Satisfaz. Isto porque, na sua generalidade, Astérix: O Domínio dos Deuses segue à risca o Ditado Português “muita parra e pouca uva”, ou seja; muito marketing mas pouco para oferecer.
O filme em si não está mau. Para quem gosta dos livros do Astérix (como é o meu caso) tem como clara obrigação ver este filme, contudo fica inteiramente dispensado de ficar agradado com o dito porque este não traz nada de novo. A novidade está mesmo no facto de ser o primeiro Astérix que nos é apresentado em 3D.
Obviamente que Astérix: O Domínio dos Deuses consegue sacar-nos umas boas gargalhadas. Já a BD da mesma personagem faz o mesmo sem ter de recorrer à famosa técnica das 3 Dimensões, técnica esta que passou a ser moda quando o Mundo do Cinema não tem mais nada para nos oferecer. Pessoalmente esperava um pouco mais dado o “estardalhaço” que foi sendo feito um pouco por todo o lado.
Em termos de argumento não há muito a dizer senão que não se inventou muito. Os realizadores Louis Clichy e Alexandre Astier tentaram seguir mais ou menos à risca o livro onde o Herói Gaulês vive a mesma aventura, tendo sido somente levado a cabo uma ou outra pequena alteração para que o filme durasse um pouco mais. Nada que lhe retire qualidade, mas também não lhe acrescentou nada mais.
Em jeito de conclusão; trata-se de um filme que recomendo aos fãs das histórias de Astérix (como é o meu caso). Quem não gostar das aventuras do pequeno Gaulês não irá com certeza achar muita graça ao filme.
E já agora, se porventura forem assistir ao Astérix: O Domínio dos Deuses procurem a versão original com legendas em Português. Ver isto dobrado em Português é uma agonia e uma Dor imensa para a Alma, para além de que retira toda a graça que o filme tem.