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Acção, Drama (2004) - "Taegukgi hwinalrimyeo"
Realizador: Je-kyu Kang
Elenco: Dong-gun Jang, Bin Won, Eun-ju Lee, Hyeong-jin Kong
Sinopse: Jin-Tae (Dong-gun Jang) é um sapateiro que trabalha arduamente para pagar os estudos do seu irmão mais novo, Jin-seok (Bin Won). No entanto, os dois homens são obrigados a juntarem-se ao exército e lutar na Guerra da Coreia. Distante da família, Jin-Tae jura proteger Jin-Seok de qualquer perigo. Quando o mais velho descobre que, ao conseguir uma medalha de honra em batalha, poderá ter a chance de enviar seu irmão de volta para casa. Enquanto isso, o caçula não entende o motivo por trás das atitudes do irmão, que são cada vez mais violentas, o que começa a colocar em teste os laços de amor e confiança dos dois.
Critica: Começo pela nota e é com imensa satisfação que atribuo a este filme um Excelente! Uma prova de que fora de Hollywood também se criam obras que marcam a história do cinema como é o caso deste poderoso Tae Guk Gi: The Brotherhood of War de Je-kyu Kang-
Je-kyu Kang brinda-nos com um argumento genial e isento (não é politicamente correcto portanto) que nos conta a história de uma Guerra que ainda não tem um fim à vista (recorde-se que a Guerra das Coreias está “suspensa” e não terminada) e fá-lo de uma forma que merece o meu enorme aplauso porque relata os crimes de guerra de ambas as partes do conflito com uma perfeição e lucidez impressionantes. Naturalmente que o argumento tem em si uma grande carga dramática, senão de outra forma estaríamos perante um documentário e não uma obra de ficção, mas não deixa de ser interessante e cativante ver que Tae Guk Gi: The Brotherhood of War vos relata uma parte da história que a História Ocidental teima em não relatar pormenorizadamente.
Relativamente ao elenco, pese embora a delicada e complicada tarefa que temos de ter relativamente aos nomes das personagens, sou da opinião de que estes fizeram um bom trabalho dado que é impossível chegar-se ao fim do filme sem nos sentirmos próximos das personagens. A ideia de Je-kyu Kang era a de descrever os horrores da Guerra e conseguiu-o muito por culpa do excelente trabalho do elenco que teve do seu lado. É uma pena que o Mundo do cinema não reconheça tais talentos da Sétima Arte.
Por último os cenários. Neste aspecto não posso opinar muito porque não existe muita informação fidedigna sobre a Coreia da altura, mas tendo em consideração que falamos de um filme de guerra até que se pode dizer que não está nada mau não obstante alguns cenários demasiados escuros. Mas apesar de tudo até que em termos de cenários o filme está bem montado tendo em conta que nos leva para uma realidade completamente nova.
Em jeito de conclusão; Tae Guk Gi: The Brotherhood of War é um filme que recomendo vivamente a que vejam, sintam, aprendam e vivam porque vale mesmo a pena.
Quando fiz a antevisão do SL Benfica x FC Porto tinha sugerido que os Dragões deveriam entrar em campo com um meio campo reforçado com Rúben Neves porque entendi que o ponto mais fraco do Benfica de Jesus é o meio campo. O que eu não me lembrei é que Julen Lopetegui tem uma panca inexplicável pela “posse pela posse” e lá com isto os Dragões deram uma primeira parte de avanço ao Clube da Luz…
Já o disse no “twitter” e volto aqui a repetir a ideia: Lopetegui ainda não percebeu que Jorge Jesus e bronco mas não e burro. Continua com a porra do toca para trás e para os lados Julen.. Mais à frente escrevi o seguinte: Pensamento à Lopetegui: preciso de ganhar o jogo, então jogo para o empate na primeira parte e na segunda ataco. De génio!
É que foi mesmo isto que aconteceu na Luz. E quando os Jogadores Azuis e Brancos procuravam uma alternativa ao toca para trás e para os lados eis que surgia Julen a protestar e quase a entrar em campo para desancar no Atleta que violou a vaca sagrada do “toca. toca até se entrar com a bola pela baliza adentro”.
Repito; Jorge Jesus é bronco mas de burro tem pouco e este rapidamente percebeu o que tinha de fazer para evitar que os Dragões impusessem o seu futebol… Pressionar o mais possível o portador da bola sem ousar atacar a não ser pela certa… Basicamente Jorge Jesus deu um banho de táctica ao Basco Lopetegui fazendo o mesmo que fez no Dragão na primeira volta e ao Sporting de Marco Silva nas duas vezes em que jogou com este último.
Lopetegui não aprendeu ainda a lição e revela uma enorme dificuldade em aceitar o que tem de fazer para poder ter sucesso no campeonato Português. Não basta ter bola. É preciso atacar, circular a bola com objectivo e profundidade e, mais importante que tudo, ter lances de bola parada estudados e devidamente preparados pois estes ajudam, e muito, a resolver jogos complicados. Tivesse o Futebol Clube do Porto feito isto na Luz e teria vencido o Benfica e estaria a lutar pela conquista do título até à última jornada.
Em jeito de conclusão queria somente aqui deixar este e este artigo de opinião de um Blog Portista. Insultos à parte o seu autor tem toda a razão e a juventude/inexperiência do actual plantel Azul e Branco é somente uma fraca desculpa para mais uma época sem ganhar absolutamente nada…
Venha o Setúbal e a confirmação do segu8ndo lugar…