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Trafalgar D. Water Law - Série One Piece
Não. Não vou aqui opinar sobre o filme da autoria do Realizador Norte-americano David O. Russell, vencedor de alguns Óscares. Refiro-me antes à enorme golpada americana levada a cabo pela Sony numa promoção sem precedentes de um filme que a Produtora lançou recentemente.
Refiro-me, obviamente, ao Uma entrevista de loucos. Este filme foi marcado por uma polémica sem precedentes porque, ao que parece, foi alvo de censura pela Coreia do Norte. Segundo os Serviços Secretos dos Norte-americanos, o País mais isolado do Mundo e com recursos tremendamente escassos terá cometido a enorme proeza de levar cabo um ataque informático à Sony.
De certeza que a CIA recorreu à tortura para chegar a tão brilhante conclusão. É que, pasme-se, os Norte Coreanos não tem sequer meios suficientes para produzir electricidade, mas conseguem levar a cabo ataques informáticos. A título de exemplo diga-se que os Estudantes da única Universidade do País à noite estudam sob a luz de um par de candeeiros que estão situados na Praça principal da Capital Pyongyang.
Mas os tipos conseguiram levar a cabo ataques informáticos aos Estados-unidos sem a ajuda da China ou de outro qualquer seu Aliado… Quem o afirma com convicção é Barack Obama, Presidente dos Estados Unidos da América que agora lhe deu para tecer opiniões sobre cinema. Antes de ter debitado a sua “posta de pescada” sobre o filme que enfureceu o Regime Norte Coreano, Obama teve o cuidado de tornar publico os seus elogios a Boyhood do Realizador Richard Linklater. Obviamente que agora esta produção terá de “limpar” todos os Óscares da Academia claro está.
Quando toda esta polémica em torno do Uma entrevista de loucos rebentou li por esta internet fora muitos comentários de indignação e uma teoria da conspiração que envolvia Kim Jong-il e seus pares. Na altura fiquei de pé atrás e não reagi porque queria ver como ia esta novela terminar.
E acabou da forma que estava à espera… Afinal não passa tudo de uma jogada comercial de um filme que, segundo os especialistas, não é nada de especial… É como disse uma Norte-americana na televisão quando questionada sobre o dito filme: “Não tinha intenção de ver o filme, mas dada a polémica que se criou em torno do mesmo resolvi vir vê-lo”. E isto para não falar aqui no fenómeno IMDB.
Depois os terroristas são os outros.
Drama (2014) - Camp X-Ray
Realizador: Peter Sattler
Elenco: Nawal Bengholam, Peyman Moaadi, Lane Garrison, Joseph Julian Soria
Sinopse: Uma jovem (Kristen Stewart) decide alistar-se no exército para assim ganhar dinheiro e poder entrar em contato com uma nova cultura no estrangeiro, mas acaba por ser enviada para a Prisão de Guantánamo, onde se depara com uma rotina de ódio e abuso que a revolta.
Critica: Interessante e cativante. É o que me apraz dizer logo de inicio sobre esta produção de Peter Sattler.
Interessante porque o argumento do filme está bem preenchido e elaborado. E está de tal forma bem elaborado que “prende” a nossa atenção do princípio ao fim. Se não fosse assim era impossível ver tal coisa porque estamos a falar de um filme onde o diálogo é a nota dominante, não havendo quase acção alguma. Já a parte do cativante tem a ver com a temática que é muito actual. Guantánamo é, sem sombra de dúvida, um assunto que desperta a emoção e interesse de qualquer um.
Dois pequenos grandes detalhes negativos:
- Kristen Stewart não fez um trabalho muito bom. Poderia e deveria ter estado bem melhor, mas também quem dá o que tem a mais não é obrigado;
- E não apreciei o exagerado estereótipo de que os Solados são todos uns broncos saloios oriundos da Província que acatam ordens sem pensar. Criticar sim, mas com sentido e algum objectivo se faz o favor.
Em jeito de conclusão; recomendo o filme se bem que o dito não me despertou as emoções que o seu Realizador idealizou.