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Assim sim. O Futebol Clube do Porto qualificou-se para a fase seguinte da Liga dos Campeões após ter derrotado o Athletic Bilbao por duas bolas a zero em pleno País Basco.
Um feito inédito dado que nunca uma equipa Lusa venceu no mítico San Mamés, facto que a nossa Imprensa ignorou, e ignora, em detrimento da vitória do Sporting CP ante uma equipa banalíssima que não tem história alguma no futebol Alemão/Europeu. A palhaçada do costume diga-se de passagem.
Finalmente Julen Lopetegui aprendeu como deve colocar a sua equipa a jogar. Pouca rotação tendo sempre “em cima da mesa” um onze-base e, mais importante que tudo, liberdade de passe. Passes curtos quando tinham de ser curtos, passes longos quando a ocasião assim o exigia e balão/charuto para qualquer lado em detrimento da posse a qualquer preço. Assim vale a pena ter a posse de bola e fazer a pressão o mais alto possível. Foi preciso ser eliminado da Taça de Portugal pelo Sporting de Marco Silva para que o Espanhol tivesse aprendido de vez a lição.
A equipa Basca jogou pouco, mas é preciso dizer que esta vinha em crescendo uma vez que ganhou os seus jogos antes de defrontar os Dragões. O bonito primeiro golo Portista foi a morte do artista de uma equipa que confiava mais no terrível ambiente muito próprio de San Mamés do que em si própria. E tanto foi assim que o segundo golo Azul e Branco fez lembrar o “FC Porto fanático da posse”, dado que resulta de um atraso ridículo de um defesa para o seu guarda-redes.
Este foi mais um jogo onde Brahimi voltou, para não variar, “a partir a louça roda”. Como foi possível a França não ter “forçado” a sua naturalização deixando que este jogue pela Selecção Argelina? Espero sinceramente que a Direcção Azul e Branca consiga manter este Atleta no Porto durante muitos anos!
Pela negativa destaco o facto de, mais uma vez, o Futebol Clube do Porto ter desperdiçado uma Grande Penalidade. Esta é uma maldita “malapata” que tarda em desaparecer e não podemos dizer que é um exclusivo de Jackson Martinez dado que já vimos outros a fazer o mesmo. Não se percebe como é que não se acaba de vez com este erro que poderá vir a ser fatal no futuro.
A duas jornadas do final da fase de grupos da Liga dos Campeões o Futebol Clube do Porto está qualificado. Resta agora saber se passa em primeiro ou em segundo, se bem que isto é terciário porque quem vier a seguir na fase a eliminar será sempre complicado e vai exigir muito da equipa Portista.
Agora Lopetegui que não dê uma de “tolinho” e mude tudo no próximo jogo do Futebol Clube do Porto. Vamos aproveitar esta dinâmica de vitórias!
Acredito não ser o único a notar o óbvio. O problema, na minha modesta opinião, é que muitos vêm o óbvio, mas preferem ignora-lo porque se não o fizerem a sua realidade desintegra-se.
Mas é urgente acabar de vez com isto de assobiar para o lado e começar a enfrentar os problemas de frente e a chamar os bois pelos nomes. É isto ou então adeus Europa e importantíssima construção Europeia das últimas décadas.
Já o disse e nunca me canso de repetir: O Tratado de Lisboa foi um erro crasso. Um equívoco que tem sido maleficamente aproveitado pela Alemanha da Sra. Merkel para voltar a fazer da sua Germânia a Gloriosa Ariana Fardada, de Cruz de Ferro ao pescoço marchando imponentemente por todo o Velho Continente pisando tudo e todos com as suas enormes botas pretas. Quem se atreve a fazer frente a tal Sra. é ameaçado com a ordem de expulsão e rotulado de dissidente. E tanto faz este dissidente ser uma das maiores Economias do Mundo e membro dos G8 como são o caso do Reino Unido e França por exemplo.
Claro está que no passado a Alemanha e seus Satélites tentaram fazer aquilo que tanto incomoda a Chanceler. É bom relembrar que a Dinamarca, País vizinho e “irmão” da Sra., levou a cabo a ideia que deu origem ao ultimatum feito à “rebelde” Inglaterra.
Ora, perante tão nefasto e hipócrita cenário (tão hipócrita que até parece mal), é urgente que os Europeus (Portugueses inclusive) comecem a pensar seriamente em fazer algo para que isto mude de rumo rapidamente. E de preferência antes que o tal de ponto sem retorno que a tal de Ariana tanto deseja se torne uma realidade.
Isto porque no dia em que a Inglaterra, ou outro qualquer Estado Membro da UE, for expulsa porque não faz aquilo que agrada à Sra. das Botas Pretas, então todo um trabalho levado a cabo no pós 2ª Guerra Mundial irá pelo “cano abaixo”. E quando tal acontecer as cicatrizes do Velho Continente voltarão a abrir-se para nunca mais se fechar.
Acção, Aventura (2014) - X-Men: Days of Future Past
Realizador: Bryan Singer
Elenco: Hugh Jackman, James McAvoy, Michael Fassbender, Jennifer Lawrence
Sinopse: O último grupo dos X-Men vai entrar numa guerra pela sobrevivência das espécies em dois períodos de tempo distintos, em “X-Men: Dias de Um Futuro Esquecido”. As tão amadas personagens da trilogia original do filme "X-Men" vão unir forças e enviar Wolverine ao passado para alterar um acontecimento histórico, que poderá ter um importante impacto em humanos e mutantes. A maior produção de sempre de X-Men, realizada por Bryan Singer, com um elenco incomparável.
Critica: Sendo sucinto e directo; este filme deveria ser um guia de como fazer uma produção cinematográfica decente com os Super Heróis da Marvel. Guia que deveria ser de leitura obrigatória para o Realizador que criou os novos Homem Aranha e para aquele que está a realizar o Batman/Super Homem e restante malta.
Este filme foi genialmente produzido. Cativante, emocionante e com um argumento de excelência. Se lhe juntarmos um elenco que sabe o que tem de fazer e como fazer, como sucede nesta produção de Bryan Singer, então temos aqui algo que vale mesmo a pena ver, rever, guardar e voltar a ver mais tarde.
É muito complicado apontar defeitos a este X-Men: Days of Future Past. Assim vale a pena ver filmes onde os Super Heróis da Comics passam para o grande ecrã. Aconselho a que vejam, revejam e amem este filme!
Depois de Arouca era expectável que Lopetegui tivesse aprendido a lição. E, olhando para o onze que defrontou o CD Nacional, o Basco parece ter aprendido alguma coisa. Digo alguma coisa porque, não obstante a vitória Portista, ainda há muito para melhorar neste Futebol Clube do Porto e já vamos em Novembro.
Lopetegui fez poucas mudanças na equipa. Mexeu na Defesa e no Meio Campo, mas mexeu pouco tendo Marcano cedido o seu lugar a Maicon e Herrera a Óliver Torres. Nada de mais e, por um lado, até se percebeu bem a ideia do Técnico que queria um Porto ofensivo e criativo para defrontar um Nacional que por norma joga à defesa quando tem de medir forças com um dos ditos “Grandes” do nosso futebol. E a fórmula resultou dado que cedo o Clube Azul e Branco marcou o seu golo e tudo parecia indiciar que o Estádio do Dragão ia ter uma noite tranquila.
Só que não há bela sem senão. O senão volta a ser o problema do costume: tiki taka.
Muitos dirão, com toda certeza, que estou a ser chato, mas a realidade já demonstrou por mais quem uma vez que o FC Porto não ganha absolutamente em querer sair a jogar em posse seja em que circunstância for. Tal enerva os Jogadores que depois cometem erros crassos que podem custar caro à equipa. Nesta partida ante o Nacional quase que sucedia o mesmo com Maicon, e só não se transformou no golo do empate porque Fabiano fez uma enorme defesa.
Depois há que dizer que Julen demora muito tempo a ler e perceber o jogo. É verdade que um bom Treinador segue a sua programação à risca, mas o futebol está longe de ser uma ciência exacta e a qualquer momento qualquer planeamento pode cair por terra com estrondo se nada se fizer. Ora, após o disparate de Maicon outros se seguiram com outros protagonistas, a equipa Portista enervou-se e perdeu o controlo do jogo, só o recuperando quando o Treinador fez entrar o Mexicano Herrera para o lugar de Quintero. Herrera trouxe tranquilidade e equilíbrio a um Meio Campo que a certa altura já estava a jogar para trás e para os lados. Daí ao segundo golo foi um saltinho de pardal. Tivesse tal acontecido ante uma equipa mais forte e estariamos agora a dissecar um mau resultado do FC Porto.
O último aspecto negativo que queria aqui trazer prende-se com Casemiro. Ao contrário de muito boa gente eu vejo muitas qualidades no Brasileiro. Mas não as vejo quando este joga na posição de Trinco (6), posição que o Espanhol insiste em colocar o moço a jogar. Casemiro não tem capacidades para poder antecipar o jogo do adversário, tal como fazia Fernando por exemplo, daí que muitas vezes seja obrigado a recorrer à falta para recuperar uma bola. Casemiro não sabe lidar com a pressão, pelo que nunca poderá ser ele o responsável pelo transporte da bola entre a Defesa e o Meio Campo dado que Lopetegui não gosta dos passes longos. O Internacional Canarinho é mais um 8 que um 6, um meio-termo entre o médio mais defensivo e o médio construtor. O ideal será colocar Rúben Neves na posição 6 e Casemiro na 8, tal como sucedeu no passado com muitos bons resultados.
E mais havia para se dizer. Contudo isto já vai longo. Os problemas ainda são mais que muitos e já estamos a entrar na fase crítica do Campeonato. Naturalmente que é muito mais fácil lidar com os problemas com vitórias, mas se isto não começar a tomar um rumo decente vai ser complicado.
A ver vamos se estes problemas, e outros, não surgem em Bilbau ante um adversário bem mais forte que Nacional.