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Esta semana fui apanhado de surpresa com a notícia de que Quentin Tarantino planeia retirar-se do cinema depois de concretizar o seu décimo filme.
Notícia trágica. O mundo do cinema nunca mais vai ser o mesmo com a retirada deste Génio da Sétima Arte. Tarantino como actor não foi grande coisa, mas como realizador mostrou ser dono de um talento impressionante tendo realizado filmes que entraram para história. Quem não adora o Pulp Fiction? Jackie Brown? Sacanas sem Lei (o meu preferido)? Kill Bill 1 e 2?
Quentin Tarantino podia ser um mal-amado em Hollywood, mas ele foi o único cineasta que colocou a nu a palhaçada corrupta que são os Óscares e criou uma forma única de fazer cinema que ainda ninguém superou ou sequer ousou igualar.
A sua última produção, Django Libertado, trouxe-nos de volta as emoções dos Westerns. E há quanto tempo ninguém trazia até aos tempos modernos um Western em condições que se consiga assistir sem que se saiba o seu final mal se comece a ver o filme. Mais um dos grandes feitos de Tarantino que a Academia dos bacocos de LA resolveu desvalorizar.
Espero sinceramente que Tarantino reconsidere esta sua retirada do Mundo do Cinema. È verdade que este Mundo não o merece nem ao seu Génio, mas para os cinéfilos Quentin Tarantino é muito mais que um simples realizador. É um Deus do cinema que conseguiu colocar a indústria do cinema acima do lodo em que está a mergulhar aos poucos.
Se houver por aí alguém que duvide da qualidade de Tarantino, que veja o seu historial enquanto realizador e depois diga alguma coisa. E a dizer de certeza que será para partilhar esta minha mágoa pela sua reforma antecipada.