Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Drama, Guerra (1984) - The Killing Fields
Realizador: Roland Joffé
Elenco: Sam Waterston, Haing S. Ngor, John Malkovich, Julian Sands
Sinopse: Cambodja 1972, Sydney Schanberg é enviado como correspondente do New York Times, com o objectivo de cobrir o conflito entre os revolucionários e o governo, tendo como assistente e amigo o intérprete Cambodjano Dith Pran. A guerra entre os Khmer Rouge e as tropas governamentais de Lon Nol está no auge, e quando as forças revolucionárias tomam a Capital, Phnom Pehn a 17 de Abril de 1975, as suas vidas mudam para sempre. Nesse mesmo dia, Dith Pran salva a vida Schanberg e de outros jornalistas ao convencer os revolucionários que estes são neutrais, poupando-lhes a vida. O período que se segue é de um horror indescritível, de uma população de sete milhões em 1975, cerca de três milhões foram massacrados ou morreram à fome ou por doença.
Critica: Este é um bom exemplo de que como se faz uma biografia com sentido critico sem complicar o que não tem nada de complicado, sem ter de recorrer a guiões longos e a personagens irritantes.
Cinematograficamente falando este filme conseguiria um bom no sue tempo. Actualmente tem um satisfaz porque o nível de exigência aumentou bastante, mas não deixa de ser uma produção interessante e cativante.
Sem recorrer a grandes e chatos engenhos, Roland Joffé conta a história de um País através de uma visão critica sobre a forma como tudo sucedeu na altura. A tomada do Poder pelos Rebeldes, as Crianças Soldado, a fraqueza do Regime, a violência da Guerra, o fanatismo dos Khmer Rouge e tudo o mais que faz parte de uma página negra, muito negra, da história do Cambodja são relatados neste muito interessante filme.
Fica desta forma demonstrado que não é preciso ser-se um grande Realizador com bom nome na Praça para se fazer uma boa Biografia Histórica. As modernices e pieguices da era moderna do cinema acabaram com este estilo de fazer cinema, impondo-nos coisas como comédias chatas como tudo onde apenas um Actor brilha naturalmente.
p.s.: Podia aqui ter colocado a minha análise ao segundo debate televisivo Costa/Seguro, mas aquilo foi mais do mesmo. A única diferença é que desta vez António Costa resolveu “mexer-se” um pouco mais e José Seguro já não sabia onde se meter tendo de recorrer à habitual boçalidade dos Políticos modernos.