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Estou farto, mais que farto da politiquice! Vem tal a propósito do facto de António Costa ter assumido publicamente a sua vontade de liderar o partido Socialista.
Não me vou meter para aqui a dizer quem é melhor ou pior. As coisas são o que são, António José Seguro é um Homem do aparelho, sem lugar na Praça Pública, movido pelos interesses do tal aparelho do qual é proveniente e tem uma tremenda dificuldade em lidar com os seus Camaradas de Partido. Já António Costa é o oposto dado que é uma figura pública muito conhecida, a sua opinião sobre a realidade actual do País é mais do que conhecida, tem trabalho feito em vários Governos PS/Câmara Municipal de Lisboa e não é uma figura que possa facilmente ser controlada pelo aparelho do PS.
Será pelo exposto natural que a Populaça tenha muito mais confiança em António Costa do que em António José Seguro.
Contudo é preciso termos em linha de conta que quando o Governo de Sócrates caiu António Costa remeteu-se ao esquecimento. E é preciso também recordar que na altura os Pesos Pesados do Partido Socialista não “se chegaram à frente” e até apoiaram o actual Secretário-geral do Partido. Só agora, depois de Seguro ter desempenhado o papel de “carne para canhão” é que se lembraram que afinal o Seguro não é lá muito seguro e há que colocar à frente do PS um Homem forte da Política Nacional.
Onde estava este Homem forte quando o Partido precisou dele? Aparece agora estilo Messias depois de duas vitórias eleitorais do Partido Socialista (Autárquicas e Europeias). Faz lembrar aqueles treinadores que deixam o Clube, o seu sucessor ganha Títulos e eles ainda vêm dizer que o mérito não é de quem lhes sucedeu mas sim deles próprios que já não lá estão.
È por causa destes “joguinhos” e do facto de os Políticos e restante pessoal á sua volta mudar de opinião como quem muda de cuecas que eu não tenho vontade alguma de voltar a participar na Política. Este tipo de coisas dá asco ao mais pobre dos Cidadãos!
Entretanto o circo pós Europeias segue o seu curso normal. Depois admiram-se que o pessoal se esteja a borrifar para a Europa, Parlamento Europeu e restante tralha desta União Europeia do Tratado de Lisboa.