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Drama, Ficção Científica (1985) - "The Quiet Earth"
Realizador: Geoff Murphy
Elenco: Bruno Lawrence, Alison Routledge, Pete Smith, Anzac Wallace
Sinopse: Depois do Apocalipse nuclear a Terra fica silenciosa. Se "Day After" inaugurou o género de filmes catastrofistas sobre o pós-Apocalipse nuclear, onde o forte impacto das imagens se associava ao medo atómico, "A Terra Tranquila" marca uma vertente mais intimista dos filmes apocalípticos. Do célebre realizador de "UTU" e recente produtor de outro filme de catástrofe natural como é "O Cume de Dante", "A Terra Tranquila" remete-nos para o pior dos pesadelos: o Projecto FlashLight, o uso de energia nuclear que correu mal e transformou a Terra num deserto de almas. Só Zack, um dos cientistas do projecto, sobreviveu, mas o resto da Terra encontra-se silenciosa e vazia. Uma impressionante e aterrorizadora história de ficção científica para uma realidade possível, filmado com rara sensibilidade.
Crítica: Antes de mais é preciso ter-se em linha de conta a altura em que o filme foi feito para percebermos que não podemos exigir muito dele. E tal exigência aplica-se essencialmente àquilo que chamamos de efeitos especiais que são “fraquinhos” mas que na época fizeram sensação.
Quanto ao filme em si, a história é engraçada mas algo confusa em certos momentos o que retira muito do interesse no que se vai desenrolando.
Não obstante a confusão de que falei atrás, o desempenho muito razoável dos Actores torna-o interessante e penso que o Realizador conseguiu transferir para o grande ecrã a necessidade que o Homem tem de ser um animal social e o que acontece quando este alcança o desejo de -viver em Sociedade. Contudo segundo a sinopse o objectivo não era este mas sim o terror do apocalipse nuclear, e como tal das duas, uma; ou quem escreveu a Sinopse não viu o filme ou então eu não fui capaz de perceber a mensagem.
Em resumo, achei o filme razoável. Recomendo mas não é uma grande recomendação.
A Hipocrisia veio para ficar no que á questão Ucraniana diz respeito. Depois damos com coisas fabulosas como esta que foi publicada no site do jornal Expresso que aqui vou expor e comentar.
O Governo interino da Ucrânia parece ter sido apanhado de surpresa por movimentações separatistas em regiões do leste do país, historicamente próximas da Rússia, como Donetsk, Kharkiv e Lugansk.
Isto é porque andam entretidos em brutas de cenas de pancadaria no Parlamento da Ucrânia. Partidos neo nazis nunca se deram lá muito bem com Instituições Democráticas como a História nos demonstrou e continua a demonstrar.
Segunda-feira à tarde um pequeno grupo de russos proclamara a República Popular de Kharkiv. À semelhança do que ocorrera de manhã em Donetsk, exigiram a realização de um referendo para a região passar a fazer parte da Rússia, como aconteceu em março na península da Crimeia.
Em Kharkiv, como em Donetsk, os edifícios estatais acabaram por ser desocupados. Mas em Lugansk, porém, os pró-russos continuavam barricados no edifício das forças de segurança, esta manhã, segundo o jornal ucraniano "Kiev Post", tendo-se apropriado de armas de fogo e granadas. No sul do país, em Mykolayiv, uma tentativa semelhante fracassou.
Confesso que é tremendamente engraçado ver a cobra provar do seu próprio veneno. Não foi desta forma que os neo nazis impuseram aquilo a que orgulhosamente chamam de Governo Espartano? Governo com o qual o Ocidente até já celebrou Acordos Internacionais diga-se de passagem.
O leste e o sul da Ucrânia são zonas industriais e com maior concentração de falantes da língua russa, que se identificam com Moscovo. Rejeitam, maioritariamente, o Governo empossado após a deposição do Presidente pró-russo Viktor Ianukovitch (natural de Donetsk), em fevereiro.
Eu sempre disse que a tal facção Ucraniana que quer integrar a União Europeia á força é a mais pobre do País e a que tem a maior taxa de analfabetismo e outras coisas tais propicias ao aparecimento e crescimento de forças de extrema-direita. Assim como sempre disse que no dia em que as tais Cidades Industrializadas caírem nas mãos dos Russos a Ucrânia irá desparecer do mapa e ninguém lhe vai estender a mão porque já não dá lucro. Só um cego não vê isto.
O Ministério do Interior ucraniano diz ter detido 70 ativistas em Kharkiv, sem disparar um tiro. Para o ministro Arsen Avakov, tratou-se de uma "operação antiterrorista", na qual três polícias ficaram feridos. O Presidente interino da Ucrânia, Oleksandr Turchynov, reafirma que o Estado tratará os separatistas como "terroristas".
Já os que se apoderaram do Poder em Kiev depois de terem andado aos tiros aos seus apoiantes não eram terroristas. Eram Heróis de Guerra do tal Governo Espartano merecedores da Cruz de Ferro.
Um deputado do partido nacionalista Svoboda defende que a Ucrânia passe a exigir vistos aos russos, para "travar o fluxo de provocadores russos", a quem culpa pelo surto separatista.
Perdão, mas aqui o tradutor do Jornalista deve ter tido um “treco”. Porque a tradução correcta é esta: Um deputado do partido neo nazi de nome Svoboda (…)
O próprio Ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano admite que a extrema-direita ucraniana esteja a enviar militantes para as zonas mais tensas, agravando os riscos de confronto aberto.
O Sr. Ministro dos Negócios Estrangeiros que diga ao Deputado do Svoboda para controlar as suas “manadas”.
O controlo das fronteiras parece essencial para evitar a entrada de agitadores, mas o Governo de Kiev tem resistido a reforçar a vigilância. A Crimeia, hoje sob controlo russo - embora sem reconhecimento internacional - pode ser um ponto de entrada de ativistas pró-russos, mas Kiev não quer fechar as fronteiras pois continua a considerar a península território ucraniano.
Além de serem neo nazis são burros que nem umas portas. Estão á espera que seja a Comunidade Internacional (USA, NATO e UE) a fechar a fronteira com a Crimeia na sua vez? Então esperem deitados e se possível à sombra de uma bananeira.
Mas as tensões também podem surgir mais a oeste. Na fronteira entre a Ucrânia e a Moldávia fica a região da Transnístria, oficialmente território moldavo mas "de facto" independente há mais de 20 anos.
Já há muito que venho chamando a atenção de que aquilo na Ucrânia não é tão simples como nos querem fazer crer. Existem muitas facções, muitos Nacionalismos, muitos ódios e outras coisas tais. A Ucrânia é muito mais que uma Nação de Ucranianos, mas continuemos a bater na Rússia que é o que está na moda.
Recentemente, uma ação de campanha europeísta foi mal recebida na aldeia urcaniana de Kuchurgan, perto da fronteira com a Transnístria.
Chamem-lhe burros! Era o que nós queríamos fazer cá pelo burgo, mas somos um Povo de brandos costumes e não nos chateamos com ninguém mesmo quando nos exploram e nos reduzem a nada.
Confesso que acho uma piada mórbida à classificação da escalada perigosa da extrema-direita na Europa (EU e não só dado que a Ucrânia é actualmente governada por neo nazis) como um não assunto. Um tabu sobre o qual é expressamente proibido opinar, expor, dissecar e, sobretudo, combater com urgência.
Na Hungria, País que certos dizem estar uma maravilha á face da Terra, o Jobbik de extrema-direita cuja fabulosa imagem dos seus militantes vemos em cima do texto conseguiu 18% dos votos nas últimas eleições. Em França o Partido de Marine Le Pen, também de extrema-direita, ganha força a olhos vistos e agora até governa certas Câmaras Municipais Francesas. Na Holanda recentemente o Primeiro-ministro veio pedir desculpas em público porque um Partido Holandês de extrema-direita cuja popularidade está em crescendo resolveu insultar a enorme comunidade Marroquina que reside no País.
Na Alemanha tomou-se a “fabulosa” decisão de se expulsar os emigrantes europeus que não conseguem arranjar emprego em solo Germânico, tendo o mesmo sucedido na Bélgica sob um enorme aplauso da população e dos simpatizantes da extrema-direita. Na Grécia o Partido Aurora Dourada, de extrema-direita, cada vez mais conquista eleitores e ganha um força tremenda nos corredores do Poder em Atenas. Em Inglaterra o caso da Portuguesa que ficou sem os filhos e o enorme corte que o actual Governo levou a cabo nas prestações sociais por causa dos emigrantes alimenta uma extrema-direita que dantes era vista como um inimigo mortal nas terras de sua Majestade.
E por aí adiante…
Continuemos a assobiar para o lado e a atirar farpas, pedras e sanções á Rússia de Putin e à Venezuela do maluco do Maduro.
Continuemos a ignorar a escalada desta maldita coisa que se chama extrema-direita.
Continuemos a pactuar e a proteger Regimes neo nazis como o da Ucrânia porque dá jeito.
Continuemos neste caminho fabuloso e daqui por uns tempos vamos todos repetir a gasta frase: A Humanidade não aprende nada com o Passado.
Lembram-se das cassetes de música que fizeram furor nos anos 80? Estas tinham um lado A e um lado B. Ora o Futebol Clube do Porto que vi no Dragão ante a Associação Académica de Coimbra fez-me lembrar as ditas cassetes sendo que o lado A foi bem melhor que o lado B.
Na primeira parte tivemos um Dragão ofensivo, aguerrido e eficaz que soube aproveitar as oportunidades que teve enquanto a Académica atirou duas bolas aos ferros da baliza de Fabiano.
Na segunda parte os Portistas já apresentaram um futebol mais pobre, pachorrento e inseguro. Foi de tal forma mau que se os Estudantes tivessem marcado um segundo golo a “coisa teria tremido” e se calhar estaríamos agora a dissecar um empate.
Bem sei que na próxima Quinta-feira há um jogo importantíssimo em Sevilha e que o Plantel Azul e Branco se “encurtou a si mesmo”, mas era desnecessário este tipo de comportamento de risco… Foi notória a preocupação de Luís Castro neste momento, mas quando existem Jogadores que andam no relvado a fazer o frete é complicado para qualquer Treinador exigir algo de jeito.
Mas o importante é que os três pontos ficaram na Invicta e adiou-se o inadiável por mais uma Jornada. Venha o Sevilha!
Que de uma forma estúpida desapareceu um dos ícones da minha adolescência.