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A Rapariga que Roubava Livros

por Pedro Silva, em 18.02.14

Drama, Guerra (2013) - "The Book Thief"

Realizador: Brian Percival

Elenco: Roger Allam, Sophie Nélisse, Heike Makatsch, Julian Lehmann

 

Sinopse: O novo romance de Markus Zusak decorre durante a Segunda Guerra Mundial na Alemanha e conta-nos a história de Liesel Meminger, uma rapariga adoptada que vive nos arredores de Munique. Liesel cria um sentido para a sua vida roubando algo a que não consegue resistir - livros. Com a ajuda do seu pai adoptivo que toca acordeão, Liesel aprende a ler e, durante os bombardeamentos, compartilha os livros roubados com os seus vizinhos e com o judeu escondido na sua cave, antes de este ser deslocado para Dachau.

 

Critica: Se me pedirem para fazer uma breve descrição deste filme eu diria que este é uma história de Vida que muitos deveriam ter vivido.

 

A história de Liesel Meminger é tão intensa e carinhosa que nos assalta o coração de uma forma tal que no final somos levados a soltar uma lágrima não de pena mas sim de satisfação. Esta menina mostra-nos que é possível haver uma luz de Humanidade, mesmo que muito ténue, no meio de um conjunto abrutalhado de animais sem razão que por acaso são seus semelhantes.

 

É uma pena que este grandioso filme de Brian Percival não tenha sido nomeado para os Óscares. Aquilo que este nos ensina deveria ser visto por muito mais gente dado que neste momento estamos a ser obrigados a trilhar um caminho de feras que nos vai conduzir ao Mundo distorcido e penoso em que viveu a rapariga que roubava livros.

 

É um filme que recomendo vivamente a que assistam porque obras destas fazem muito bem à nossa Alma.

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publicado às 15:00


A Maria Antonieta do Século XXI

por Pedro Silva, em 17.02.14

Por muito que se disfarce o Velho Continente atravessa novamente uma fase delicada da sua longa existência. A Crise Económica e Financeira dos últimos anos alimentou fortemente os egos dos Nacionalistas e por toda a Europa começam a ser visíveis traços, mesmo que ainda ténues, de uma enorme tensão.

 

O referendo Suíço é apenas a ponta de um longo icebergue que arranha e fere de morte o Titanic que é capitaneado pela Alemanha.

 

A Escócia pretende agora referendar a sua Independência e mostra-se indiferente ao que possa acontecer a si e ao Reino Unido & Companhia num futuro não muito distante.

 

Mais tarde com toda a certeza tanto a Catalunha como o País Basco quererão seguir o mesmo trilho do Nacionalismo e achar-se-ão com todo o direito de o fazer sem interferências de ninguém.

 

E como reage a União Europeia perante este Icebergue do Nacionalismo que, mais cedo ou mais tarde, irá afundar com um enorme estrondo o seu Titanic?

 

Ameaça, faz troça e repudia. Acha-se de tal forma poderosa ao ponto de fazer, impor e dizer o que muito bem lhe apetecer sem medo das consequências negativas. Assim um pouco à Maria Antonieta quando confrontada com os problemas do seu Povo.

 

E toda a gente sabe como acabou a pobre da Maria Antonieta. Com a cabeça num cesto por força e vontade do Povo que ela tanto desprezou, ignorou, espezinhou, explorou, usou, troçou e abusou.

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publicado às 16:41


Não percebo nada disto

por Pedro Silva, em 16.02.14

Efectivamente não percebo mesmo nada de futebol. Não tenho problema nenhum em o dizer porque poucas e raras foram as vezes em que teci opiniões negativas sobre Paulo Fonseca.

 

E quando falo em opiniões negativas refiro-me aquelas do clássico Treinador de sofá que diz que teria feito isto e aquilo e que o Paulo Fonseca é burro que nem uma porta porque não vê a evidência à frente dos seus olhos.

 

Mas voltemos ao meu fraco entendimento sobre a bola.

 

É sabido que eu vinha criticando fortemente o Mexicano Héctor Herrera. Inclusive cheguei a compara-lo a Tomás Costa que foi um Jogador que não deixou saudades nenhumas no Dragão. E o que tem acontecido? O fulano começa “a partir a louça toda” e está a jogar de uma forma tal que consegue ser um dos melhores do meio campo do Futebol Clube do Porto. É um facto que eu sempre dei o benefício da dúvida ao Mexicano, mas o que eu não esperava era que ele melhorasse tanto.

 

O que quer dizer que o Fonseca pode ser um “trenga” na Sala de Imprensa mas nos treinos tem feito alguma coisa de jeito. Afinal o tipo até que percebe da coisa.

 

Venha de lá o jogo da Liga Europa. E já agora que venham também as rebuscadas analises desta malta que diz perceber mais de futebol do que quem por lá anda há anos a fio.

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publicado às 21:52


Persépolis

por Pedro Silva, em 15.02.14

Animação, Biografia (2007) - "Persepolis"

Realizador: Ari Folman 

Elenco: Chiara Mastroianni, Catherine Deneuve, Danielle Darrieux

 

Sinopse: Marjane Satrapi (Gabrielle Lopes) é uma rapariga Iraniana de 8 anos, que sonha em tornar-se uma profetisa para poder salvar o Mundo. Querida pelos Pais e adorada pela Avó, Marjane acompanha os acontecimentos que levam à queda do Xá no seu País, juntamente com o seu Regime brutal. Tem início a nova República Islâmica, que controla como as pessoas se devem vestir e agir. Isto faz com que Marjane seja obrigada a usar véu, o que a incentiva a se tornar uma revolucionária.

 

Critica: É muito difícil um filme de aminação me encantar ao ponto de o recomendar. Por norma vejo a “bonecada” numa de pura descontracção porque na sua grande maioria estes não trazem nada de novo, mas o Persépolis é algo de muito diferente.

 

O seu Realizador conseguiu recriar num filme de animação aquilo que muitos outros tentam fazer em filmes de carne e osso sem sucesso (como foi o caso do desastre natural de nome “O Sobrevivente”). Para mais o retrato é de um País que está fechado em si mesmo e coberto por um manto negro que impede que o olhar do Ocidente entre em Teerão e perceba o Irão que ajudou a construir, o que valoriza ainda mais o trabalho de Ari Folman.

 

È um filme que vale a pena ver. Há uns anos tinha dado com ele de raspão na Televisão e foi um prazer extremo voltar a revê-lo com a calma que este precisa para se perceber o quanto custa carregar a cruz de se ser Iraniano(a).

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publicado às 21:00


Os Partidos são Clubes?

por Pedro Silva, em 14.02.14

Este é um tema que há muito queria trazer a debate. Só não o fiz porque não houve calendário nem apetência para o ter feito mais cedo. Contudo a expulsão de António Capucho do PSD reacendeu o meu interesse na velha questão de que hoje em dia os Partidos são Clubes.

 

Nos Partidos Políticos a Militância tem um preço que recebe o nome pomposo de Quota e tal deve estar devidamente regularizada. Pouco importa que a Constituição da República Portuguesa estabeleça, mesmo que em linhas gerais, o Direito á Militância e à livre opinião.

 

Se estás in pagas a Quota e segues o “rebanho” na vã esperança que algum dia te deixem ocupar um lugar de destaque ou não pagas a Quota, mostras-te contra certas posições que o Partido toma e estás out quer queiras ou não.

 

Sinceramente não percebo esta esquemática. Assim como também não percebo porquê razão tal é transversal a todo e qualquer Partido em Portugal.

 

Os Partidos deveriam valorizar aquilo que foi conquistado no 25 de Abril de 1974 e não tomar posições que fazem lembrar o Estado Novo. A Liberdade de Opinião e de Escolha são Direitos Fundamentais de todos. Inclusive do Fundador de um Partido como é o caso de António Capucho.

 

E eu ainda estou para perceber para que raio servem as Quotas. Tais pagamentos fazem todo e qualquer sentido num Clube que se frequente e que pague para tal e para poder utilizar os seus serviços. Já num Partido pagam-se as Quotas para quê? Para quê pagar Quotas quando os Partidos são financiados pela Comissão Nacional de Eleições, Empresas e outras coisas tais?

 

E como hoje temos a nossa habitual e sempre divertida follow Friday, eis que termino esta minha pequena reflexão recomendando o Blog o diário de Domingos Amaral. O seu Autor é Professor de Economia e consegue expor os problemas da nossa Economia, e de todas as outras que nos rodeiam, de uma forma simplista e objectiva. Tem sido um prazer perceber a Crise através deste Blog.

 

p.s.: não me esqueci que hoje é Dia de São Valentim (Dia dos Namorados), contudo sou da opinião que o Dia dos Namorados se celebra todos os dias e não apenas num que é altamente comercializado.

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publicado às 18:04



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