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Finalmente vimos um Futebol Clube do Porto a jogar como deve ser. Mas não obstante a vitória táctica de Paulo Fonseca sobre um dos Treinadores mais talentosos da nossa Liga (Marco Silva) este Porto ainda “tremeu”. E confesso que não me agradou esta “tremideira”.
Isto porque a defesa Azul e Branca continua a ser aquela desgraça em certos momentos do jogo. Não se admite o espaço que Sebá teve para rematar à baliza e o golo do Estoril foi uma asneira fenomenal de Diego Reyes. Não percebo o que se anda a fazer nos treinos porque este problema é recorrente.
Confesso que também não gostei nada de ver Paulo Fonseca a bater palmas na altura em que o FC Porto sofreu o golo… Sofrer um golo daqueles merece um “olhar bem furioso à Mourinho” e não um “vamos lá que ainda está a começar”. Um aspecto que Fonseca tem mesmo de melhorar até porque os Jogadores abusam da boa vontade de quem os comanda.
E já agora, esta “Quaresmadepedência” também não me agrada nada. O “Ciganito” dá tudo por tudo em campo, luta, faz passes geniais, puxa pela equipa mas não pode ser sempre ele a fazer tudo sozinho.
Na segunda parte os Dragões entraram com uma atitude muito diferente.
A defesa deixou finalmente de fazer asneiras que nem os iniciados fazem e o meio campo começou a pressionar. Com a confiança em crescimento Paulo Fonseca “mexeu bem” na equipa tendo lançado Ghilas. Passou do 4x2x3x1 para o 4x1x3x2. Bendita a hora em que o fez dado que os Portistas encostaram o GD Estoril Praia à sua defesa e o golo do Argelino foi uma consequência natural.
Uma palavra de apreço para Hererra que fez um jogo muito bom. Espero que seja para durar esta melhora porque ainda estou muito céptico quanto à qualidade deste Jogador cujo passe foi demasiado caro para um Clube como o FC Porto.
Vamos a ver se contra o Paços de Ferreira o FC Porto joga tão bem como jogou na segunda parte deste jogo com o Estoril. Nada de muitas euforias se bem que hoje o Paulo Fonseca calou muitos egos inchados da sapiência futebolística.
Ah é verdade, Otamendi deixou o Dragão. Já vai tarde e não me deixa saudades nenhumas. Apenas lamento que o Daniilo não tenha ido no mesmo “pacote manhoso” em que meteram o Argentino.