o gato no telhado

E pronto eis que todos sabemos com quem a nossa Selecção vai ter de medir forças na Fase de Grupos do Mundial do Brasil.

Numa primeira análise posso dizer que o Grupo é acessível mas não fácil. È um facto que existem Grupos bem mais complicados que o de Portugal mas convêm não subestimar os Estados unidos da América e o Gana.

A Alemanha dispensa apresentações. Estamos a falar de uma velha conhecida dos Lusos dado que (se não estou enganado) já é a quarta vez que Portugal mede forças com os Germânicos nas Fases Finais das Competições Internacionais com clara vantagem para os Alemães.

Mas o perigo não vem das Terras da Sra. Merkel. Vem sobretudo dos USA e do Gana. Os primeiros são sempre uma incógnita e há sempre a velha mania muito Portuguesa de achar que os Americanos não sabem jogar futebol e depois acontece a desgraça que todos vimos no Mundial Japão/Coreia 2002 e o Gana é somente a Selecção que se fartou de jogar bem à bola nos jogos Olímpicos.

Para mais olhando para o calendário não será de bom-tom que se deixe a decisão para o +ultimo jogo… Será importante que a sobranceria Lusa fique por cá mas o meu receio é que tal não suceda. Se calhar teria sido melhor que Portugal tivesse calhado num Grupo bem mais complicado, mas o que está feito, feito está.

Até um dia Senhor Liberdade.

Mais que um Líder Mandela era um símbolo da Paz e da Tolerância num País que durante décadas foi intolerante.

Drama (1975) - "One Flew Over the Cuckoo's Nest"

Realizador: Milos Forman 

Elenco: Jack Nicholson, Louise Fletcher, Michael Berryman

Sinopse: Randle P. McMurphy, um condenado de espírito aberto, cheio de ideias e sempre com respostas na ponta da língua, finge que está louco e é transferido para o hospital estatal juntamente com os que ele chama de "doidos". Imediatamente o seu contagiante sentido de desordem vai opor-se à monótona rotina da instituição.

Desta vez apeteceu-me ver um clássico e confesso que não me arrependi nada da decisão. Não obstante a horrível moda da época e o facto de existirem três personagens que me fizeram lembrar o Barman do Barco do Amor, o filme é realmente muito bom e assenta numa história original que nos prende até ao fim.

Vejam o filme e garanto que não darão o vosso tempo por perdido.

Foi uma decisão da FIFA que coincidiu com a repescagem de Portugal para o Mundial do Brasil, com três golos de Cristiano no jogo com a Suécia. Talvez a FIFA o tenha feito para agradar a Cristiano

Esta frase é da autoria de Michel Platini, Presidente da UEFA.

Não deixa de ser uma frase que encerra alguma verdade porque é do conhecimento de todos as brutais palhaçadas que Sepp Blatter fez quando foi questionado sobre quem era melhor se Ronaldo ou Messi e como tal não é nada estranho que a FIFA tente emendar o erro do seu Presidente.

Assim como também não é menos verdade que desde que o Ballon d'Or (Prémio Melhor Jogador do Mundo) passou a ser organizado pela FIFA que este decaiu em termos de justiça e equidade na escolha do seu vencedor. Não estou com isto a dizer que não existia uma certa subjectividade quando o galardão era atribuído pela prestigiada revista France Football, mas agora para além da subjectividade não existem critérios pré definidos por ninguém o que leva a que, por exemplo, toda a América Latina vote em Lionel Messi mesmo não tendo este feito muito mais que Ronaldo ou tendo até mesmo vencido muitos menos troféus que Ribéry.

Contudo ver tal declaração da parte de uma personagem que já teve a destreza de sugerir Finalistas da Liga dos Campeões quando a Competição ainda ia a meio, que já sugeriu também quais deveriam se os Finalistas do EURO 2012 quando o torneio ainda estava a meio, que ano sim e não designa o estádio de Wembley como palco da Final da Liga dos Campeões, que se calou quando a sua França se qualificou para o EURO 2012 e para o Campeonato do Mundo Brasil 2014 com uma preciosa ajuda das equipas de arbitragem, que venceu uma Taça das Taças ao serviço da Juventus e um Europeu de Selecções com a preciosa ajuda das equipas de arbitragens quando era Jogador não deixa de ser caricato que agora venha tecer este tipo de comentários.

Efectivamente ele há cada coisa…

Pouco mais se tem falado da Ucrânia senão que nos últimos dias tem existido manifestações violentas um pouco por todo o País com especial foco na capital Kiev. O motivo é simples: os Ucranianos querem uma maior aproximação ao espaço Europeu em detrimento das boas relações com Moscovo.

Os mais desatentos dirão que a este Povo do Leste apenas lhe interessa os fundos comunitários que darão o empurrão final para que a Ucrânia saia do marasmo em que está “atolada” há muitos anos, mas a coisa não é bem assim. Assim como não é estranho o silêncio das Instituições Europeias sobre os mais recentes acontecimentos nas terras de Chernobyl. Vamos por partes.

A Ucrânia foi sempre vista pelos Russos como uma colónia onde habita a mão-de-obra que faz os trabalhos que mais ninguém quer fazer. Os Russos sempre acharam que os Ucranianos são um Povo de preguiçosos. Estas teses foram um dos Mandamentos da antiga União Soviética que recorria aos Ucranianos para todo o tipo de trabalho sujo. Por exemplo; quando Estaline teve a brilhante ideia de invadir a Finlândia por uma questão de defesa (?), o contingente de soldados Soviéticos era composto quase na totalidade por Ucranianos, soldados estes que foram massacrados na gélida Finlândia. Escusado será dizer o que Estaline fez na Ucrânia durante a 2.º Guerra Mundial… E depois ainda tivemos Chernobyl.

Em resumo, a Ucrânia tem razões históricas mais que suficientes para voltar costas a Moscovo e afrontar a Rússia com uma aproximação ao Ocidente.

Contudo o Ocidente aqui representado pela União Europeia também não parece muito interessado em anexar mais um membro ao seu Clube. Isto porque a Ucrânia não é a Croácia, Bulgária, Roménia, Eslovénia, Eslováquia e Republica Checa. A Ucrânia tem tudo para poder ser uma das maiores potências Europeias e Mundiais sem ter de pedir licença a ninguém dado que recursos naturais não lhe faltam e extensão territorial também não.

A Sra. D. Europa (entenda-se Alemanha) não tem nenhum interesse em que venha agora a Ucrânia fazer-lhe sombra. Para mais com toda a certeza que a Alemanha não vai montar as suas fábricas de automóveis e de medicamentos a baixo custo em solo Ucraniano porque por lá a mão-de-obra é altamente qualificada. Convêm recordar que uma das melhores Universidades de Física Nuclear está sediada na Ucrânia.

Naturalmente que eu sou a favor de que a vontade do Povo se sobreponha à vontade dos Governantes. Se os Ucranianos querem que o seu País celebre um acordo comercial com Bruxelas e não com Moscovo, então que se celebre o dito acordo mas convêm não esquecer que cá pela Europa a “patroa” não está muito interessada no assunto. Resta-lhes Moscovo, mas depois é o que se vê…