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Nunca me farto de bater na mesma tecla. A União Europeia tem de tomar medidas para que os seus Estados membros deixem de ser atacados com regularidade pela pirataria do século XXI.
Não haja a mais pequena dúvida de que as agências de rating levam a cabo ataques estratégicos que agradam aos seus clientes, clientes estes que pagam a peso de ouro os aconselhamentos que estas vão dando sobre os mercados. Para mais muitos destes clientes são também avaliados por estas mesmas agências.
O despudor de quem avalia o rating das dívidas públicas dos Países da União Europeia e da Zona EURO já não conhece limites e neste momento temos Países como Portugal que são obrigados a ter de escolher entre mais austeridade ou mais austeridade senão lá se vai o rating.
É uma vergonha um País ser obrigado pelos “mercados” a ter de optar entre a morte lenta da sua população ou recuperação desta apostando em políticas menos severas que aumentem o emprego e o investimento.
De que espera a União para fazer algo quanto a isto? Os órgãos Europeus são muito rápidos a tomar medidas protecionistas no que aos produtos Chineses e outros tantos diz respeito, mas no quanto à pirataria Norte Americana dos ratings nada se faz nem se deixa fazer. Neste momento a UE parece um barco á vela. Se o vento dos “mercados” sopra a favor é tudo maravilhas mas quando este não sopra é o marasmo total enquanto a sua tripulação vai sofrendo muito lentamente.
Depois ainda querem que acreditemos na Europa e nas suas instituições. Tristemente não me sinto um cidadão Europeu até porque este tal “Estado Federado da Europa” nada faz por mim ao contrário de uns certos privilegiados da Baviera que ainda tem a distinta lata de dizer que nunca estiveram tão bem como agora.