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Toda a gente viu o que se fez recentemente na Síria. O acto foi cobarde e merece a reprovação de todos sem excepção. Gasear civis é algo que não deve ser tolerado seja de que maneira for.
Existem provas irrefutáveis de que as armas químicas foram usadas no conflito Sírio. Resta agora saber quem foi o autor de tão cobarde e melindrosa proeza. Ambos os lados do conflito acusam-se mutuamente deste crime horrendo e prosseguem as investigações da ONU no terreno para se tentar descobrir quem foi o assassino de gente inocente.
Na Guerra Civil Síria ambos os lados têm recorrido à imoralidade para fazer valer a sua facção. O Regime de Bashar al-Assad chegou a matar a sangue frio Rebeldes tendo depois atirado os seus corpos ao rio para que todos vejam o que acontece a quem está contra Damasco. Por seu turno os Reveldes recorrem à ajuda de organizações como a Al qaeda para fazerem valer os seus argumentos no teatro de operações.
Não é portanto nenhum disparate afirmar que tanto um lado como o outro poderia muito bem ter recorrido ao uso de armas químicas para fazer pender a balança da guerra para o seu lado.
Fica então aqui a pergunta: Porque tanta pressa da parte dos Estados Unidos/Inglaterra/França/Turquia em intervir militarmente contra Bashar al-Assad sem que se tenha apurado se foi o seu exército que levou a cabo tão cobarde e brutal ataque?
A resposta é simples: Petróleo!
Já há muito que é conhecida a intenção dos USA e da UE em construir um oleoduto/gasoduto que atravessa a Turquia até às entradas do mar Negro. E para mais a Síria está localizada num local estratégico no Médio Oriente e uma vez do lado do Ocidente pode muito bem isolar economicamente o Irão, Rússia e China.
E não me venham cá com a treta de que é tudo para ajudar a População Síria até porque no Egipto a população foi, e é, brutalizada constantemente e inclusive uma Jornalista Norte-americana foi violada em directo nas TVs e o máximo que recebeu foi uma palmadinha nas costas e o habitual shit happens. Intervenção militar “vai no batalha” como se diz no Porto.